Vejam no vídeo o secretário sabe-tudo-faz-nada todo enrolado para explicar o inexplicável. Não é que esteja faltando realidade, secretário, o problema é que está sobrando muita incompetência.
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Que câmara de vereadores é essa que abre mão do seu direito de investigar? Que câmara de vereadores é essa que vota contra um requerimento da sua própria mesa diretora pedindo informações sobre a construção de um condomínio em desacordo com o que estabelece o Plano Diretor da cidade? Que câmara de vereadores é essa que abre mão de seu poder tornando-se títere do Executivo?
Na sessão de ontem os quatro vereadores da base (a vereadora Joice faltou) de sustentação do desgoverno municipal revelaram, ao vivo e a cores pela TV legislativa, quem são os dignos representantes da especulação imobiliária de Búzios. Alinhados com o governo e o secretário da especulação, nem ao menos deram importância a que as leis que eles mesmos criaram tenham sido rasgadas em prol do lucro fácil da incorporadora imobiliária que constrói o condomínio. Os argumentos usados para justificar o voto contrário ao requerimento são tão frágeis que denotam que os interesses em jogo são bem outros.
O vereador Messias volta com a cantilena de que vota contra porque os requerimentos são políticos. Ora, numa casa política, esperar o quê? Mas também esperar o que de um vereador que votou na Lei 17 sem ler, a pedido do pequeno especulador imobiliário Alexandre Martins, então vereador e hoje vice-prefeito da cidade. Bem sintomático, não? Sua frase “no mais tudo bem?” ficou famosa. Esperar o que de um vereador que tem o cinismo de dizer que o prefeito está correto em chamar os amigos por carta-convite. Mais pragmático que o rei, ainda reforça o posicionamento com a pergunta: queriam que ele convidasse os inimigos?
O vereador Felipe Lopes em sua argumentação contra a aprovação do requerimento disse que anteriormente fora usado, o que não aconteceria agora. Vereador usado? A troco de quê? Foi usado quando votou pela revogação da lei 20? Ou foi usado quando nada fez em relação à construção do condomínio em frente ao shopping 5000, obra realizada pela empreiteira do irmão do prefeito, com base na lei que ajudou a revogar? O secretário prometeu embargá-la, não foi? A obra, vereador, está lá prontinha, como um troféu à sua omissão.
Do vereador Leandro não se poderia esperar outra coisa mesmo tal é o seu alinhamento com o chefe do gabinete de planejamento. É o representante da especulação imobiliária assumido. Melhor que os outros, que tentam disfarçar.
O vereador Lorram, carente de argumentos, desqualifica o denunciante- o jornal O Perú Molhado- com um discurso digno da reacionária TFP (Tradição, Família e Propriedade), e esquece o principal, a denúncia. Perdido, chega a falar em complô para derrubar o secretário de planejamento. Ora bolas, vereador, não é mais fácil o secretário derrubar o prefeito?
O que precisa ficar claro é que todos os governos que tivemos até hoje foram governos da especulação imobiliária, porque ela é uma grande financiadora de campanhas eleitorais na cidade. Búzios não teve até hoje um secretário de planejamento que a especulação imobiliária não quisesse. Grandes proprietários de terras e grandes construtoras financiam campanhas para o executivo, todos sabem. Para o legislativo também, não é vereadores?
Observação: elogiáveis os discursos do vereador-presidente João de Mello Carrilho e Valmir Nobre. O discurso do primeiro deveria entrar para os anais da história do legislativo buziano.
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Pensando grande e nunca PequenenINHO
Dando continuidade ao que comecei na postagem
"Algumas das coisas que Búzios já podia ter feito a uns 15 anos" abordo mais detalhadamente um dos pontos a que me referi então; hoje o a “Internet gratuita”.
Vamos começar com um exemplo clássico: O Município de Quissamã, no norte do Estado do Rio de Janeiro, que oferece a INTERNET BANDA LARGA GRATUITA, VIA WIRELESS, para todos seus moradores. Quissamã é um município também jovem como Búzios e que conta com um histórico de emancipação semelhante. Tem apenas 17.376 habitantes, um pouco menos que Búzios, mas em compensação tem uma área de 715.877 quilômetros quadrados. Búzios tem apenas 69,287 Km. E nunca se pode esquecer que o PIB de Búzios é muito maior. Porque uma iniciativa como essa nunca foi implementada? Com todo o nosso potencial turístico e o fluxo de turistas estrangeiros e nossa proximidade com a capital, ainda não ficou claro a importância da democratização da internet? Quais interesses estão em jogo para se manter tantos na ignorância digital, quando o que deve é alargar essa experiência que trará tantos benefícios educacionais, culturais e sociais aos cidadãos buzianos.
Como administrar a questão da internet gratuita a todos os moradores da cidade? Em quissamã foi implementado o que se chamou de Internet cidadão, mais aqui pode ter o nome que quiserem; internet Brigite Bardot, Internet Mirinho Braga, Internet Rua das Pedras. O que importa é que haja esse projeto e que ele funcione. È sempre bom ressaltar deve ser- porque há plena possibilidade para isso- para todos e nada de fila para escrever nome e esperar sorteios sempre de forma misteriosa privilegiam alguns.
O projeto consiste em: uma conexão feita através de ondas de rádio, onde você acessa a internet banda larga gratuita, sem depender de uma linha telefônica.Através de repetidoras localizadas em pontos estratégicos, o sinal é distribuído aos clientes. Sendo que para obter o acesso, o local deve enxergar uma das torres detransmissão. A qualidade e velocidade de conexão é bem melhor que a conexão via linha telefônica com um modem de 56K.
Características e Vantagens:
* Acesso contínuo e gratuito;
* Não utiliza modem;
* Não utiliza linha telefônica, onde você libera a linha e economiza os pulsos;
* Alta imunidade a ruídos;
* Acesso a todos os serviços que o sistema convencional dispõe.
Deve haver um torre no Centro da Cidade ou em local central – alto de preferência- e outras sub torres espalhadas pelos bairros. Estarão cobertos pelo sinal, as localidades que estiverem até 5Km de uma das repetidoras.
Tipos de Cliente:
* Pessoa Física: O acesso para pessoa física estará vinculado ao endereço residencial do contratante, sendo permitido apenas um cadastro por residência.
* Pessoa Jurídica: Para o acesso empresarial, será instalado a internet via rádio num computador que será o servidor de acesso, e através dele todas as outras estações poderão obter o acesso através de sua rede local.
O que é necessário para o cadastramento:
* Apresentar a nota fiscal do equipamento wireless especificando o endereço físico da placa de rede Wireless, conhecido como endereço MAC. Este endereço é universal,
não existindo em todo o mundo duas placas de rede com o mesmo MAC (Exemplo: A0:00:5E:00:F1:03);
* Informar os dados pessoais do contratante que tem que ser maior de idade. No caso de pessoa jurídica incluir os dados da empresa tipo CNPJ, insc estadual, endereço e telefone comercial) ;
* Apresentar RG, CPF e comprovante de residência;
* Cadastro de conta de acesso e senha para autenticação no serviço
Local de Cadastramento:
Kit do Cliente: ( Como se dá em Quissamâ)
* Placa de Rede Wireless PCI padrão 802.11b ou Access Point padrão 802.11b compatível com equipamentos da Orinoco;
* Cartão PCMCIA Wireless padrão 802.11b compatível com equipamentos da Orinoco (no caso de notebooks);
* Cabo coaxial 50 Ohms RGC-213 com conectores N e Pig Tail (estes cabos são necessários para ligar a antena ao seu computador);
* Antena externa tipo Grade ou Corneta padrão 802.11b (o tipo de antena está diretamente relacionado a distância entre o ponto de acesso e a repetidora).
Obs: Os equipamentos serão adquiridos pelo usuário e DEVEM ser homologados pela Anatel.
Tudos isso pode ser ampliado, pois Búzios pode e deve estar a frente. È sempre bom pensar grande nessas horas e nunca pequenINHO.
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È possivel |
Victor Viana
@ VianaBuzios
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