
Derrotado no dia 7 de outubro, Mirinho via na eleição para a presidência da Câmara de Vereadores a possibilidade de permanecer com um naco de Poder na Cidade. Mal acostumado, não consegue mais viver sem ele. Com esse objetivo, reuniu seu partido, o PDT- coisa que quase não faz- e o obrigou a fechar questão em relação ao nome de Henrique Gomes, do PP. Demonstrando ser o dono do partido em Búzios, ganhou por ampla maioria, com apenas o voto contrário de Felipe Lopes. Este, que também desejava se candidatar ao cargo, não entendia como um partido que elegeu o maior número de vereadores poderia decidir votar em um candidato de um outro partido que só elegera um vereador. Mesmo com a defecção de Felipe, a eleição estaria garantida, não fosse a "traição" de mais um vereador do partido, Lorram. Conclusão: Mirinho perdeu mais uma eleição por obra e graça do partido que pensava controlar com mão de ferro. Acreditava que pudesse indicar quem quer que fosse, sem discutir o nome escolhido. Falta de democracia dá nisso! É por isso que a ameaça de "cassar" os mandatos dos "traidores" está fadada a dar em nada. Fidelidade partidária só vale para partido que cumpre o estatuto ao pé da letra. Não é o caso do PDT em Búzios, um partido criado para fazer as vontades do ex-reizinho Mirinho. Silvano que o diga!
Como resultado da manobra mal sucedida, Mirinho perdeu a ampla maioria que conquistara na Câmara. De sete vereadores eleitos por sua coligação só lhe restaram quatro: Henrique Gomes, Messias, Joice e Gugu de Nair.
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