Foi com profundo pesar e contrariedade que nosso Blog teve acesso, nas páginas oficiais e pessoais de membros do Sepe-Lagos em redes sociais, à informação pelas mesmas veiculada, de que os servidores organizados, manifestando livremente em relação ao governo municipal, foram agredidos verbalmente pelo Chefe do Poder Executivo de Cabo Frio, na data de 28 de fevereiro do corrente ano.
É pública e notória a postura de alguns políticos da nossa cidade, na atual gestão, mais dispostos ao enfrentamento pessoal, à disputa desleal como cidadão, à ofensa, à agressão e ao desprezo pelo trabalhador do que a uma política séria e humana, baseada em direitos, obrigações atitudes institucionais e republicanas, como deveria ser num Estado Democrático.
Apesar da previsibilidade de tal atitude, que parece fazer parte mesmo da história deste lamentável grupo político que gere nossa cidade, a revolta que toma conta de nossos corações nestes momentos de clara manifestação autoritária e ditatorial, só pode gerar duas reações: ou a desesperança em mudar essa história; ou uma força ainda maior para enfrentar o medo, a perseguição e a violência, que não é somente oriunda de armas, mas também de palavras, e ampliar a marcha na direção de uma Cabo Frio mais justa, democrática e que levante a bandeira do respeito ao servidor municipal.
Tenho certeza que o Sepe-Lagos optará pela segunda reação. E estaremos, como sempre e mais ainda agora, juntos nessa luta. Conheço na pele a sensação da perseguição e da ameaça – ela não é nada boa. Mas pode servir como estímulo e força para avançar, com ainda mais força e coragem. Vamos em frente. Faltam só dois anos e nove meses".
Rafael Peçanha