Sábado, 31.03.12
"Vale a pena recordar como o prefeito cassado de Cabo Frio, Marquinho Mendes, grande amigo de Cabral e Paulo Melo, que se mantém no cargo por uma liminar conseguiu o apoio do PT para a sua eleição. Infelizmente essa reportagem só foi ao ar na região de Cabo Frio. Marquinho Mendes, sócio nos negócios sujos de Hugo Cecílio (Boi Bom) oferece dinheiro, cargos, patrocínio de um programa de rádio, além da reforma da casa de um dirigente petista local. E o mais impressionante é que mesmo com a gravação da conversa, como poderão conferir abaixo, não deu em nada." (
"Blog do Garotinho")
Meu comentário:
Antes de mais nada é preciso um pouquinho de história para entender esta gravação. Garotinho se equivoca quando diz que o vídeo mostra como Marquinhos Mendes comprou o apoio do PT. Na verdade, o prefeito de Cabo Frio tentava comprar a parte do PT que apoiava o candidato Alair Corrêa em 2008, pois a outra, liderada pelo falecido Alfredo Barreto, já estava no governo, com secretarias e muitos cargos. O petista que fez a gravação estava muito mais interessado em tirar Marquinhos Mendes da disputa para favorecer o seu candidato Alair Corrêa. Acabou se dando mal porque sua denúncia ao MP não deu em nada. Esse é o MP da Região dos Lagos.
Depois do ocorrido, a outra parte do PT que estava no governo corruptor continuou com os seus cargos como se não tivesse acontecido nada! Com o passar do tempo, muitos "alairistas petistas"- se é que isso seja possível- largaram Alair e foram de mala e cuia para o governo Marquinhos. Esse é o PT de Cabo Frio! Com raras exceções, os PTs da Região dos Lagos se transformaram nisso: partidos da boquinha. Pelos cargos, vale tudo.
Como estamos de novo em um ano eleitoral, negociações políticas como a mostrada no vídeo estão se repetindo em quase todos os municípios vizinhos. Essa é a política imperante na nossa Região dos Lagos.
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Sexta-feira, 30.03.12
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Foto Jornal de Búzios 29/05/2006 |
Como as contas de 2004 do governo Mirinho voltaram a ser o centro das atenções por ter sido colocada em pauta pelo atual presidente da Câmara de vereadores, Joãozinho, e estar trancando a pauta do legislativo buziano devido à recusa dos vereadores da base governista em votá-las, resolvi revisitar o noticiário da época para relembrar a atuação dos atores políticos- prefeito e vereadores. O Jornal de Búzios (JB), em sua edição de 29/05/2006, traz uma página inteira sobre a cobertura feita pela jornalista Flávia Rosas da votação que reprovou as contas tornando Mirinho inelegível por 8 anos. Votaram a favor do parecer contrário do TCE-RJ os vereadores Fernando, Uriel, Francisco, Evandro, Genilson e Flávio. Contra: Messias, Henrique e Alexandre.
O prefeito Mirinho, que depois entrou na justiça com ação para anular a resolução da câmara alegando que não teve direito de defesa, apresentou uma desculpa esfarrapada de que não pode fechar suas contas por falta de luz na prefeitura. De fato, no último dia útil da sua administração ocorreu um blecaute na cidade, mas tal fato não pode justificar um rombo de mais de 4 milhões de reais no caixa, um déficit orçamentário de mais de 14 milhões e o uso dos royalties para pagar funcionários. Deu outra desculpa mais razoável quando alegou que o município sofreu uma diminuição significativa na arrecadação em função da queda no repasse dos royalties e na receita proveniente do ICMS do petróleo. Mas a garfada dada pela governadora Rosinha Garotinho nas receitas de Búzios também ocorreu em outros municípios da Região dos Lagos e todos eles foram, gradativamente, ao longo do ano, se adaptando à nova realidade financeira. Nenhum deles teve problemas por isso. No final, com esses argumentos só conseguiu convencer o juiz de Búzios que lhe concedeu uma liminar para poder disputar a eleição de 2008. No julgamento do mérito o próprio juiz reconsiderou sua decisão anterior.
O vereador Flávio Machado- um dos vereadores que votaram a favor do parecer contrário do TCE-RJ- denunciou, no dia da votação, que o ex-prefeito queria conquistar o seu voto com propina. Mirinho prometera entrar com uma ação contra o vereador, mas nada fez. Ao jornal falou o seguinte:
"Estou com a gravação aqui no meu bolso. Quem entende de propina é o Flávio Machado. Tenho a certeza absoluta que ele entende muito de nepotismo, entende de tudo quanto é coisa errada. Não estive com o Flávio Machado, em nenhum momento procurei o Flávio Machado...Ele vai responder isso judicialmente."
Depois de confessar que só procurou dois vereadores, Genilson e Uriel, para pedir voto, disse que "jamais tive contato com outros vereadores nesse sentido, pedindo qualquer tipo de coisa. Até porque pensei muito, amadureci muito e não quero ficar devendo nada a esse tipo de gente."
Mirinho termina seu depoimento ao jornal ameaçando:
"Eu não vou fiscalizar só o poder Executivo não. Eu vou fiscalizar também o poder Legislativo. Eles vão ter que explicar, por exemplo, porque fazem uma lei proibindo novos supermercados em Búzios. Tem que ter uma explicação...Quem encomendou essa lei? Aí eles têm o disparate e a cara de pau de dizer: 'Pode supermercado sim, só não pode a sete quilômetros de distância'. Se você pegar sete quilômetros de um supermercado e de outro, acabou o município. Interessa a quem essa lei? Ao mercadinho pequeno de Cem Braças ou ao do Centro de Búzios? Não, interessa a alguns grandes que encomendaram essa lei."
Sobre a questão da propina o prefeito não fez nada. Nenhuma ação judicial. Ficou por isso mesmo. O vereador Flavio Machado, acusado pelo prefeito de "entender de propina", também nada fez. A referência ao nepotismo verdadeiro do vereador cai sob medida na carapuça do prefeito, tendo em vista a sua parentada atualmente empregada. Mais tarde Flávio se arrependeu de ter votado a favor do parecer do TCE-RJ. Disse que foi forçado pelo grupo do prefeito Toninho Branco. Não é meigo! Hoje pertence ao grupo político de Mirinho. Não só ele. Dos seis que votaram contra as suas contas, Fernando e Francisco Neves também. Quanto à Lei dos supermercados, Mirinho esqueceu de cobrar explicações. O próprio mercado resolveu a pendenga. A primeira Lei, chamada sabiamente pelo povo de Lei "Princesa", foi revogada. A Lei que a revogou foi apelidada de Lei "Só Ofertas", supermercado que precisava da revogação para poder se instalar na cidade. Esta é a política de Búzios! E Mirinho ainda teve a cara de pau de dizer: " Não quero nenhum tipo de contato com essas peças. Eles representam hoje o que a gente combate em Búzios." Combate nada, prefeito. Nunca combateu.
Observação:
Em um dos cartazes está escrito: vereadores, hoje lhes botam cabresto, amanhã lhes darão ração.
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Sexta-feira, 30.03.12
Vejam o editorial do jornal Primeira Hora do dia 22/03/2006
Araruama assombra Búzios
"O auditório da Dom Quixote, que comporta 450 lugares, recebeu a visita do Prefeito de Araruama Chiquinho do Atacadão, agora da Educação. Falou de sua experiência e disse que a garantia do futuro é dar prioridade à Educação, o caminho para o conhecimento, para libertação e desenvolvimento do ser humano. Hoje o município de Araruama é referência nacional no ensino. Representantes do povo, saíram reclamando do auditório lotado, alguns com conversa de minhoca, pelo fato de não ter pé nem cabeça. Usando uma cortina de hipocrisia se sentiram lesados pelo palestrante. Ao que parece o público presente gostou muito, principalmente porque estão cansados de varejo. O povo quer atacado. Os estrategistas de plantão do governo começaram seus ataques usando da política mitômana, aquela que apedreja aviões para ver se eles caem.
O povo em sua rica sabedoria responde: O governo tem que se espelhar no que é bom e tentar fazer melhor, para sairmos da ignorância em que vivemos. Quando me refiro à ignorância não
emprego o termo como um insulto, mas como o diagnóstico de que ignoramos fatos reais por falta de informação e leitura.
O prefeito Chiquinho tem o direito de se expressar, apesar dos contras. Ele mora aqui também, tem casa no Condomínio Amarras em Geribá, e tem há 8 anos um posto de gasolina na Rasa que contribui com impostos ao Município. Mas alguns, com medo de perder, ou aprender, estão procurando dossiês, que desabonem sua conduta. Algumas calúnias pairam no ar, como por exemplo o número de presentes à reunião, anunciado como 150 pessoas. Errado. Se o auditório tem 450 lugares e estava lotado (as fotos é que mostram), significa que alguém não sabe fazer conta. Jornais xerocados circularam com textos grotescos. Os colecionadores de dossiês dizem que tem tudo de todo mundo, desde
negócios ilícitos do Pato Donald à vida sexual da Vovó Donalda. Um veículo semanal se refere ao Prefeito de Araruama como figura nefasta. O susto está fazendo com que se garimpe tudo o que for possível, para neutralizar suas idéias sobre Educação. Alíás neste mesmo semanário perguntam : Cadê o garimpeiro? Há boatos de que ele continua na Bahia. Dizem que não agüenta mais comer carne seca, charque e vatapá. Está morrendo de saudade da Região e louco para comer um churrasco de picanha de um boi bem bom."
Meu comentárioO Chefe do Gabinete de Planejamento e Orçamento do governo Mirinho, Sr. Ruy Borba, não tem a mínima credibilidade. Muda de opinião como se muda de camisa, dependendo dos seus interesses de momento. É um oportunista, sem convicção alguma.
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Sexta-feira, 30.03.12
Vejam o editorial do Jornal Primeira Hora de 19/11/2005
Raposas atacam novamente
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Foto de Katheryne Dene |
"Em total desacordo com as diretrizes de preservação do Plano Diretor da Cidade, que esta prestes a ser aprovado pela Câmara dos Vereadores, um projeto mirabolante pode vir a ser construído logo após o término da moratória para construções, hoje vigente, destruindo o pouco que resta das belezas intocadas de Búzios. A verdade é que, da mesma forma como foi aprovado o condomínio da Azeda, no apagar das luzes do governo passado, outro projeto de grande porte saiu da mesma fornalha, objetivando beneficiar dois ou três proprietários de terra e prejudicar uma cidade inteira, descaracterizando um santuário ecológico, que deveria estar tombado como um dos patrimônios naturais do estado. A área a ser atacada, desta vez, é a Praia da Gorda. Pouco conhecida pelos turistas e visitantes, a área caracteriza-se por abrigar um dos raros mangues de pedras da região, ainda quase que totalmente preservado, justamente por ser conhecido quase que só por pescadores e pelos raros moradores do lugar. Quem já foi a Galápagos, arquipélago situado no Pacífico, sabe que milhares de turistas e cientistas revezam-se por aquelas ilhas, com muito cuidado para não destruir a preciosa e delicada natureza que, em muitos lugares se assemelha à nossa pequena amostra, a praia Gorda. Muita gente cruza os oceanos para apreciar aquele espetáculo caprichosamente desenhado pela natureza ao longo dos milênios. Nós temos em Búzios, algumas áreas de extremo valor geológico, científico e cênico, no entanto não fazemos um inventário delas, não as preservamos, não as cuidamos, para nós e para nossos descendentes. Sistematicamente, os governos se sucedem, repetindo atitudes predatórias, confundindo o patrimônio natural com oportunidade de lucro. A ganância e a ignorância associadas são extremamente perigosas quando o assunto é Natureza. Aquilo que poderia ser uma riqueza de todos, passa a ser um bem depreciado de poucos.
Pode-se imaginar por quantas aventuras geológicas e marinhas ao longo dos milênios, aquela área passou para
oferecer ao visitante um cenário que deveria fazer parte de um roteiro turístico da cidade com guia e explicações científicas. Como uma obra de arte, que necessita do artista e do público para ser devidamente apreciada, a Natureza cria as suas obras para o deleite de todos os seres vivos. O entorno de tais áreas deve ser cuidado como o palco onde se apresentam todos os dias a fauna e a flora em seu espetáculo natural, no entanto, terrenos adjacentes à Praia Gorda foram contemplados com um grotesco projeto de condomínio com 180 casas asfixiando e desvalorizando toda a área. Tal absurdo que, deveria ser prontamente afastado, evocando o arsenal de excelentes leis de nosso código ambiental, em âmbitos municipal, estadual e nacional é alegremente acolhido pelos administradores, que sem nenhuma visão pública, não percebem o erro em aprovar projetos sem nenhum suporte legal e que prejudicam a sua imagem e a do município.
Eles pretendem cansar os moradores cidadãos, pois quando mal pensamos que afastamos um perigo, como o dos apart-hotéis, novamente vem outro golpe em surdina, para ver se nos pegam desprevenidos. No entanto, por sorte, temos em Búzios uma massa crítica bastante considerável. As pessoas estão alertas e não vão permitir que crimes contra a cidade sejam cometidos. Se os governantes se dizem os maiores amantes de Búzios, seus filhos diletos, esta na hora de demonstrar isto, tomando atitudes firmes contra projetos que vão destruir a memória natural da formação de sua paisagem, cada vez mais conhecida e visitada por pessoas que vem do outro lado do planeta, atraídos pelas decantadas belezas desta pequena cidade. Se o processo de destruição continuar, o que teremos a oferecer a estes visitantes? O Plano Diretor de
Turismo, projeto que deverá ser feito logo a seguir ao Plano Diretor da Cidade poderá se tornar desnecessário, visto que, neste andar da carruagem, esta atividade será apenas uma lenda dos bons tempos de Búzios."
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Quinta-feira, 29.03.12
Afastada da área há 6 anos, a Educação continua sendo uma matéria apaixonante e para a qual continuo dedicando grande parte de minha vida e devo isso, em boa parte, a Paulo Freire. Talvez não haja filósofo da educação mais popular do que ele e isso não é à toa, pois não há experiência mais pujante do que pensar a educação, através desse filósofo. Um de seus ensinamentos, contido no livro A importância do ato de ler, lançado pela Editora Cortez, em 1994, fala da natureza política do processo educativo, como ponto de partida para compreender as diferenças fundamentais entre uma prática ingênua, uma prática astuta e outra crítica. Para Paulo Freire não existe neutralidade no processo educativo, nem no processo político. Essa reflexão é tão libertadora, quase um dogma, para aqueles que desejam estar no mundo de forma cuidadosa, eu diria. Nesse mesmo livro, Paulo Freire coloca outra questão fundamental para educadores: “a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, fazemos educação e de a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, desenvolvemos a atividade política.”
Todas essas questões, que me constituíram não só como educadora, mas como cidadã, vieram-me à mente, quando participei, com a delegação de Búzios, da etapa estadual da Consocial, que foi realizada, não por acaso, no Instituto de Educação, na Tijuca/RJ, instituição centenária dedicada à formação de professores, onde, hoje, funciona, o Instituto de Formação Superior de Professores.
Inúmeros delegados ali se encontravam para discutir e apresentar propostas que serão levadas a Brasília sobre Transparência e controle social da gestão pública. Não foi à toa, também, que uma boa parte das propostas aprovadas está diretamente relacionada à educação. Os motivos são óbvios: nossa educação é a pior do mundo, só ganhando de países onde a pobreza é clássica, como alguns do continente africano. Consequentemente, como nesses países, nossos índices de corrupção são os mais elevados do mundo.
Há um clamor nacional de que é na escola, e desde cedo, que crianças e adolescentes devem aprender a exercer o controle dos gastos públicos; a conhecer nossas leis; a conhecer e respeitar o patrimônio natural de sua cidade; a aprender que o orçamento público é fruto dos impostos dos brasileiros e que roubar dinheiro público é um crime hediondo, já que, por maior que seja o controle social, o cidadão não tem acesso ao cofre, guardado por alguém que foi eleito, para aplicar esses recursos em prol do bem comum. É um clamor nacional que o exercício da cidadania seja disciplina, em todos os segmentos de ensino.
Mas, para isso, é preciso que os gestores da educação e cada educador apliquem-se a si mesmos a pedagogia da anticorrupção; é preciso que gestores da educação e educadores saibam que o diálogo é um princípio da filosofia de Paulo Freire, e que ele começa com a transparência; com a prestação de contas, no âmbito de cada escola, das verbas municipais e transferências de verbas estaduais e federais; o diálogo começa na eleição do diretor, no estímulo à criação e infraestrutura das associações de pais, alunos e professores; no estímulo à criação de grêmios, entre outras possibilidades.
Somente assim, é possível responder às questões legadas por Paulo Freire: “a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, fazemos educação e de a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, desenvolvemos a atividade política.”
*Por Cristina Pimentel
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Quinta-feira, 29.03.12
O robô grita "perigo, perigo" toda vez que vê um político.
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Quarta-feira, 28.03.12
Já estão abertas as inscrições para o concurso público de Búzios.
Informações nos sites:
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Quarta-feira, 28.03.12
Denise Morand é arquiteta concursada da prefeitura de Búzios. Atuante, participa da Ativa Búzios- entidade que fiscaliza as contas públicas da prefeitura de Búzios-, ajudou a fundar a ASFAB- sindicato dos servidores públicos de Búzios-, e é uma lutadora incansável pela preservação do meio ambiente do município. Teve participação decisiva na elaboração do Plano Diretor, tendo propostas aprovadas impondo sérias restrições à sanha destruidora da especulação imobiliária. Íntegra, vem sendo perseguida pelos governos que a cidade já teve. O que acontece com ela também acontece com outros funcionários que não compactuam com o desgoverno atual de Búzios.
Parabéns vereador Genilson.
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Terça-feira, 27.03.12
O desgoverno que nos desgoverna é incapaz de fazer a manutenção adequada da cidade. Espera que os problemas atinjam dimensões alarmantes para fazer alguma coisa. Só depois que o mato chega a dois metros de altura é que providencia a capina e roçada (o mato na minha rua na Marina está com quase dois metros de altura). Só desentope os bueiros quando as ruas ficam completamente alagadas, com a água da chuva quase invadindo as casas (quase que minha casa foi invadida pela água da chuva em 2009). Parece que o desgoverno só vai fazer reparos na ponte da Marina quando ela desabar.
A estrutura que sustenta a ponte não vai sustentá-la por muito mais tempo porque já apresenta várias rachaduras nas suas vigas enferrujadas (ver foto). A barra de ferro horizontal que restringia a altura dos veículos que poderiam trafegar pela ponte foi derrubada por motoristas que, mesmo com a proibição, insistiam em tentar passar. Se havia a limitação da altura é porque não era seguro que veículos pesados passassem por ela. Sem a limitação, é comum hoje ver mini caminhões pesadíssimos trafegarem tranquilamente pela ponte. As placas indicativas de limitação de altura e velocidade estão pichadas há algum tempo e o desgoverno não faz nada.
A última vez que a ponte passou por reformas foi em 2009. A reforma, que deveria ter sido foi feita pelo desgoverno que nos desgoverna, foi patrocinada pelo empresário Ricardo Valdivia, morador do bairro. Para não cumprir com a sua obrigação o desgoverno inventou aquela história fiada de dívida deixada pelo governo anterior. Hoje, três anos depois, a desculpa esfarrapada não serve mais. Mãos a obra, prefeito, antes que uma tragédia ocorra, com perdas de vida que não têm nada a ver com a sua incompetência! O senhor será o único responsável!
Observação: o estado da ponte é tão precário que até o jornal chapa branca “Primeira Hora” se viu obrigado a fazer uma matéria alarmista sobre o assunto (ver JPH, 17/02/2012).
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Segunda-feira, 26.03.12
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imagem do filme |
Mirinho dos Pombais mandou que os seus vereadores corressem de todas as sessões da câmara de vereadores de Búzios para que as suas contas de 2004 não fossem julgadas de novo. Ele morre de medo de ter que enfrentar um novo julgamento, apesar de ter alegado para o juiz investigado pelo CNJ que não tivera direito de defesa. Mirinho foge do julgamento de suas contas como o diabo foge da cruz.
O seu líder de governo, vereador Messias Carvalho- aquele que corretamente chamou seu secretário de planejamento de "imbecil vaidoso"- comeu mosca ao não colocar em votação as contas quando o prefeito detinha folgada maioria de 7 a 2. Agora, prefeito, o feitiço virou contra o feiticeiro. A vaca já foi pro brejo!
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Corra, vereador Felipe, corra |
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Corra, vereador Leandro, corra |
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Corra, vereador Lorram, corra |
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Plenário depois que os cinco correram |
Comentários:
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Acho que, vão apenas comer o din din do povo, e depois isto tá parecendo curtina de fumaça pra engabelar o MP-RJ, para dar errado mesmo, e manter os contratados por mais tempo. Faltou a lei 808/10 ser citada em edital, isentando o doador desangue, nas inscrições de concurso no ambito municipal.
Muitos vereadores tem os seus "apadrinhados" votos de cabrestos na cidade, isto é bem sabido. Logo o concurso não os interessa, e mão de obra qualificada não faz parte dos planos do prefeito, uma vez que é explicito o descaso do mesmo para com os servidores efetivos.
Portanto, concluo que ao meu ver, de um ponto de vista mais critico, ouso e imaginar que, inclusive até as contas na pauta da Câmara, pode ter servido de ensaio para a sociedade não se ligar muito nesta questão do concurso, e aí o "cambalaxo" rolará solto. Uma cortina de fumaça, ofuscando a sociedade civil organizada, ou ao menos tentando. Porem, nem todo mundo esta vulnerável as manobras obscuras da politicagem local. O falso moralismo esta chegando ao extremo, porque a oposição a muito deixa assediar, com a grande "meretriz" !!