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Espaço de discussão dos acontecimentos políticos de Armação dos Búzios



Quinta-feira, 14.07.11

Vereando em Búzios 2

O vereador Messias Carvalho declarou ao JPH que os recursos que utilizou em sua campanha eleitoral vieram do comitê financeiro  do candidato Mirinho Braga (JPH, 22/01/2010). Mas o jornal foi analisar a prestação de contas do prefeito Mirinho Braga e do partido (PDT) e não encontrou nenhuma referência sobre verba de campanha destinada ao candidato Messias. Isso é fato.
Está certo que a maior parte dessas prestações de contas eleitorais são peças de ficção.  Realmente, o comitê fez algumas doações para o candidato, mas a prestação de contas é individualizada. O vereador chegou até a fazer doação para ele mesmo. Deveria se lembrar disso. Segue abaixo a lista completa dos doadores com os respectivos valores (total: R$ 11.384,19):
1) ANDRE GONÇALVES COUTINHO – 360,00
2) DAVID RABELLO SANTANNA RAIBOLT – 170,00 + 600,00
3) DENIS MARQUES FRAZÃO – 1.800,00
4) ELEIÇÃO 2008 DELMIRES DE OLIVEIRA BRAGA – 14,59 + 24,00 + 92,00 + 270,00 + 180,00 + 170,00 + 325,00
5) JUSSARA FRANÇA DOS SANTOS – 900,00
6) LEILIANA DE SOUZA COUTINHO – 500,00 + 250,00
7) LENIRA LUCIA DE CARVALHO MOREIRA – 1.600,00
8) LUCIANA DE CARVALHO MOREIRA – 100,00 + 500,00
9) LUIZ CLAUDIO ERNANDES SALLES – 412,20 + 216,40
10) MARCOS CARVALHO DOS SANTOS  - 300,00
11) MESSIAS CARVALHO DA SILVA – 1.000,00 + 240,00 + 295,00
12) NAVE TERRA EMPRESA JORNALISTICA LTDA ME – 270,00 + 95,00
13) PEDRO PAULO CABRAL DA COSTA – 300,00
14) WOP-RJ COMERCIO DE MATERIAIS ELETRICOS E SERVIÇOS LTDA – 300,00 + 100,00

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por ipbuzios às 22:12

Quinta-feira, 14.07.11

Vereando em Búzios 1

Em depoimento prestado em audiência no processo 0000477-03.2008.8.19.078 em que o prefeito Mirinho Braga pretendia a anulação da resolução 396/06 da Câmara Municipal de Armação dos Búzios que rejeitou as contas de gestão do prefeito no exercício de 2004, o vereador Messias Carvalho declarou em Juízo que indicou pessoas e obteve cargos no governo atual. Segundo o Juiz João Carlos “já se depreende a possível ocorrência de crime político, notadamente de favorecimento pessoal”.  Com base nessa premissa, o Juiz determinou “a extração de cópia do depoimento do vereador... para que seja encaminhada ao Ministério Público com atribuição criminal e com atribuição de Tutela Coletiva desta Comarca, bem como para a Procuradoria Regional Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral em autuação na Primeira Instância, para apuração de responsabilidade, em tese, de ilícito decorrente do que o mesmo relatou naquela oitiva, atinente a benefícios de abuso do poder econômico para campanha eleitoral, busca pela quebra da isonomia do certame, improbidade administrativa  , atentado aos princípios regentes da Administração Pública e à dignidade da justiça” (os grifos são meus).
Na ocasião, o Jornal Primeira Hora tachou essa operação de “toma-lá-dá-cá” e pediu a lista dos nomes do pessoal que confessadamente o vereador disse ter empregado na prefeitura (JPH, 15/01/2010) e o Chefe de Gabinete do prefeito, Jânio Mendes,  se apressou em desmentir que tenha havido qualquer espécie de troca-troca (JPH, 05/02/2010).
Hoje, o JPH- camaleonicamente como seu “ex-dono”- muda de posição e defende o vereador, como se cargos públicos fossem mercadorias expostas em balcão para negociação política e deixa nas entrelinhas que, se ilícito houve, o mesmo também teria sido cometido pela esposa do Juiz, quando parlamentar: “o Juiz João Carlos Correa é casado com uma ex-parlamentar de larga experiência. Pensei que ele tivesse aprendido sobre a genesi (sic) dessas alianças políticas” (Ruy Borba, JPH, 18/06/2011).

Ver: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8887

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por ipbuzios às 21:24

Quinta-feira, 14.07.11

Descontrole urbano e planejamento

"A Cidade ficou refém de um conceito de planejamento, confundido com ‘fazejamento’ (como, aliás, escreve um leitor hoje na seção teclado do Leitor). O planejamento se limitou a expedir licenças de obras, muitas ao arrepio da lei, num ritmo de sofreguidão, porque os interesses particulares de quem autorizava as licenças, se confundia com a privada. Era mais um planejamento patrimonial que planejamento do controle urbano." ("última" coluna Observatório de Ruy Borba, Jornal Primeira Hora, 30/12/2008).

O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa! Um dia, como o banco, a casa cai.

Ver: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8887

Comentários:

Flor disse...
Ora Luiz, ninguem tinha nascido quando o banco quebrou.
Essa foi entregação geral...
Mas voltando a matéria, ele escrevia bem, né?? pena que o poder inverteu-se e ele seguiu o roteiro existente e nada criativo.
O caminho do mal é tão forte que poucos escapam!

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por ipbuzios às 02:57


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