A Secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, Cristina Braga, esteve no programa da Iva Maria na rádio Estação 104, no dia 25 de novembro, onde denunciou que vereadores estariam fazendo "política barata" na área da assistência social municipal. Não citou nomes mas disse que as ações deles se dão no fornecimento de caixões e cestas básicas.
Afirmou que a prestação de serviços funerários feitos à revelia de sua secretaria foi descoberta quando seu pai esteve internato no Hospital Rodolpho Perisssé. Um vereador ficaria sabendo quando ocorresse algum falecimento no hospital por alguém do plantão. "A gente achava muito estranho" que, mal morria alguém, o vereador "rapidinho estava la".
Quanto às cestas básicas, o vereador (ou vereadores) não vai, mas "manda o seu assessor no carrinho para pegar cesta na secretaria para levar para Dona Maria e Seu José".
Na semana passada, o órgão oficial do governo- Jornal Primeira Hora- fez críticas contundentes à atuação dos vereadores da base governamental na área da saúde. Botou todos no mesmo saco de políticos sujos, só livrando a cara do vereador Messias. Como cínicos, nenhum teve a dignidade de responder ao Pravda municipal. Agora, a secretária faz críticas ao comportamento de alguns vereadores- sem nominá-los- na Assistência Social. Neste caso, sobra fogo tanto amigo como inimigo, porque é difícil achar um vereador no município que não faça assistencialismo.
Surpreendentemente, a secretária tenta desqualificar o vereador que "não procurou estudar". Reconhece que não é uma profissional da área. Mas não reconhece que só é secretária por ser esposa do prefeito. Quer fazer crer que está habilitada para o cargo porque "está há muito tempo na área". Entenda-se: a área a que a secretária se refere é a assistência social. Acontece que a Secretaria agora é de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda. Mesmo na sua área deixa a desejar. Só agora, no finalzinho do governo, e depois de 12 anos de experiência, diz que "vai fazer um trabalho contínuo de visita" para levantar a necessidade de assistência social do município. Sobre a área crucial para o desenvolvimento social da cidade- trabalho e renda- a secretária nada falou. "Enquanto profissional da área de educação" parece não entender nada de políticas públicas de trabalho e renda. Nesta área, até a experiência lhe falta.
Resultado: temos uma secretaria que só cuida da assistência social. Políticas públicas de trabalho e renda, nada. Nem mesmo um balcão de emprego a secretaria cria. Chega a ser desumano deixar milhares de jovens e chefes de famílias desempregados ou subempregados. Parece ser uma política deliberada do prefeito: só assim se pode manter seu curral eleitoral via empregos públicos. Ninguém melhor que sua esposa -nepotismo descarado- para colocar em prática esta política cruel. E a secretária repete a prática nepotista nomeando sua irmã Rita como subsecretária. Não é meigo (créditos para o professor Chicão). Quer trabalho, vai pedir ao prefeito, este é o lema do desgoverno municipal e da secretaria de desenvolvimento social trabalho e renda.
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