Festa de posse do prefeito e dos vereadores
- Deselegantemente o prefeito Mirinho Braga não compareceu. Como bem disse o ex-vice-prefeito, Alexandre Martins, presente, representando o governo que sai, quem não sabe perder, não merece ganhar!
- Ausências sentidas: Carlos Terra e João Carrilho. Duas pessoas importantíssimas na eleição de André. Carlos por ter aportado recursos e, principalmente, ter traçado estratégias que se mostraram acertadas. João, por ter definido a eleição quando desistiu humildemente- coisa rara em Búzios- de sua campanha.
- Professor Pedro Anderson- candidato a vereador com 238 votos- é o novo secretário de Gestão Municipal. Fiquei sabendo disso hoje.
- Horrorosa- não classificável- a manobra do vereador Messias, depois de derrotado, de querer melar a eleição da nova Mesa Diretora, pelo simples fato dela ter ocorrido em um hotel (Atlântico) e não nas dependências da Câmara de Vereadores. Chegou a cobrar a publicação do Ato da Mesa dispondo sobre a transferência do local da sessão. Por que não questionou antes da votação?
- O vereador Henrique Gomes perde sua segunda eleição para presidente da Câmara. Na outra, foi traído por Mirinho (Messias, Alexandre) que se uniu ao grupo de Alair (Genilson, Francisco e Flávio) para derrotar o candidato de Nani-Salviano-Toninho (Henrique).
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Derrotado no dia 7 de outubro, Mirinho via na eleição para a presidência da Câmara de Vereadores a possibilidade de permanecer com um naco de Poder na Cidade. Mal acostumado, não consegue mais viver sem ele. Com esse objetivo, reuniu seu partido, o PDT- coisa que quase não faz- e o obrigou a fechar questão em relação ao nome de Henrique Gomes, do PP. Demonstrando ser o dono do partido em Búzios, ganhou por ampla maioria, com apenas o voto contrário de Felipe Lopes. Este, que também desejava se candidatar ao cargo, não entendia como um partido que elegeu o maior número de vereadores poderia decidir votar em um candidato de um outro partido que só elegera um vereador. Mesmo com a defecção de Felipe, a eleição estaria garantida, não fosse a "traição" de mais um vereador do partido, Lorram. Conclusão: Mirinho perdeu mais uma eleição por obra e graça do partido que pensava controlar com mão de ferro. Acreditava que pudesse indicar quem quer que fosse, sem discutir o nome escolhido. Falta de democracia dá nisso! É por isso que a ameaça de "cassar" os mandatos dos "traidores" está fadada a dar em nada. Fidelidade partidária só vale para partido que cumpre o estatuto ao pé da letra. Não é o caso do PDT em Búzios, um partido criado para fazer as vontades do ex-reizinho Mirinho. Silvano que o diga!
Como resultado da manobra mal sucedida, Mirinho perdeu a ampla maioria que conquistara na Câmara. De sete vereadores eleitos por sua coligação só lhe restaram quatro: Henrique Gomes, Messias, Joice e Gugu de Nair.
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