A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar.
A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.
Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “ estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro.
A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial.
Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.
Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos.
De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.
A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília.
É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.
No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada.
Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende.
Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.
A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”.
Brasília, 12 de agosto de 2011
Bolivar Steinmetz
Vice-presidente, no exercício da presidência
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Recebi este banner de uma amiga radical. Confesso que dá vontade de aderir à campanha em todos os níveis- municipal, estadual e federal- mas seria uma injustiça com, mais ou menos, os 5% de bons deputados federais(Molon do PT, por exemplo) e senadores. Também com outros tantos deputados estaduais(Freixo do PSOL, por exemplo). A nível municipal quase aderi à campanha em todos os municípios da Região dos Lagos. Para o executivo, com certeza: defendo que não se reeleja nenhum prefeito da Região dos Lagos. Para vereador, por causa das exceções, ainda não aderi à campanha, mas confesso falta pouco porque as exceções estão ficando cada vez mais raras.
O incansável professor Sena (sem ajuda nenhuma da prefeitura, viu vereador) manda avisar que o novo curso (dos milhares que ele já deu) de Projeto de Tubulação de Plataformas e Refinarias da Petrobrás terá início no dia 03/09/2011 no Colégio Estadual João de Oliveira Botas (CEJOB). As aulas serão dadas aos sábados, de 9.30 às 12.30 hs.
O mestre avisa que tentará formar uma turma com 20 alunos bons, incluindo 5 de Casimiro de Abreu e 5 de Cabo Frio (é mais provável que as prefeituras de lá dêem alguma ajuda de custo do que a daqui).
Obs 1: para fazer o curso, o aluno tem que ter o Ensino Médio completo ou estar cursando o terceiro ano, com boas notas, principalmente, em Matemática e Fisica.
Obs 2: este ano não serão aceitos estudantes turistas ou curiosos.
Meus amigos buzianos, uma das principais formas de se avançar com a democracia, hoje, consistem em lutar por uma qualidade de vida, o que já vem ocorrendo com as associações que lutam por seus direitos, com as organizações de moradores, que reivindicam certas melhorias para sua cidade ou lutam contra qualquer tipo de degradação ao meio ambiente. Além disso, eles estão exigindo e, boa parte conseguindo de seus prefeitos o cumprimento das leis. Aqui em Búzios, antes da nossa emancipação de Cabo Frio, tínhamos um verdadeiro “lixão” que servia como destinação final de todo o lixo daquela cidade, localizado a margem do pântano da malhada, uma área de preservação ambiental. Após, tornarmos município, passamos a tratar a questão com respeito e providenciamos um aterro sanitário, respeitando as leis ambientais e evitando que as pessoas que catavam coisas no lixão da malhada, a adentrasse neste local, evitando contaminação. Veja que a nossa cidade, é uma cidade nova e que herdamos uma carga de problema deixada pela administração de Cabo Frio e essa questão ambiental era a que mais nos preocupava. Coisa que nunca preocupou o este homem sem educação, que chegou a Búzios chamando os buzianos de sujo, que não ama a cidade. Lá na cidade, do sem educação, ele como prefeito, não teve as mesmas preocupações que os buziano tiveram, ao contrário, o sem educação, ao invés de retirar o lixão de Araruama da bacia do rio São João, autorizava caminhões daquela prefeitura, a despejar toneladas de lixo diariamente naquele rio e inclusive o hospitalar, não respeitando aquela área de preservação ambiental. Pelo contrario, o sem educação, poluiu o meio ambiente naquela cidade, contaminado o solo e rios que desagua na lagoa de Araruama. Como o sem educação é um “trator”, passou por cima de todas as leis, inclusive aquela, que poderia lhe penalizar com, um a quatro anos de reclusão, a lei 9.605/98 além de multas. O mesmo sem educação, que chama os buzianos de mal educados que sujam a cidade, realmente é um “trator”, pois até a lei 4.191/03, onde são estabelecidos princípios, procedimentos e critérios referentes à geração acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos no Estado, ele atropelou em função do desrespeito ao meio ambiente, utilizando da sua falta de educação ambiental. Será que são estes os exemplos que o sem educação passou para a população de Araruama? Será que na “boa” educação que ele diz ter transmitido, não constava a educação ambiental, para as atuais e futuras gerações? O sem educação! Não abra a boca para falar de quem você não conhece. Não foi preciso, utilizar suas recomendações e ligar para os moradores de Araruama, para obter tais informações, todas foram adquiridas, na Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Na época do Crime contra o meio ambiente e contra a saúde publica, cometido por “vossa excelência” em Araruama a Comissão era presidida pelo Deputado Carlos Minc do PT, tendo como vice o Deputado Paulo Melo do PMDB, talvez por isso, o criminoso ambiental, saiu impune.
MANOEL EDUARDO DA SILVA
EX-VEREADOR
Meu comentário:
Marreco, não concordo com uma linha que você publicou. Quero deixar claro que o blog está disponível para o pessoal do Chiquinho, incluindo o próprio, para apresentar a sua visão da questão ambiental de Araruama. E qualquer outro assunto que queiram abordar.
Analisar a realidade partindo da dicotomia "nativo" (bom) X "de fora" (mau) quase sempre leva a deformação dela. O maniqueísmo não consegue dar conta da complexidade dos fenômenos sociais.
Dizer que os nossos inhos (nativos=bons) trataram a questão ambiental "com respeito" é resultado desse modo de pensar. Todos sabem, nativos ou não, que Mirinho e Toninho, contribuiram, e muito, para degradar nosso meio ambiente. Todo processo de construção de nosso aterro sanitário é caso de polícia.
Marreco, mais uma vez você nada fala do desgoverno do nativo Mirinho. Será que é somente por que ele é nativo? Sabemos que têm muitos nativos que não gostam de fazer críticas ao governo nativo de plantão para não perderem a chance de conseguir um empreguinho depois. Como não sou maniqueísta não generalizo: acredito não ser este o seu caso. Não poderia generalizar porque conheço muitos não nativos que adotam o mesmo comportamento por empregos futuros: nunca se comprometem.
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