O desgoverno que nos desgoverna é incapaz de fazer a manutenção adequada da cidade. Espera que os problemas atinjam dimensões alarmantes para fazer alguma coisa. Só depois que o mato chega a dois metros de altura é que providencia a capina e roçada (o mato na minha rua na Marina está com quase dois metros de altura). Só desentope os bueiros quando as ruas ficam completamente alagadas, com a água da chuva quase invadindo as casas (quase que minha casa foi invadida pela água da chuva em 2009). Parece que o desgoverno só vai fazer reparos na ponte da Marina quando ela desabar.
A estrutura que sustenta a ponte não vai sustentá-la por muito mais tempo porque já apresenta várias rachaduras nas suas vigas enferrujadas (ver foto). A barra de ferro horizontal que restringia a altura dos veículos que poderiam trafegar pela ponte foi derrubada por motoristas que, mesmo com a proibição, insistiam em tentar passar. Se havia a limitação da altura é porque não era seguro que veículos pesados passassem por ela. Sem a limitação, é comum hoje ver mini caminhões pesadíssimos trafegarem tranquilamente pela ponte. As placas indicativas de limitação de altura e velocidade estão pichadas há algum tempo e o desgoverno não faz nada.
A última vez que a ponte passou por reformas foi em 2009. A reforma, que deveria ter sido foi feita pelo desgoverno que nos desgoverna, foi patrocinada pelo empresário Ricardo Valdivia, morador do bairro. Para não cumprir com a sua obrigação o desgoverno inventou aquela história fiada de dívida deixada pelo governo anterior. Hoje, três anos depois, a desculpa esfarrapada não serve mais. Mãos a obra, prefeito, antes que uma tragédia ocorra, com perdas de vida que não têm nada a ver com a sua incompetência! O senhor será o único responsável!
Observação: o estado da ponte é tão precário que até o jornal chapa branca “Primeira Hora” se viu obrigado a fazer uma matéria alarmista sobre o assunto (ver JPH, 17/02/2012).
A vida vai ficando cada vez mais difícil.
Sair de bicicleta é perigo mortal, sair a pé... perigo mortal, passar por ponte desestruturada... perigo mortal... Dia de chuva, é... dia de vento é... filhos nas escolas, é... precisar de hospital, é... confiar nos políticos, é... já exemplifiquei suficientemente para que ninguém vote nessas porcarias nunca mais..