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Quarta-feira, 16.02.11

O Exterminador de Lagoas ? 2

Lagoa, ou ex-Lagoa da Usina (crédito para Sandro Peixoto). Foto tirada ontem (dia 15/02/11).

Lagoa da Ferradura abandonada. O deck feito no governo anterior sendo tomado pelo mato. Realizações da gestão passada não merecem ser cuidadas? É muito pobreza de espírito.


Lagoa de Geribá. Construções e mais construções em seu entorno.
O Parque Lagoa de Geribá prometido pelo prefeito Mirinho em sua gestão passada não foi feito porque talvez "fosse um pesadelo para alguns de seus parentes e amigos, tendo que desapropriá-los de suas terras em volta da Lagoa" (Felipe Lopes, Buziano).
"Vi dois terços de uma Lagoa ser aterrada bem próxima da minha casa" (Sérgio Nogueira Lopes, embaixador da UNICEF, Buziano).


1 comentários:

reynaldo disse...
É aquela velha história: gasta-se dinheiro acabando com uma lagoa natural e depois gasta-se dinheiro criando uma lagoa artificial. Não vou estranhar se no futuro a prefeitura não venha a criar piscinões artificiais como os de Ramos e o de São Gonçalo.
Cadê os ambientalistas, a FEEMA e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente?
A intervenção de obras da prefeitura está matando as lagoas e niguém faz nada. Não existe MP Estadual p/ intervir contra esta completa incompetência?
Sorte povo de Búzios.

É um absurdo.

347

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por ipbuzios às 21:19

Quarta-feira, 16.02.11

Juiz que deu voz de prisão a agente da Lei Seca discutiu com policial em 2009

Publicada em 15/02/2011 às 23h38m
Ronaldo Braga
RIO - Envolvido numa confusão, na madrugada de domingo, ao ser parado numa Operação Lei Seca na Lagoa , o juiz João Carlos de Souza Correa, titular da 1ª Vara de Búzios, já teve outro problema no trânsito. Em julho de 2009, o magistrado bateu boca com um policial rodoviário federal em Rio Bonito. O problema aconteceu depois que seu motorista passou por um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de madrugada. Além da velocidade do veículo, chamou a atenção dos agentes um giroflex azul (luz de emergência giratória, usada por carros da polícia, por exemplo) no teto. A legislação não prevê a cor azul para o dispositivo. O magistrado não quis dar entrevista ontem.
No domingo passado, João Carlos dirigia um Land Rover sem placa e estava sem a carteira de habilitação. Mas acabou dando ordem de prisão, alegando desacato, a uma agente de trânsito.
Em 2009, o policial rodoviário Anderson Caldeira participou da abordagem do juiz.
- Quando paramos o carro, o motorista desceu armado e o juiz saiu logo depois, também armado. Tentei explicar o que estabelece o Código de Trânsito Brasileiro: que os veículos de polícia e as ambulâncias usem o dispositivo (giroflex) na cor vermelha, enquanto os de prestação de serviço o utilizem na cor amarelo âmbar - contou o agente.
Segundo o policial rodoviário, logo que desceu do veículo, o magistrado, aos berros, disse que era juiz de direito:
- Ele relutou muito em se identificar e em nenhum momento parou de gritar e me ameaçar, dizendo que me colocaria na rua, que a minha carreira no serviço publico estava acabada etc.
De acordo com Anderson, o caso acabou na 119ª DP (Rio Bonito) e o delegado aceitou registrar queixa contra o policial rodoviário, por desacato e exposição a perigo.
- O desacato é o crime cometido contra um servidor público no exercício de suas funções. Mas, eu que sou servidor público, também estava no exercício de minhas funções. E o perigo aconteceu, segundo o juiz, porque eu estava com minha arma em punho, numa posição de segurança. Parece que ele gosta de ameaçar e constranger as pessoas que tentam garantir a paz social. Aconteceu comigo e com a agente da Lei Seca - disse o policial, acrescentando que responde a uma sindicância na corregedoria da Polícia Rodoviária Federal por causa de denúncia formalizada pelo juiz.
Magistrado é investigado desde 2010
Desde 2010, o juiz João Carlos de Souza Correa é investigado pela corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por causa de uma série de decisões polêmicas tomadas em processos sobre disputas fundiárias em Búzios. Em fevereiro do ano passado, três magistrados da corregedoria estiveram na cidade, acompanhados por outros dois da corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), e recolheram peças de 17 processos. As investigações correm em sigilo no CNJ.
João Carlos foi alvo, na época, de duas denúncias por conduta indevida. Uma delas, por supostamente favorecer um advogado que alegava ser o dono de uma área de mais de cinco milhões de metros quadrados em Tucuns, área nobre de Búzios.

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por ipbuzios às 10:23


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