Na edição desta semana (edição nº 1565) o jornal Primeira Hora (JPH), rebatendo post publicado aqui no blog (ver
"Folha de Búzios é disparado o melhor jornal de Búzios") , traz matéria em que afirma que é o jornal mais lido de Búzios tanto na forma impressa quanto na Internet. Não quero polemizar com o proprietário do referido jornal mas não posso passar por mentiroso. Também algumas coisas precisam ser reveladas para que as pessoas possam avaliar o tipo de jornalismo que se pratica por nossas bandas. Vamos lá.
O dono do jornal garante que o JPH é o jornal (em papel) mais lido de Búzios com base em uma pesquisa do IBOPE- INTELIGÊNCIA... de 2012!!!. Vejam abaixo, a página publicada em encarte na edição anterior (edição nº 1564) com a tal pesquisa.
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JPH publica pesquisa IBOPE de 2012 |
A vontade de iludir a população de Búzios é tão grande que esqueceram de alterar a data no encarte publicitário. O encarte publicado em 4/4/2014, junto com a edição nº 1564 do jornal, veio com data de 12/12/2013!!!
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JPH republica pesquisa de 2012 de 12/12/2013 em edição de 4/4/2014 |
Reparem que no meu post não havia questionado o número de leitores na forma impressa. Feitos estes esclarecimentos, cabe ao jornal providenciar nova pesquisa porque o quadro pode ter mudado muito.
No campo da Internet, o dono do jornal garante que o JPH "é o que tem o maior tempo de permanência dos leitores em seu site" mas não cita os tempos dos concorrentes. Como pode fazer tal afirmação? Afirma também que o jornal tem 4.276 visitas diárias por IP. Os dois dados teriam sido fornecidos pela empresa LOCAWEB. Mas não revela que a LOCAWEB não é um site de avaliação de sites e blogs mas um servidor responsável pela hospedagem do site do jornal! Ou seja, esses dados não são públicos e, portanto, não podem ser confirmados! Logo, pode ser apresentado qualquer número!
Se o dono do JPH não gostou dos dados extraídos do site ALEXA que revelam que o jornal Folha de Búzios está muito melhor colocado do que o J
PH tanto a nível mundial quanto local, apresento outra pesquisa (site: http://www.worthofweb.com/calculator)
informando o número de visitantes diários de cada site. Com a vantagem de serem dados públicos e poderem ser confirmados pelos links abaixo.
Número de visitantes diários:
JORNAL PRIMEIRA HORA - 462 visitantes/ dia
JORNAL FOLHA DE BÚZIOS - 2.203 visitantes/dia
Comentários no Facebook:
Academico para sua informação aqui está a pesquisa que apresenta a sociedade,,,, .que o senhor pensa a respeito de esta informação publica
publicado em 15/04/2014
André Granado Nogueira da Gama deve ser multado em R$ 10 mil por dia de descumprimento
O Ministério Público Federal (MPF) em São Pedro da Aldeia (RJ) pediu à Justiça Federal que intime o prefeito de Armação de Búzios, André Granado Nogueira da Gama, a pagar multa pelo descumprimento do acordo de retirar os quiosques na orla da praia de Ferradura. De acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado, a prefeitura teria que ter demolido até o dia 27 de março todas as construções irregulares, com a remoção dos entulhos até o dia 07 de abril.
Entretanto, vistoria realizada pelo MPF no dia 02 de abril constatou o descumprimento do acordo, com a presença de sete quiosques no local. Diante disso, a Procuradoria pediu que a Justiça determine a execução forçada do acordo, para que em cinco dias sejam demolidos os quiosques, com a aplicação de multa de R$ 10 mil por dia de descumprimento.
Além disso, o MPF quer que o prefeito, em 15 dias, efetue o pagamento da quantia de R$ 35 mil a título de multa pessoal, valor correspondente a sete dias de atraso para o cumprimento do TAC. Em caso do não pagamento, é pedida a penhora dos bens do prefeito.
No fim do mês passado, o MPF também pediu à Justiça a execução forçada do acordo referente à prefeitura de Arraial do Cabo. Naquela ocasião, a Procuradoria pediu a aplicação de multa ao prefeito Wanderson Cardoso de Brito em R$ 10 mil por dia de descumprimento e o pagamento da quantia de R$ 30 mil a título de multa pessoal, também com penhora dos bens do prefeito em caso do não pagamento.
Entenda
Após reuniões com os prefeitos e advogados públicos de Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio, o MPF em São Pedro da Aldeia acordou que as demolições das construções irregulares. As praias que teriam as construções irregulares demolidas eram as da Ferradura (8 quiosques) e Tucuns (3) em Búzios; Prainha (31) em Arraial do Cabo; e Forte (22) em Cabo Frio, que já demoliu 15 quiosques no ano passado, restando sete construções.
Além da demolição dos quiosques, as prefeituras se comprometeram a impedir novas edificações e instalações de novos estabelecimentos comerciais nas praias sem as devidas autorizações e licenciamentos dos órgãos ambientais competentes. O resultado da fiscalização realizado pelo poder municipal deverá ser apresentado em relatórios trimestrais ao MPF.
Atuação
O MPF moveu em 2012 ação na Justiça Federal para resolver a questão dos quiosques irregulares. Em maio do mesmo ano, a Justiça Federal concedeu liminar determinando a retirada das construções irregulares das praias. As prefeituras recorreram da decisão, porém, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região rejeitou o pedido.
Os danos ambientais causados pelos quiosques irregulares foram revelados em vistoria realizada pelo MPF em 2010, quando verificou que as construções ocupam a faixa de areia com cadeiras, mesas e guarda-sóis, desrespeitando os direitos do cidadão de usufruir o espaço público e dificultando o trânsito de banhistas. Além disso, alguns quiosques suprimiram a vegetação local, alterando as características naturais da região, gerando uma severa degradação ambiental. A vistoria constatou, ainda, por exemplo em Arraial do Cabo, que foi construído um calçadão de frente para o mar em uma área anteriormente ocupada por vegetação de restinga, que foi suprimida.
Assessoria de Comunicação Social
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