Segunda-feira, 13.06.11
No caso seriam dois hotéis, como consta do relatório da FEEMA de 2007 publicado na edição impressa da revista CIDADE ONLINE (www.revistacidade.com.br)
de agosto de 2007. Consta no relatório:
“O reposicionamento do Hotel Boutique 1, situado na ZCVS, com a preservação da área de duna de 5.536,00m2; - A alteração na distribuição dos Bangalôs do Hotel Boutique 2, com a preservação da área de duna de 21.100,00m2; - O reposicionamento dos lotes e dos buracos de golfe do Loteamento do Golfe, com a preservação da área úmida brejosa de 65.000,00m2”.
O e-mail enviado por este colunista foi: “Boutique Hotels Group. I am a columnist for the online magazine CIDADE (www.revistacidade.com.br) published in the city of Cabo Frio, state of Rio de Janeiro, Brazil, There is information that two Boutique Hotels will be built in the area known as “Reserva do Peró”, city of Cabo Frio. Would you confirm this? Thank you”. Tradução: “Sou colunista da revista CIDADE ONLIEN (www.revistacidade.com.br) publicada na cidade de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Há informação de que dois hotéis Boutique serão construídos na área conhecida como “Reserva do Peró”, cidade de Cabo Frio. Confirmam isso? Obrigado”.
A resposta recebida em 13/06/2011 é:
“De: Bill Howell [mailto:bhowell@howellny.com]
Enviada em: domingo, 12 de junho de 2011 13:20
Para: 'C Ernesto S Lindgren '
Assunto: RE: New hotel in Cabo Frio, Brazil
We are not involved nor are we aware of any boutique hotels being built in that region. We are aware that a person by the name of John Sears has been fraudulently using our company name for personal gain. Best regards”
Tradução: “Não estamos envolvidos nem temos conhecimento de qualquer Boutique Hotel nessa região. Temos conhecimento de que uma pessoa de nome John Sears tem fraudulentamente usado o nome de nossa empresa para ganho pessoal. Cordialmente.”
A resposta do Sr. Bill Howell deixa claro de que um estelionatário de nome John Sears vem usando o nome do Grupo Boutique. Pergunta-se: com que tipo de gente a turma que propôs o Projeto da Reserva do Peró se envolveu?
Dos seis hotéis citados no relatório da FEEMA, Sheraton, Boutique 1 e Bangalô Boutique 2 são invenções. Restam Hotel Bangalô Bora-Bora e Hotel Bangalô Moorea. O Club Med Brasil deverá informar até o final de julho, detalhes sobre o resort e o nome da construtora que o construirá, já tendo, inclusive, a licença para fazê-lo.
Ernesto Lindgren
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Segunda-feira, 13.06.11
Ao compararmos o percentual de pessoas que tinham rendimento até 1(um) salário mínimo no Censo de 2000 com o Censo de 2010, chegamos à conclusão que estamos andando pra trás. Em vez de diminuir- indicando uma melhora no padrão de vida da população- esse percentual aumentou, depois de 10 anos de governos desastrosos/e/ou/corruptos que assolam a nossa Região dos Lagos. Ou seja, temos hoje, proporcionalmente, mais pessoas vivendo com até 1 salário mínimo do que há 10 anos atrás.
1) Arraial do Cabo: passou de 7.927 (33,2%) moradores vivendo com 1 salário mínimo, em 2000, para 14.273 (51,40 %), em 2010.
2) Iguaba Grande: de 5.990 (39,7%) para 11.813 (51,68%).
3) Armação dos Búzios: de 6.207 (34,1%) para 12.915 (46,90%).
4) São Pedro da Aldeia: de 28.894 (45,7%) para 49.005 (55,68%).
5) Araruama: de 40.821 (49,3%) para 65.256 (58,25%).
6) Cabo Frio: de 55.423 (43,7%) para 96.704 (51,93%).
7) Rio das Ostras: 14.593 (40,7%) para 43.857 (41,47%).
Fonte:
"ibge"Estes dados são prova inconteste de que os governos existentes na nossa Região dos Lagos são incompetentes, ineficientes e nocivos para a maioria da população. Algum dia, alguém vai ter que pagar por isso. Provam também que só beneficiam uma minoria bem reduzida. Se é assim, por que continuar com eles?
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Segunda-feira, 13.06.11
A resposta à consulta feita por este colunista é definitiva e não há possibilidade de ocorrer exumação. Abaixo está a tradução do e-mail recebido:
“Caro Sr. Lindgren. Obrigado pelo contato com o Sheraton sobre a cidade de Cabo Frio. Espero que este e-mail o encontre bem. No momento não há projeto listado para esta cidade. Atenciosamente. Kathryn Defee, Especialista do Departamento de E-Communications, Starwood Hotels & Resorts Worldwide”.
Quanto ao Club Med recebemos os seguintes e-mails:
1) “Gostaria de esclarecer que em nenhum momento a sede do Club Med, em Paris, desistiu do empreendimento do Club Med na praia do Peró, em Cabo Frio. A reunião à qual o senhor se refere não informa sobre isso, foi apenas uma reunião sobre outros projetos, não anulando de forma alguma o investimento no Brasil. Outra questão é o investidor: o Club Med não investe diretamente na construção de seus resorts. A empresa sempre procura parceiros locais para a construção e depois entra na parte de administração do village. O mesmo ocorreu nos villages Sinai Bay (Egito) e Yabuli (China) inaugurados no fim do ano passado. O mesmo modelo já está sendo aplicado no village Valmorel (França) com abertura para dezembro 2011. Esse é o modelo de negócio do Club Med. Nada tem a ver com desistências dos projetos. Se o senhor tiver mais alguma dúvida, por favor não hesite em me contatar. Fernanda Romano, Relações Públicas, Club Med Brasil”.
2) “O senhor pode entrar em contato comigo a hora que precisar para esclarecer qualquer ponto. Ainda não podemos divulgar o nome da construtora, apenas quando o contrato for assinado. Quando tudo estiver fechado, eu te envio todos os dados do projeto, combinado? Obrigada pela compreensão, abs. Fernanda Romano, Relações Públicas, Club Med Brasil”.
Aguardemos o final do mês de julho, mas é muito estranho que tenha sido incluído na lista do empreendimento na Reserva do Peró um hotel que o Grupo Sheraton não pretendia nem irá construir.
Ernesto Lindgren
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Segunda-feira, 13.06.11
Desde a emancipação até hoje (1997-2010) tivemos 1,003 BILHÃO de reais de receitas orçamentárias realizadas. Nesta soma não estão incluídos os R$ 162.795.000,00 de receitas previstas no orçamento deste ano de 2011. Como tem muita gente que duvida, apresento abaixo os valores das receitas ano a ano:
1997 - 9,351 milhões de reais; 1998 - 15,537; 1999 - 22,371; 2000 - 31,935
2001 - 42,052; 2002 - 56,276; 2003 - 74,379; 2004 - 75,127; 2005 - 89,302
2006 - 106,114; 2007 - 109,510; 2008 - 130,574; 2009 - 106,259; 2010 - 135,087
Fonte:
"tce.rj"Essas receitas somadas dá
1,003 BILHÃO de reais.
Um município pequeno como Búzios, com 27.560 moradores, com uma arrecadação desse porte, é um município riquissimo. Como então se explica que em nossa cidade existam:
1- 46,90% de pobres, vivendo com até 1 salario mínimo.
2- 2.624 miseráveis, com renda per capita inferior a R$ 140,00.
3- 1.777 casas (19,71%) sem água encanada.
4- 22 casas sem banheiro.
5- 7.351 casas (81,56%) sem tratamento de esgoto.
6- 139 casas sem coleta de lixo.
7- 31 crianças até 10 anos de idade sem registro de nascimento.
8- 147 cortiços.
9- 1.556 analfabetos.
10- 41 crianças ( 24 meninas e 17 meninos), de 10 a 14 anos, responsáveis por lares.
11- 10 casas sem energia elétrica?
Fonte:
"ibge"
A explicação é simples: não tivemos até hoje um governo comprometido com os anseios da maioria da população de Búzios. Os dois prefeitos que escolhemos governaram preocupados com os seus interesses pessoais, com os interesses de suas famílias, de seus amigos, de suas turminhas e financiadores de campanha. Praticamente a metade desse 1,003 BILHÃO de reais, ou seja, 500 MILHÕES, foram gastos com folha de pagamento. A metade desse montante, 250 milhões de reais, foi gasta com funcionário público concursado, mas a outra metade, outros 250 MILHÕES de reais, com portarias e contratos para parentes, cabos eleitorais, amigos, fantasmas, gente incompetente de toda espécie. Para fazer funcionar a máquina pública foram gastos mais 400 MILHÕES de reais em contratos, a maioria deles, para financiadores de campanha e amigos. Sobraram, portanto, 100 MILHÕES de reais (10% do total, que a taxa média de investimento), que foram gastos em investimentos, quase sempre não atendendo às necessidades da população, porque decididos sem a participação dela (orçamento participativo). O resultado desse modo de governar não poderia ser outro: a fabricação de condições miseráveis de existência para parcelas consideráveis da população.
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