Recebeu o nome de Operação Alquila a investigação iniciada no ano passado pela Delegacia de Polícia Fazendária do Rio sobre fraudes para burlar o recolhimento do ICMS praticadas por distribuidoras que gravitam em torno da Refinaria de Manguinhos. Fiscais da secretaria estadual de fazenda estimam um prejuízo anual de R$ 162 milhões com as fraudes. O deputado Eduardo Cunha é suspeito de remover os obstáculos aos negócios do grupo. Conversas gravadas entre o empresário Ricardo Magro- acusado de chefiar uma quadrilha de sonegadores de tributos na área de combustíveis- e o parlamentar mostram que este último se prontificou a encontrar uma solução para o problema entre Manguinhos e o grupo Braskem, que teria suspendido a venda de gasolina do tipo A para a refinaria.
Aqui em Búzios o deputado foi apoiado pelo vereador Felipe Lopes. O que o vereador tem a dizer aos eleitores que votaram no candidato a seu pedido?
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Como você considera a atuação da ASFAB no município de Búzios?
Bom | | 35,56% |
Regular | | 4,44% |
Ruim | | 60,00% |
Se 60% dos votantes consideram ruim a atuação da atual diretoria ela precisa, urgentemente, fazer mudanças radicais nos rumos dados à entidade. Com a palavra o presidente Osmane e a diretoria.
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Como toda segunda-feira comentamos as notícias dos dois jornais semanais de Búzios, O Perú Molhado (OPM) e o Jornal Primeira Hora (JPH). Em duas denúncias, uma em cada jornal, o alvo é o vereador Lorram.
1) O OPM acusa o vereador de ser o padrinho político do supervisor fantasma, Luizão, que deveria trabalhar na secretaria de ordem pública onde está lotado.
2) O JPH informa que o vereador aprontou um 'barraco' na licitação do estacionamento, inconformado pelo fato do edital ter sido impugnado. O vereador Lorram, ainda segundo o jornal, "insuflado" pelo empresário Fábio Escobar- dono da única empresa na disputa-, teria "alterado o tom de voz" usando e abusando do "pronome nós".
Se as acusações são infundadas, o vereador deveria pedir espaço nos respectivos jornais para esclarecer as coisas. Se quiser, nosso espaço está à disposição. Caso contrário, quem cala consente.