Sexta-feira, 07.01.11
A foto ao lado foi extraída do BO 468, de 05/01/2011. Resultado de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o MPF (Ministério Publico Federal), o governo construiu novos quiosques padronizados no Canto Esquerdo de Geribá. Os antigos comerciantes da praia- em número de sete (ver foto)- foram contemplados com o termo de permissão de uso. Mas não é que o governo, aproveitando o embalo da obra, em vez de construir sete, construiu um a mais. Quem será o oitavo passageiro? Dizem as más línguas que este quiosque foi colocado na mesa de negociação para a eleição da presidência da câmara. Mas a coisa desandou, Mirinho perdeu a eleição e o quiosque ficou sem dono. Ainda.
O MPF precisa fazer alguma coisa porque o TAC não foi cumprido pelo governo. Sete é sete e não oito. E o G-5, estranhamente, aprovou esse quiosque a mais. Será que o oitavo passageiro virá no ônibus espacial do G-5, para destruí-lo? Vamos aguardar o "Alien - o 8º Passageiro 2".
Ver:
"Apareceu o Alien- o 8º Passageiro"Comentários:
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Quinta-feira, 06.01.11
Um transatlântico incomoda muito a gente.
Dois transatlânticos incomodam muito mais.
Três transatlânticos incomodam muito a gente.
Quatro transatlânticos incomodam muito mais.
Dia 30 de dezembro de 2010 Búzios recebeu quatro navios de uma só vez em um único píer, o Porto Veleiro. Segundo Sandro Peixoto, testemunha ocular, “foi um pandemônio” (OPM, 30/12/2010). De acordo com o proprietário do Porto, senhor Cadu Bueno, essas paradas já estavam previstas no contrato que assinou com a empresa responsável pelos navios.
Assim que assumiu o governo, o senhor Mirinho Braga em entrevista à Revista Cidade, em janeiro de 2009, afirmou: “Eu acho que o governo permite ou não permite as coisas. Nós não podemos admitir a chegada de três transatlânticos ao mesmo tempo. Os navios são importantes para o comércio do Centro sim... Mas nós temos que ter regras. A primeira delas é dizer que três transatlânticos na orla Bardot, no mesmo dia, na mesma hora, não pode. Não vamos permitir, porque não cabe.”
Quem manda na cidade? Se o prefeito diz que não pode três navios, como é que o senhor Cadu assina contrato prevendo quatro?
Parece que quem manda no mar de Búzios é o senhor Cadu Bueno. Além de por no mar quantos navios quiser, até hoje- 4 meses após a paralisação da obra de expansão de seu cais- “o paliteiro de tubos cravados no solo de Búzios”, segundo as palavras do secretário Ruy Borba, continua lá, mesmo que o prefeito tenha exigido à época que “fossem de imediato retirados os tubos cravados no fundo do mar, até mesmo para não colocar em risco a segurança no local” (JPH, 10/09/2010). A exigência do prefeito entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
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Quarta-feira, 05.01.11
INAUGURAÇÃO DO ESPAÇO CULTURAL TOM DE BÚZIOS
A Região dos Lagos ganha uma nova opção de lazer de arte e cultura, é o ESPAÇO CULTURAL TOM DE BÚZIOS. Localizado num endereço bem sugestivo para os amantes da boa música, RUA TOM JOBIM, N. 57 - MANGUINHOS. O local oferece uma galeria de arte, bar, hospedagem ( se voce beber fique por lá mesmo, não dirija ! ) e um grande espaço ao ar livre para eventos como teatro, desfiles de moda e festas.
O ESPAÇO CULTURAL TOM DE BÚZIOS será inaugurado no dia 29 de dezembro de 2010, quarta-feira, às 21 h, com algumas surpresas musicais e teatrais, e uma exposição coletiva com os artistas plásticos:
Adriana Di Macedo-
Adriana Nataloni -
Dora Portugal
Dyandreia Portugal
Fessal
Isabela do Valle
Jorge Cerqueira
Jurandyr
Lu Quadros
Marcos homem
Mauro Guedes
Nena Mello
Roberto Pessoa
Tiita
Valéria Vasconcellos -
Os proprietários são dois artistas já bem conhecidos em Cabo Frio, onde moravam: Eveline do Valle, fonoaudióloga e professora de canto e Mauro Guedes, ator, músico e artista plástico. O Espaço também está à disposição para quem quizer organizar cursos. A partir de março já irão acontecer aulas de canto e de desenho.
Contamos com a presença de todos e tragam seus amigos para uma noite agradável cercada de arte e beleza.
RUA TOM JOBIM, 57 - MANGUINHOS - BÚZIOS. É fácil chegar aqui. Entrando em Búzios passar pelo pórtico, fazer o retorno em frente a POLÍCIA MILITAR e entrar na primeira à direita, rua do posto ESSO. O Espaço Cultural Tom de Búzios, fica a 50 metros do posto. Saindo de Búzios é só entrar na rua do posto.
Abraços a todos,
Eveline e Mauro.
Quem quiser mais informações é só ligar para (22) 26230169 e (22) 99113361 e falar com Eveline ou Mauro.
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Terça-feira, 04.01.11
O autor da obra é conhecido como "Teco" e pode ser encontrado próximo ao "Castelo" ou na Praça Santos Dumont.
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Terça-feira, 04.01.11
Senhor prefeito, estes são os trabalhadores de Búzios. Se o senhor não os conhece, o blog faz o favor de apresentá-los. Eu sei que é dificil para o senhor encontrar-se com trabalhadores no dia a dia, porque na prefeitura tem muita gente, mas trabalhador mesmo tem poucos.
Primeiro dia útil do ano, por volta das 6 (seis) da tarde/noite, começava a cair os primeiros pingos de chuva. Se o senhor andasse de ônibus/van de vez em quando, saberia que o abrigo que se vê na foto não protege nem 10 (dez) pessoas. E é uma raridade ponto de ônibus com abrigo, sabia disso, prefeito?
À espera do transporte, acomodados de qualquer jeito- não se faz isso com chefes/chefas de família- , como o senhor pode ver, tem mais de 100 (cem) pessoas. A fila vai do Só Ofertas até o Cajaíba. O senhor sabe quanto tempo se espera uma van ou ônibus na hora do rush? Faça uma experiência: largue um pouco os puxa-sacos da prefeitura e vá pra lá. Mas vá com calma, pois a espera pode chegar a mais de 2 (duas) horas. Já imaginou o que é isso depois de um dia cansativo de trabalho? Isso acontece porque os ônibus/vans passam lotados. Isso acontece porque a prefeitura- o senhor- não fiscaliza as empresas/cooperativas de transporte, que fazem o que querem na cidade. A cidade tem prefeito, prefeito? Cadê a licitação, prefeito?
Ver:
"Licitação de transporte publico 1"Ver:
"A Via Crucis Judicial da Licitação do Transporte Público de Armação dos Búzios"
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Terça-feira, 04.01.11
Ano novo, vida nova. Não é que o governo, através da secretaria de serviços públicos, tampou os buracos da Marina ( ver post "Desgoverno II") com uma mistura de areia e pedra! Parece brincadeira, mas a coisa é séria. Cadê a empresa que cuida das vias pavimentadas- a Construtora Zadar Ltda? Ela ganha R$ 593.717,34 por ano para que? Alô vereadores, alô Ministério Público. O que eles estão fazendo com mais de meio milhão de reais do meu, do teu, do nosso dinheiro?
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Domingo, 02.01.11
Temos duas leis que disciplinam a realização de festas na cidade. A lei 593, de 28/05/2007, de autoria do vereador Messias, que trata especificamente de “Festas Rave” e a lei 458, de 11/11/2004, de autoria do vereador Henrique Gomes, que se refere à realização de shows, espetáculos e eventos privados nas praias e em suas orlas. Duas grandes aberrações!
A lei 593 foi feita com endereço certo: Festa Rave. O que por si só já é inconstitucional. Se a constituição federal garante a liberdade de reunião, manifestação e expressão, nenhuma lei pode proibir que a manifestação cultural Rave, ou qualquer outra, como por exemplo, Funk, seja proibida. Recentemente, deputados (Paulo Melo entre eles) da ALERJ que haviam criado uma lei proibindo o FUNK no Rio de Janeiro, reconheceram seus erros e voltaram atrás, revogando a lei. A lei do vereador Messias merece o mesmo destino. Uma coisa é obrigar que se cumpram os critérios (que já existem) para a realização das festas, visando não perturbar o sossego das pessoas, outra coisa é simplesmente proibir.
A lei do vereador evangélico Messias, feita com o pretexto de regulamentar tais eventos (“Festas Rave”), na verdade foi concebida com a intenção de não se permitir que tais festas acontecessem em nossa cidade. Na época, o vereador as qualificou como coisa do demônio. É, ainda tem gente que acredita nele. Como evangélico e legislador, retrocedendo até a Idade Média, resolveu criar uma legislação das trevas para incinerá-las em praça pública.
Ainda bem que estamos na democracia. Como dizia o grande Millor Fernandes, ser democrata é defender o direito de um vascaíno torcer pelo seu time no meio da torcida do flamengo. E vice-versa. Não gosto de Rave, nunca fui a uma, prefiro MPB, mas defendo o direito de que quem goste delas participe.
No seu artigo 5º, parágrafo II, o legislador evangélico chega ao absurdo de estabelecer que eventos ao ar livre em estabelecimentos particulares não podem ser realizados em ZCVS, ZR, ZUT ou ZEE. De todas as zonas em que a cidade foi dividida pela nossa Lei do Uso do Solo, só restaram as zonas ZOC, ZC e ZE, onde as Raves poderiam ser realizadas e, mesmo assim, a um raio de três quilômetros de área predominantemente residencial. Ou seja, as Raves só poderão ser realizadas lá em... Cabo Frio. Ou no mar. Por falar em mar, já foram feitas algumas em transatlânticos. O vereador poderia incluir mais um parágrafo para proibi-las também em alto-mar. Para matar de vez a possibilidade de realização de qualquer festa do gênero, sabedor que elas duravam quase o dia inteiro, o obscurantismo do vereador o fez se arvorar no direito de estipular o horário máximo de duração delas: 8 (oito) horas (artigo 6º, parágrafo 1º).
Bem que se poderia aplicar o parágrafo VI do artigo 5 da lei do vereador evangélico aos eventos de final de ano do Pachá, Fishbone, Privilége, Insólito e do Breezes (show do Asa de Águia): “o estabelecimento deverá possuir estacionamento, de maneira que não atrapalhe o fluxo de veículos nas vias públicas próximas ao local onde está situado”. Mas parece que estas empresas estão imunes às leis da cidade.
A lei 458, de 11/11/2004, de autoria do vereador Henrique Gomes, foi feita, depois que MIrinho perdeu a eleição de 2004, para impedir que se realizassem eventos nas praias, frutos de uma parceria do novo governo com uma grande empresa de telecomunicações. Ou seja, a lei foi feita como pura represália ao governo recém eleito pelo povo.
Diz ela em seu artigo primeiro que “fica estabelecida a proibição da realização de shows, espetáculos e eventos privados nas praias e em suas orlas, no Município de Armação dos Búzios”. Com isso, os eventos citados acima, também não poderiam ter sido realizados. O governo que os autorizou portanto prevaricou.
Se justificava a criação da lei com o objetivo de preservar a vegetação nativa. Mas seriam permitidos eventos que “não tenham fins lucrativos; não realizem propaganda de empresas privadas; sejam organizados diretamente pelo Poder Público Municipal; tenham caráter religioso”. Talvez, neste último caso, os fiéis flutuassem sobre a vegetação em um transe místico.
EM TEMPO: nada tenho contra a opção religiosa de ninguém. Agora, tenho tudo contra o obscurantismo, principalmente aquele que se fundamenta na religião. Ele já causou muito estrago para a humanidade.
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Sábado, 01.01.11
O G-5 propôs várias emendas ao orçamento de 2011 nas rubricas da limpeza pública da cidade:
1) Coleta do lixo - foram retirados R$ 2.000.000,00 dos R$ 4.503.000,00 previstos pelo governo.
2) Operações com caçamba - foram retirados R$ 200.000,00 dos R$ 480.000,00 previstos.
3) Roçada, capina, e varrição - foram retirados R$ 2.000.000,00 dos R$ 4.675.000,00 previstos.
4) Praias limpas - foram retirados R$ 300.000,00 dos R$ 1.336.000,00 previstos.
5) Destinação do lixo - foram retirados R$ 400.000,00 dos R$ 1.440.000,00 previstos.
Dos R$ 12.434.000,00 previstos inicialmente pelo governo para a limpeza pública em 2011 os vereadores retiraram R$ 4.900.000,00, deixando R$ 7.534.000,00. Este é o valor que o governo poderá gastar com os serviços terceirizados de limpeza neste ano. Se este valor paga os serviços, aqueles R$ 4.900.000,00 que foram suprimidos eram valores superfaturados. E agora prefeito? Ou assume que superfaturava o lixo ou veta as emendas feitas?
Ver:
"O orçamento de 2010"295
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