Domingo, 06.10.13
PREÇO PAGO PELO GOVERNO TONINHO:
Não foi possível fazer a comparação com os mesmos gastos feitos pelos governos Mirinho e André, porque o contrato feito com a Locanty previa, além da capina e varrição, a coleta de lixo. Para dificultar mais ainda, uma outra empresa- a Arq Plan Ltda-, fazia capina e varrição na área Centro da cidade.
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BO 380, 30/01/2009, Setor 01, 02,03,05 |
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BO 382, 9/02/2009, setor 04 |
Somando-se todos os valores mensais pagos pelas empresas dos cinco setores em que foi fracionado o serviço, teremos o gasto de R$ 434.262,84 mensal.
PREÇO PAGO PELO GOVERNO MIRINHO: R$ 5.211.154,08 POR ANO.
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BO 585, 6/06/2013, lotes 1, 2 e 3 |
O governo André, como o governo anterior, também fracionou o serviço em três lotes. A Ônix ficou com o lote 01, e a NP com os lotes 2 e 3. Somando-se os dois valores mensais e, multiplicando-se por 12, chegamos ao valor de R$ 6.400.648,56 por ano.
PREÇO PAGO PELO GOVERNO ANDRÉ: R$ 6.400.648,56 POR ANO.
Meu comentário:
Terceirizar pra quê? Se fosse para poupar recursos para investir na melhora da qualidade de vida do povo de Búzios, tudo bem. Sabe-se que a maioria dos prefeitos é eleita com o financiamento de empresas de lixo. Não é o caso do nosso prefeito atual. Como azarão, quase ninguém apostava nele, nem os empresários do lixo. Livre de compromissos, pelo menos com este setor, repete a mania de terceirizar tudo. Virou uma praga.
Poderíamos muito bem assumir o serviço de capina e varrição, gerando emprego e renda para trabalhadores cooperativados dos vários bairros da cidade. Caminhões, equipamentos, e o que fosse necessário seriam comprados pela Prefeitura. Com certeza, não gastaríamos nem a metade dessa fortuna jogada no lixo. Então por que terceirizar? Talvez nosso Prefeito já esteja pensando na reeleição!
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Domingo, 24.03.13
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Sala da Coordenadoria da Unidade de Licitações da prefeitura de Búzios |
Na sexta-feira passada, dia 22, às 10:00 horas, estive na Prefeitura para acompanhar a licitação para a "contratação de empresa para serviços de varrição manual/mecânica, capina, roçada manual e mecânica, catação e remoção de resíduos sólidos". O Boletim Oficial nº 573, que deveria ter saído no dia 15/03/2013, distribuído apenas no dia 20 de março, trazia o aviso de licitação, na modalidade pregão presencial, para esse dia e horário. Fui pontual. Vai que aparece apenas uma empresa e tudo se decide de forma relâmpaga. Confesso que esperava isso. Apenas uma empresa e pregão rápido. Ainda mais depois de ter lido no blog do ex-prefeito Mirinho Braga o seu protesto contra uma possível licitação dirigida. Como dessas coisas ele entende bem, fiquei muito desconfiado.
Como era a primeira licitação que eu acompanhava, fiquei atento a tudo. A sala onde ocorreu o pregão é minúscula. Sem ar condicionado funcionando, virou uma verdadeira sauna para mim, os licitantes e os membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL). A pregoeira Graciana -vinda de Araruama, de Araruama!- contava com a ajuda de um auxiliar que registrava tudo em um computador. Ele também foi recrutado no município vizinho. No centro da sala havia uma mesa grande onde os licitantes se acomodavam desconfortavelmente. Para os acompanhantes da licitação havia apenas três cadeiras.
Qual não foi a minha surpresa ao ver que seis empresas sentavam à mesa para participar do pregão. Seis não, cinco, porque a Quadrante foi logo de cara inabilitada por falta de rubricas nas suas propostas. Participaram: NP, Casemiro Serviços, FGC, Sellix e Ônix.
Começou então o pregão propriamente dito com a abertura das propostas para os três lotes em disputa. O lote 2 foi ganho pela NP depois de duas rodadas de lance. No envelope, ela propusera R$ 196.865,56, perdendo para a Sellix com R$ 194.202,82. Proposta coberta com R$ 189.000,00. Mas para levar o lote 2 teve que cobrir outro lance, o lance de R$ 185.000,00 da Casemiro. Causou-me estranheza ela ter baixado sua proposta já no segundo lance para R$ 173.000,00.
A NP também ganhou o lote 3. Propôs inicialmente R$ 191.058,13, perdendo para a FGC com R$ 189.273,92. No segundo lance, baixou para R$ 170.000,00, não sendo acompanhada por nenhuma empresa.
Mas o que mais me causou estranheza foi o pregão do Lote 1. Após a abertura dos envelopes, a proposta da NP de R$ 197.759,20 ficou em quarto lugar. Ela acaba ganhadora apesar de ter desistido de participar da primeira rodada de lance vencido pela Ônix com R$ 190.500,00. Como a Quadrante, a Ônix também foi inabilitada, por não ter apresentado certidão do cartório de falências e concordatas de Silva Jardim, cidade onde tem sede. A segunda colocada, a Sellix, com R$ 195.506,33, não quis ficar com o lote sob o argumento de que não era rentável ficar com um lote só. A terceira, a Casemiro, resolve ficar com o lote, mas não cobre a proposta de R$ 160.000,00 da NP, estranhamente, reintroduzida no pregão.
Foi um erro da pregoeira permitir que a NP voltasse a disputar o lote 1. Ela mesma, várias vezes, questionada pelo representante da empresa, afirmara que ele só poderia ficar com o lote se todas as empresas que tinham lance inferior ao dela desistissem. Com a desistência da Sellix, o lote 1 deveria ter ficado com a Casemiro que cobrira o lance da Ônix de R$ 190.500,00.
Causou estranheza também ver o representante da NP sair da sala, no momento da disputa, ao mesmo tempo que os representantes da Sellix e da Casemiro, quando estes ligavam para seus superiores em busca da palavra final sobre o pregão. Também é muito estranho presenciar uma licitação em sala contígua à sala da Chefia de Gabinete do Prefeito. A pregoeira entrava e saía à vontade da sala do chefe de gabinete. Por sinal, seu chefe.
Finalmente, não passou despercebido que nem toda documentação da NP foi verificada. Por várias vezes, ouvi um funcionário da CPL dizer para a pregoeira que não estava conseguindo acessar o site da Justiça do Trabalho para verificar possíveis pendências judiciais da empresa. Mesmo assim ela foi declarada vencedora dos três lotes postos em disputa. Vamos gastar R$ 503.000,00 por mês com capina e varrição. Seis milhões de reais por ano. Isso sem contar os possíveis 25% aditivos futuros.
A coisa é tão séria que toda licitação deveria ser feita em praça pública. Afinal, são nossos recursos. Vereadores, principalmente os que se dizem de oposição, deveriam estar ali para fiscalizar todo processo licitatório.
Registre-se que antes de sair me foi negado pedido de cópia da ata da licitação, sob o argumento de que haveria custos que precisavam ser pagos através de um DARM.
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Sexta-feira, 22.03.13
A licitacao de capina e varrição, realizada hoje, como era esperado, foi vencida pela empresa NP. Em disputa com cinco outras empresas, ela levou todos os três lotes do pregão.
Tudo continua como dantes no quartel de Abrantes!
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Meu comentário:
Tens razão Paulo. Todos os governos fizeram esse "uso". Tá na hora de acabarmos com isso!
Grande abraço, Luiz
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Domingo, 30.12.12
A bem da verdade precisa ser dito que o lixo está sendo recolhido. De forma irregular, mas está. Depois do Natal, segundo moradores entrevistados em vários bairros, três dias seguidos eles ficaram sem o recolhimento do lixo. No final do dia (30), dia que bati as fotos, vi um caminhão da Sellix na rua. Hoje (31) vi mais um. Provavelmente, as praias- especialmente Geribá-, com carros estacionados dos dois lados das ruas, ficarão sem a coleta de lixo.
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Sábado, 09.06.12
Muita gente não entende o que está se passando na Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios que há mais de três meses está com a pauta trancada. Não se vota nada porque os cinco vereadores da base de apoio do prefeito Mirinho Braga abandonam a sessão assim que o secretário da mesa, vereador Genilson, começa a ler o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) sobre as contas de gestão de 2004 do prefeito Mirinho. Por ironia do destino, foi o próprio atual líder do do governo Mirinho, vereador Messias, que conseguiu que a justiça decidisse por um novo julgamento das contas sob o argumento que o atual prefeito não teria tido direito de defesa no julgamento de 2006, quando seis (2/3) vereadores acompanharam o parecer prévio do TCE-RJ reprovando as contas do prefeito, tornando-o inelegível. Messias e os vereadores Alexandre e Henrique votaram contra o parecer e perderam. Como têm coisas que só acontecem em Búzios, em uma outra legislatura, o vereador Messias resolve aprovar um decreto legislativo que revoga a resolução que reprovara as contas do prefeito e que estabelece que as contas deverão ser julgadas novamente. Juiz João Carlos, de Búzios, concede liminar suspendendo os efeitos do decreto. Vereador Messias, presidente da Câmara na ocasião, recorre ao TJ-RJ e consegue liminar do Desembargador Abicair voltando a valer o decreto legislativo. Ou seja, enquanto o pleno do TJ não julga o mérito da ação as contas terão que passar por um novo julgamento. Registre-se que o juiz João Carlos e o desembargador Abicair estão sob investigação do CNJ. É, têm coisas que só acontecem em Búzios.
De tudo isso fica uma grande questão: por que os vereadores de situação não votam as contas? Será que é por que admiram a história política do prefeito? Não deve ser por isso porque alguns deles já fizeram críticas pesadíssimas à forma de atuação política do prefeito. Teve até vereadora que passou para a oposição falando horrores do prefeito. Afinidades ideológicas também não são porque nenhum vereador da base do governo defende ou defendeu qualquer ideologia. Infelizmente, nunca tivemos um vereador de "opinião" em Búzios! Alguns deles defendem uma coisinha aqui outra acolá, mas só defesas pontuais. Nenhum deles tem um projeto abrangente de cidade. Nem mesmo a "ideia" de cidade contida no Plano Diretor eles defendem. Então o que move os vereadores a atuarem unidos na defesa de um governo tão rejeitado pela população, se queimando politicamente nesses três meses?
Relendo jornais antigos encontrei a resposta. Os vereadores da bancada de apoio do governo fariam parte, ao mesmo tempo, de uma outra bancada, a "bancada da terceirização". Quem criou esse conceito foi Eduardo Borgerth ou o secretário Ruy Borba. Não se sabe bem quem foi porque, apesar de Ruy afirmar que não é mais o dono do jornal, às vezes parece que a coluna Observatório ainda continua sendo redigida por ele, tal a semelhança das formas da escrita de ambos, até mesmo nos erros de português do Ruy. Mas vamos ao conceito.
Na coluna Observatório de 25/04/2009 Eduardo ou Ruy escreveu:
"Rola pelas esquinas da Cidade que a ‘bancada’ da terceirização se reuniu em torno do prefeito para protestar contra uma matéria que foi veiculada no PH sobre os vários tipos de ‘golpes’ que empresas terceirizadas pouco idôneas dão nos governos... Aqui no nosso jornalzinho quase diário não entendemos porque alguns dos terceirizados de Búzios vestiram a carapuça. O PH abre espaço para que qualquer terceirizado venha á público abrir suas respectivas planilhas de custos".
Daí se depreende que a bancada da terceirização é formada por vereadores, necessariamente vereadores de situação, que usam seu mandato para defender os interesses das empresas terceirizadas. Pelo que se sabe nenhum terceirizado procurou o jornal para mostrar as sua planilhas de custos. Vestiram a carapuça justamente por isso, por serem inidôneas e aplicarem vários tipos de golpes no governo municipal. Estes são os terceirizados que os vereadores da bancada da terceirização defendem.
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Sexta-feira, 02.12.11
Esta é a Avenida dos Tangarás, na Marina. A foto foi tirada no dia 28 de novembro último. É uma rua muito conhecida dos leitores do blog. Desde que este desgoverno começou, em 2009, ela não é consertada. Já fiz várias postagens sobre o problema. Mais de dez intervenções paliativas já foram tentadas. Já se jogou areia nos buracos, brita, brita com cimento, massa de concreto e, por último, asfalto.
Parece que a Construtora Zadar Ltda, dona do contrato 71/2010, no valor de R$ 2.753.300,64, não faz manutenção nenhuma das vias pavimentadas. Atenção vereadores, esta dinheirama jogada fora daria para construir 9 creches na cidade (a única creche que temos custou 300 mil reais). Nossas crianças agradeceriam.
Ver: "Desgoverno I"Ver: "Desgoverno II"Ver: "Desgoverno III"Ver: "Desgoverno IV"Ver: "Desgoverno V"
Ver: "Virou bagunça 1"
Ver: "Virou bagunça 2"
Ver: "Virou bagunça 3" Comentários:
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Terça-feira, 02.08.11
t$="true" width="320px" />A grande escultora Cristina Motta escreveu uma carta publicada na última edição do jornal "O Perú Molhado" (30/07/2011) tentando explicar o imbróglio da limpeza das estátuas da cidade- todas feitas por ela- mas algumas coisas permanecem obscuras. Ela esclarece- desmentindo o jornal- que foi bem recebida, tanto pela secretária do prefeito, Tânia, quanto pelo próprio prefeito. Nega que tenham decorridos meses de "insistência e tentativas" para ser recebida por Mirinho Braga, como noticiado no jornal, mas se contradiz ao afirmar que o encontro com ele fora marcado para algumas semanas depois de ter sido recebida por Tânia que, dias antes da data marcada, mudou o encontro para a semana seguinte. Somando as semanas com os 10 dias de viagem da senhora Cristina Motta- o que mais uma vez adiou a reunião- dá pelo menos dois meses. Parece que a escultora quer botar panos quentes na história e ficar bem com o prefeito.
Mais adiante, Cristina Motta afirma que no encontro com o prefeito este lhe pediu o orçamento- entregue semanas depois- não para que fizesse a limpeza das estátuas, como afirmara O Perú Molhado, mas para a "supervisão" do serviço.
Ela confirma que nas vésperas da festa de São Pedro, junto com Neneca, encontrou pessoas limpando a estátua dos três pescadores. Foi quando chegou o secretário de obras, Wilmar Mureb, que "percebendo que esses funcionários, apesar da boa vontade não sabiam como limpar uma escultura de bronze, sugeriu... que eles limpassem e eu somente os orientasse e supervisionasse o trabalho deles". Wilmar teria lhe pedido “outro orçamento somente para supervisão do trabalho" que, segundo Cristina Motta, "já foi enviado e é muito abaixo do valor mencionado pelo jornal".
Na matéria do jornal de 8 de julho consta que Wilmar Mureb "negou conhecer alguma firma de limpeza contratada para aquele fim" e que procuraria "uma maneira de pagar mensalmente a escultora Cristina Motta". O próprio jornal se pergunta: "mas como se a prefeitura já paga R$ 17.320,00 por mês pelo serviço?"
Essa terceirização da limpeza de estátuas do município é realmente escabrosa.
Primeiro, porque a prefeitura de Búzios nada publicou sobre a licitação em seu Boletim Oficial, recorrendo a um jornal que não tem circulação na cidade só para beneficiar algum amigo do prefeito. Realmente, o contrato nº69/2010, publicado no BO 466, que previa o desembolso de R$ 17.320,00 por mês, única e exclusivamente, para limpeza de estátuas, é coisa de pai pra filho.
Segundo, de acordo com as palavras da escultora Cristina Motta, o secretário de obras, Wilmar Mureb, afirmou que a empresa contratada para limpar esculturas... não sabe limpar esculturas! O que é isso, gente! Alô Ministério Público! Alô Câmara de Vereadores! Alô Povo de Búzios! Estamos diante de um crime com réu confesso.
Terceiro, depois que O Perú Molhado deu publicidade à licitação que a prefeitura queria fazer escondida, o contrato foi modificado, passando a incluir outros serviços, além da limpeza de estátuas, tais como "manutenção preventiva, corretiva e extensiva de iluminação paisagística; hidráulica; nas alvenarias, pinturas e alambrados na Orla Bardot e em todas as praças da cidade; na pista de Skate; em todas as estátuas e sempre que possível, dar apoio necessário às festas tradicionais de Búzios" (esclarecimentos dos representantes da empresa que faz, sem saber, a limpeza das estátuas, jornal O Perú Molhado, 15/07/2011). A prefeitura é mestra em maquiar contrato com "outros serviços" nunca prestados. Reparem que a prefeitura assina um contrato para um serviço que será feito "sempre que possível"! Coisas entre amigos, né! Amigos dos amigos! Como nunca será possível, nunca será dado apoio a festa alguma. E o que é isso: "apoio a festas"? Alô Ministério Público! Alô vereadores! Alô Povo de Búzios!
Quarto, se estamos gastando R$ 17.320,00 pelo serviço que a empresa não sabe fazer e a grande escultora Cristina Motta, que sabe limpar as suas próprias esculturas, propôs, e o prefeito recusou, R$ 4.000,00 por mês pelo mesmo serviço, precisamos saber- a escultora não nos informou- quanto vai custar seu serviço de "supervisão".
Ver:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8887Visitem meu outro blog: "Iniciativa Popular Buzios"Comentário no Búzios Clipping:
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Quinta-feira, 10.03.11
Esta é a Avenida dos Tangarás, na Marina. É uma rua muito conhecida dos leitores do blog. Desde que este desgoverno começou, em 2009, ela não é consertada. Várias intervenções paliativas já foram tentadas. Já se jogou areia nos buracos, brita, brita com cimento, massa de concreto e, por último, asfalto. A foto, ao lado, foi tirada no dia 24 de fevereiro deste ano.

Esta outra foto tirada hoje mostra que em menos de 15 dias os buracos já estão todos descobertos. Parece que a Construtora Zadar Ltda, dona do contrato 71/2010, no valor de R$ 2.753.300,64, não faz manutenção nenhuma das vias pavimentadas. Atenção vereadores, esta dinheirama jogada fora daria para construir 9 creches na cidade (a única creche que temos custou 300 mil reais). Nossas crianças agradeceriam.
Comentários:
Ver: "Desgoverno I"Ver: "Desgoverno II"Ver: "Desgoverno III"Ver: "Desgoverno IV"
Ver: "Virou bagunça 1"
Ver: "Virou bagunça 2"
Ver: "Virou bagunça 3"381
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Domingo, 06.03.11
Como todo mundo já sabia a "Mutirão Serviços Gerais Ltda-Me" ganhou o contrato para explorar o estacionamento na cidade. O jornal O Perú Molhado (OPM), de 19/11/2010, já afirmara que o certame seria para inglês ver: "a vencedora será a empresa 'Mutirão' do empresário Fábio Escobar. O empresário teria ganho o presente do amigo vereador Leandro, que por sua vez, teria recebido a 'licitação' do prefeito Mirinho Braga, por ser seu 'homem de confiança'."
Mas tem um probleminha com a "licitação". Vamos recapitular toda história.
No BO 461, de 19/11/2010, foi publicado o Edital da Tomada de Preços 21/2010, em que a Comissão Permanente de Licitação (CPL) comunicava que iria realizar no dia 8/12/2010 a tomada de preços para "operação de vagas de estacionamento situada em áreas públicas municipais".
No BO 466, de 23/12/2010, o presidente da CPL, Sérgio Eduardo, publica um comunicado referente à essa tomada de preços (21/2010), onde informa que a impugnação constante no processo administrativo 13794/2010 não teve provimento e convoca "as empresas interessadas a dar continuidade à sessão realizada no dia 8/12/2010...(a comparecerem) no dia 30/12/2010 na sala de reuniões da Coordenadoria de Licitações". O comunicado foi publicado nesse BO mas não tem a data em que foi emitido. Os motivos da impugnação acima não foram publicados.
No BO 474, de 18/02/2011, foi publicado um Comunicado de Tomada de Preços 21/2010, com data de 17/02/2011, no qual as empresas "Mutirão Serviços Gerais Ltda-Me e Facility Central de Serviços Ltda" são informadas que no dia 24/03/2011, às 14:00 horas, serão abertos os "envelopes dos Preços 'B' para prosseguimento da licitação por Tomada de Preços 21/2010 na Coordenadoria da unidade de Licitação".
Acontece que a licitação não prosseguiu. Sem mais nem menos, na maior cara de pau, no BO 476, de 3/03/2011, é publicado o contrato 12/2011 com a Mutirão, com data de 25/02/2011? A empresa ganha 28 dias antes da licitação? Antecipa-se a ganhadora para não perder os ganhos com o estacionamento no carnaval, é isso? É por isso que eu digo: virou bagunça. Perdeu-se a vergonha na cara! Alô Ministério Público.
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Segunda-feira, 28.02.11
A impunidade é uma coisa monstruosa. Faz as pessoas perderem a vergonha na cara. Ou será que eles não leram o blog esta semana? O BO 475, de 25/02/2011, tinha que trazer uma
ERRATA para corrigir aqueles precinhos. Para quem não se lembra, vamos repetir o que escrevemos nos posts
"Virou bagunça1" e
"Virou bagunça2"
"Não é possível um serviço que custava, no ano passado, R$ 593.717,34, passar este ano, para R$ 2.753.300,64. Um aumento de
363 % !!! É o caso do contrato 71 da Zadar. Outro precinho que também precisa de uma nova
ERRATA é o do contrato 72 da Terrapleno. Passou de R$ 1.460.997,72 (2010) para R$ 2.068.730,40, em 2011. Um aumento de
41 % !!! Também não se pode esquecer o precinho mantido do terceiro contrato (73) da drenagem, melhor dizendo, do dreno de recursos públicos de R$ 2.846.945,24 por ano. Como diz o professor Chicão (
http://josefranciscoartigos.blogspot.com/): não são meigos, eles?"
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