Encerrou-se ontem às 23:59 horas a enquete da CPI dos BOs. Participaram dela 61 leitores do blog. Uma ampla maioria- 72% (44 leitores)- não acredita que a CPI vá dar em nada, como ocorreu com todas as outras CPIs instaladas em nossa Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios. O povo, em sua santa sabedoria, revela que conhece muito bem o comportamento dos vereadores que elegeu. Tendo também a acreditar que ela vai acabar mesmo em uma imensa pizza, por algumas razões. Em primeiro lugar, porque a CPI entrou em recesso junto com a Câmara. CPI entrar em recesso, é dose! Em segundo, porque decorridos quase três meses de sua instalação, até agora não aconteceu nenhuma reunião pública, apesar da promessa de alguns de seus membros. Também não se sabe quantas reuniões foram realizadas, o que foi discutido nelas e o que foi apurado.
Dezesseis por cento (10 leitores) acreditam na CPI, que ela vai apurar a fundo as possíveis irregularidades na publicação dos BOs. Este número, por si só, demonstra que a credibilidade do nosso Poder Legislativo está muito baixa.
Finalmente, 10% não sabem que existe uma CPI instalada na Câmara (6%, 4 leitores) ou não querem saber (4%, 3 leitores).
Observação: como sempre o blog está à disposição para quaisquer esclarecimentos que os vereadores-membros da CPI (Felipe, Henrique e Gugu) quiserem prestar à população de Búzios. O mesmo para os vereadores não-membros.
Vereador Felipe Lopes, presidente da CPI dos BOs, faz uso da Tribuna da Câmara, para desmentir boatos de que ela vai terminar em pizza. Palavra de(o) vereador!
Foto da capa do site da Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios
O blog promove mais uma enquete. O assunto do momento é a CPI dos BOs que está rolando na Câmara de Vereadores. Rolando e enrolando. A comissão não se reúne. Nenhuma reunião pública. Ninguém fica sabendo de nada. Já tem mais de dois meses que foi "instaurada". É uma CPI que precisa de outra CPI- uma CPI popular- pra investigá-la, porque já existem fortes indícios de que vai terminar em uma enorme pizza!
Participe respondendo à enquete situada no canto direito superior do blog. O resultado da enquete será enviado, antes do recesso (dia 21/12), não só para os membros da CPI, mas para todos os vereadores, para que saibam o que o povo de Búzios está achando do comportamento deles no Legislativo.
Grato pela participação.
Comentários no Facebook:
Luiz MedeirosXara, e igual aos fantasmas da camara, ninguem os ve, e nos que fizemos o concurso, ficamos assistindo essa farra com o dinheiro publico .....
Este desgoverno se supera em incompetência. Publicou o Boletim Oficial desta semana (de 15/11/2013 a 21/11/2013) com o mesmo número (B.O. nº 610) e data do B.O. anterior (de 8/11/2013 a 14/11/2013). Se não bastasse termos um mesmo BO com números de páginas desiguais, agora temos BOs com o mesmo números e conteúdos completamente diferentes. O possível mal feito anterior está (???) sendo analisado pela CPI dos BOs. O malfeito atual não passa de incompetência mesmo. Vejam abaixo:
O segundo (de cima pra baixo) BO ( 16 dias de ativismo) é o BO nª 611, de 15/11/2013 a 21/11/2013
Atendendo à requerimento da CPI da Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios, o prefeito em exercício, Muniz, enviou os BOs solicitados. De acordo com as minhas fontes, confrontado com os BOs arquivados na Casa Legislativa, teria sido comprovado que um determinado Boletim enviado pelo governo foi impresso com três páginas a mais. Acredita-se que nestas páginas tenham sido publicados os 22 Avisos de Licitação para as quais não se queria dar publicidade.
Como me confidenciou um vereador é batom na cueca. E agora Doutor, vai dizer o quê em casa?
O possível "mal feito" adquiriu dimensões tais que parece não haver mais espaço para soluções "conciliatórias" ou "negociadas" muito utilizadas pelos vereadores buzianos em outras CPIs. Ainda mais porque já tem denúncia protocolada no Ministério Público Estadual. Como se diz na linguagem popular: babou!
A "tecnologia" do possível mal feito é de um primarismo imbecil. Quem em sã consciência iria achar que a coisa não poderia ser descoberta se em Búzios tem pelo menos umas cinquenta pessoas que lêem e arquivam todos os BOs: os vereadores atuais (até por obrigação funcional), alguns ex-vereadores (entre eles com certeza Flavio Machado), o pessoal do Mirinho (principalmente quem trabalhou no setor de licitação), alguns blogueiros, etc.
Pelo visto o governo meteu os pés pelas mãos quanto à publicidade dos atos oficiais e agora se vê obrigado a, boletim oficial após boletim oficial, publicar erratas atrás de erratas. Mas em vez das erratas elucidarem os termos do contrato, só traz mais dúvidas na cabeça de quem lê o B.O. Vejamos:
BO 601, Pregão Presencial 028/2013
Errata 1: Errata do Pregão Presencial 028/2013
A errata foi feita sem nenhuma referência ao número do BO (BO 595) onde fora publicado o extrato do contrato a ser corrigido. Precisamos retroceder BO por BO até encontrar o extrato do contrato citado.
Diga-se de passagem que não foi encontrado o Aviso de Edital para esse pregão. Antes, o valor contratado era de R$ 371.700,00 por cinco meses. O que dá R$ 74.340,00/mês. Agora, corrigido, o valor passou para R$ 637.200,09 por 12 meses. Novo valor mensal: R$ 53.100,00. Pela primeira vez se publica uma errata com um novo valor rebaixado. Mas compensa-se com a ampliação do tempo, de 5 meses para 12 meses.
Reparem nos 0,09 centavos do novo valor. Como diria mestre Chicão: não é meigo!!!
BO 601, Pregão Presencial 25A
Extrato da ata do registro de preços do Pregão Presencial 025A/2013
Neste caso não temos uma errata.
Normalmente quando se publica ata de registro de preços com um número seguido de uma letra como, por exemplo 25A, 25B, etc, é porque se quer referir a pregões diferentes do mesmo processo administrativo. Neste caso não. Apareceu um Pregão Presencial novo, nº 25A/2013, que nada tem a ver com o Pregão Presencial 025/2013. Este tinha como objeto a contratação de empresa para a "confecção de material gráfico para utilização no expediente de todas as unidades de saúde". O novo pregão, 25A/2013, destina-se à "aquisição de gêneros alimentícios para as unidades escolares do Município". Parece que se achou um número, 25A, para encaixar um pregão para o qual também não encontramos nos BOs a publicação de Aviso de Edital. Reparem que não se informa o valor do contrato.
BO 601, Convite Jornal Diário da Costa do Sol
Errata 2: errata do extrato de contrato nº 40/2013
A errata foi feita sem nenhuma referência ao número do BO (BO 592) onde fora publicado o extrato do contrato a ser corrigido. Precisamos retroceder BO por BO até encontrar o extrato do contrato citado. O objeto, a empresa vencedora, o número do convite (21/2013) e o valor são os mesmos. A única diferença está no prazo que passou de 12 para 8 meses. Se os R$ 53.203,20 não for mensal- o BO não especifica o prazo-, passaremos a dispender R$ 6.650,40 por mês com o Jornal Diário da Costa do Sol. Antes da errata, gastávamos R$ 4.433,60.
Alguém já viu algum ato oficial da Prefeitura de Búzios publicado no jornal Diário da Costa do Sol. Vejo, e muito, publicação de releases, mas não foi para isso que a empresa foi contratada.
- "O vereador Henrique Gomes acaba de protocolar junto ao Ministério Público, denúncia de fraude em licitação de serviços de varrição e capina no município de Búzios.
- Na mídia buziana, o empresário Nani Mancini, nem tão discretamente, articula a compra do Jornal Primeira Hora. A tendência é a imprensa da península ficar bem mais quente. Ou não?
- A câmara de Búzios vai apresentar requerimento convocando a secretária municipal de planejamento a prestar esclarecimentos na Casa. Deve convocar todos que atuam na construção civil para estar na sessão. Vai ser uma festa!
- A crise na saúde pública de Búzios é tão grande, que o prefeito André Granado tem pedido emprestado remédios ao Doutor (doutor mesmo) Alair Francisco, o “Sereníssimo”. Mas em Cabo Frio também está faltando. Como é que fica?
- Estranhamente o prefeito de Búzios, rompeu contrato com o Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro para publicação do Boletim Oficial e contratou sem licitação a gráfica do Jornal Diário Costa do Sol. Com a palavra o Ministério Publico".