Foto do grupo do Facebook "Vamos salvar o Peró da especulação imobiliária"
"As Dunas do Peró em Cabo Frio estão para ser aterradas pela especulação imobiliária...
Assine e Compartilhe 1 vez por dia em sua linha do tempo, todos os dias da semana, e em breve chegaremos a marca das 5 mil assinaturas pela Proteção do Maior Campo de Dunas do RJ, as Dunas do Peró, Importante Geossítio Brasileiro...." (Bina)
ASSINE A PETIÇÃO
Prezad@s amig@s, Foram iniciadas as obras do empreendimento Resort Peró do Club Med (Cabo Frio-RJ), após serem liberadas as licenças de instalação pelo INEA (entre o Natal e o Ano Novo de 2012). A despeito das dunas serem Áreas de Preservação Permanente (APP), o licenciamento foi autorizado e grande parte do campo de dunas será atingida pelo empreendimento, o que representa uma perda irreparável. Trata-se de uma área de restinga de grande valor ambiental, principalmente por ser um dos últimos campos de dunas do Estado do Rio de Janeiro que ainda não sofreu processo de urbanização, sendo habitat de espécies endêmicas em vias de extinção. Não queremos ficar parados assistindo a mais uma das ações de destruição do meio ambiente, autorizadas e apoiadas pelo governo do Estado e de seus organismos que deveriam zelar pela preservação do nosso patrimônio natural (biótico e geológico). Exigimos a paralisação imediata das obras e a responsabilização criminal daqueles que as autorizaram!
Foi muito boa a receptividade dos moradores e turistas ao abaixo-assinado contra a transposição dos efluentes da Lagoa de Araruama para o Rio Una. Em dois dias calculo que tenhamos conseguido quase 700 assinaturas nas quatro horas que ficamos na Praça. Hoje passaremos o abaixo-assinado durante o evento do Bolshoi no campo da SEB.
Seja bem vindo ao 12º Festival Gastronômico de Búzios, um evento que privilegia a sustentabilidade, utilizando talheres e embalagens bioplásticas, elaboradas a partir do amido de milho e por isso, facilmente degradáveis no meio ambiente.
O Festival Gastronômico se afina muito bem com a atmosfera ambientalista de nossa cidade, selecionada pela WWF - World Wildlife Fund” e a IUCN – União Internacional para Conservação da Natureza, como Centro de Diversidade Vegetal, devido a especificidade de nosso clima, com a ocorrência de espécies vegetais raríssimas, em toda a costa de restinga da região sudeste, inclusive com a presença de uma das poucas populações naturais de Pau Brasil de toda a costa brasileira. Isso sem contar com a diversidade de aves e animais terrestres e marinhos, exclusivíssimos desta região.
No entanto, todo esse ativo ambiental será comprometido se for levado adiante o projeto do Governo do Estado em fazer a transposição de todos os efluentes da Região dos Lagos para o Rio UNA, acidente geográfico de incomensurável importância para a balneabilidade de todas as praias de Búzios, em função do deslocamento das correntes marítimas ocorrer em direção ao território de Búzios, ainda que este Rio se localize no Município de Cabo Frio.
Aprovada em 5 de junho de 2013, dia mundial do meio ambiente, os efeitos da Lei 6460/2013, precisam ser revistos imediatamente pelo Governo do Estado e pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, sob pena de provocarem danos irreversíveis e irreparáveis não só ao meio ambiente mas a economia de nossa cidade, assentada essencialmente na exploração das belezas naturais como plataforma turística.
Por isso, as Entidades Civis Organizadas de Armação dos Búzios pedem sua especial atenção neste 12º Festival Gastronômico para que seja solidário nesta iniciativa de evitar a consumação deste verdadeiro desastre ecológico, chancelando o abaixo-assinado que estará a disposição durante todo o evento, na Praça Santos Dumont, local limítrofe a realização do festival.
A população de Búzios agradece a sua colaboração e participação cidadãs e deseja uma agradável permanência e uma excelente degustação no 12 º Festival Gastrônomico de Búzios.
Armação dos Búzios, 5 de Julho de 2013
FECAB – Forum das Entidades Civis de Armação dos Búzios
Polêmica na Região dos Lagos: lei de autoria do Governador Sérgio Cabral visa conceder R$ 12 milhões para obras a serem realizadas pela concessionária Prolagos e que retira esgoto da Lagoa de Araruama e transfere para o Rio Una que desemboca nas praias de Búzios e Cabo Frio, ao lado de um manguezal considerado único no Brasil (entre três no mundo todo) chamado de Mangue de Pedra. Vale salientar que a população sequer foi convocada e a audiência pública só ocorreu após o projeto ser aprovado. Tal projeto está dando o que falar e a população de Búzios está revoltada com a situação, já que as praias da cidade correm o risco de poluição.
Se você não concorda, ajude a evitar isso assinando a petição:
Sobre a audiência pública realizada após a aprovação do projeto:
“Vereadores se reuniram na manhã de terça-feira(28) após a Sessão da Câmara com a Procuradoria daquela Casa de Leis para verificarem a possibilidade de ingressarem imediatamente junto ao Ministério Público Federal(MPF) a fim de paralisar o PL 2158/13 de autoria do Governo do Estado que autoriza a Prolagos a despejar efluentes(esgoto) de parte da região no Rio Una que poderia comprometer as praias de Búzios.Vale salientar que essa ação é reflexo da Audiência Pública provocada pelo Legislativo buziano junto a ALERJ que aconteceu no dia 27(segunda-feira) no plenário da Câmara.” Via Câmara de Búzios
Gerusa G Lo Agostinho você me desculpe, mas a população de Búzios não reelegeu o prefeito da cidade que era coligado ao Cabral, botou um ditador pra correr, e nem é Cabral e nem tem numero o suficiente que influencie nisso (25 mil habitantes) então... essa regra não se aplica a todos, está bem?
o
Agostinho Toledo Cara Gerusa, infelizmente a regra é aplicável pela proporção e porque todos somos eleitores, talvez não diretamente a você que tem um senso critico apurado, mas sofre as consequências mesmo assim. Enquanto as nossas leis forem criadas a troco de santinhos e camisetas, todos teremos os políticos que merecemos. Grande abraço.. :-))
o
Danilo Rangel Tem que ver isso ai em ... Que absurdo ! Aliais essa lei que fere os princípios do Art 225 constituição federal.
Art 225 - IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
Nossa Zona costeira é de patrimônio nacional !!!
Este projeto lei é um atentado ''terrorista'' contra o ambiente e contra a constituição Federal !
o
Agostinho Toledo Acrescente-se... É um atentado contra uma comunidade sem igual, Búzios é tudo de bom.
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Maria Lucia Costa gente!! eles tão mexendo em tudo e com tudo absurdo!!
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de
Armação dos Búzios
Nós,abaixo-assinados,eleitores deste Município, subscrevemos o projeto de lei de iniciativa popular, com texto, em anexo, que institui a aplicação da Lei da Ficha Limpa para os cargos de livre nomeação, de chefia e assessoramento, no âmbito dos poderes Executivo e Legislativo, no Município de Armação dos Búzios
PROJETO DE LEI ORDINÁRIA
EMENTA Disciplina a nomeação para cargos em comissão no âmbito dos órgãos do Poder Executivo e Legislativo do Município de Armação dos Búzios e dá outras providências.
Art. 1°. Fica vedada a nomeação para cargos em comissão no âmbito dos órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Armação dos Búzios às pessoas inseridas nas seguintes hipóteses:
I - os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, desde a decisão até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos;
II - os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: a) contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; b) contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; c) contra o meio ambiente e a saúde pública; d) eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; e) de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou àinabilitação para o exercício de função pública; f) de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; g) de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; h) de redução à condição análoga a de escravo; i) contra a vida e a dignidade sexual e j) praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando;
III - os que forem declarados indignos de oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos;
IV - os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas, por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição, desde a decisão até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos;
V - os detentores de cargos na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a decisão até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos;
VI - os que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, desde a decisão até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos;
VII - os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena;
VIII - os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário;
IX - os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;
X - os membros do Governo Municipal e da Câmara Municipal que forem aposentados compulsoriamente, por decisão sancionatória, e que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos.
Parágrafo único. A vedação prevista na alínea b deste artigo não se aplica aos crimes culposos e àqueles definidos em lei como de menor potencial ofensivo, nem aos crimes de ação penal privada.
Art. 2°. Todos os atos efetuados em desobediência às vedações previstas serão considerados nulos.
Art. 3°. Caberá ao Governo Municipal e à Câmara Municipal a fiscalização de seus atos em obediência à presente Lei, com a possibilidade de requerer aos órgãos competentes informações e documentos que entender necessários para o cumprimento das exigências legais.
Art. 4°. O nomeado ou designado, obrigatoriamente antes da posse, deverá apresentar certidões de ações civis e criminais que comprovem a não inserção nas vedações do art. 1°.
Art. 5°. O Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara Municipal, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados da publicação desta Lei, promoverão a exoneração dos atuais ocupantes de cargos de provimento em comissão, nas situações previstas no art. 1°.
Parágrafo único. Os atos de exoneração produzirão efeitos a contar de suas respectivas publicações.
Art. 6°. As denúncias de descumprimento da Lei deverão ser encaminhadas ao Ministério Público que ordenará as providências cabíveis na espécie.
Art. 7°. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Os signatários
Peço a todos os leitores do blog que assinem a petição no link abaixo.
Jose Figueiredo Sena SenaMeu grande amigo Luiz Carlos Gomes,eu vou, eu quero,e posso assinar neste Projeto de Lei de iniciativa popular , com o que temos ai hoje não da mesmo , eu na minha idade já vi muita " MERDA " agora o que esta ai hoje com o perdão desta palavra que pode soar como " chula " , que o negócio virou uma tremenda " CAGANEIRA " geral , não acredito.tá.
Nós (Eu, Flor e Cristina), da Ativa Búzios, ralando "no" sol de meio-dia, em Geribá, colhendo assinaturas do abaixo-assinado pelo "Parque Natural do Mangue de Pedra".
A "Flor de Tucuns" é uma vidente famosa que previu que a Lei da Ficha Limpa ia ser aprovada na íntegra e que todos os políticos corruptos de Búzios serão barrados na próxima eleição. Faltarão candidatos na cidade, segundo ela!
Leia o texto e imprima o abaixo-assinado. Defenda nossas riquezas naturais.
O MANGUE DE PEDRA, na Praia Gorda, no bairro da Rasa, em Búzios, é mais um patrimônio natural ameaçado pela ganância de especuladores imobiliários e pela omissão do governo, os quais não estão nem um pouco preocupados com sua importância para a cidade e as futuras gerações.
O CIDADÃO DE BÚZIOS NÃO QUER CONSTRUÇÕES, no local, porque haverá destruição desse ecossistema, que garante a sobrevivência de espécies ameaçadas, já que o mangue é o berçário de renovação da vida do mar. O solo permite que exista um inusitado aquífero, além de abrigar uma vegetação tão antiga que é considerada “Mãe da Vegetação do Planeta”. Essas características são de grande importância científica, sendo ponto de parada obrigatória em todas as excursões científicas na área, tendo importância para a educação ambiental. A Ponta do Pai Vitório / Praia Gorda é tida como sendo área de desembarque de negros africanos no século XIX (antes mesmo da abolição da escravatura). Na região existe uma comunidade quilombola que vem resgatando parte de sua história, inclusive o jongo. Entre as lendas e mitos associados às feições geológicas da região, deve-se resgatar a crença local de que o espelho de falha da Ilha Feia se formou por ação de um raio que “danificou toda a ilha”. Tem importância turística – um local tão especial e bonito como a Praia Gorda e seu Mangue de Pedras certamente encanta a todos os que conhecem sua história.
O POVO DE BÚZIOS, PORTANTO, ATRAVÉS DE SUAS ENTIDADES, PEDE APOIO A TODOS: moradores, turistas e visitantes, PARA TRANSFORMAR A ÁREA EM UM PARQUE NATURAL, afastando qualquer possibilidade de construção no local. Além disso, conclama o Secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, a apoiar esse movimento.
Assine o abaixo-assinado e preserve Búzios para as futuras gerações.
ONG ATIVA BÚZIOS – AMOCA – SOMUNEAR –
MOVIMENTO VIVA BÚZIOS – QUILOMBOLAS DA RASA
PELO PARQUE NATURAL DO MANGUE DE PEDRAS!!!
Nós, abaixo-assinados, dirigimo-nos ao Senhor Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, para solicitar que o Mangue de Pedras e seu entorno, no bairro da Rasa, Município de Armação dos Búzios, sejam transformados em Parque Natural.
NOME Legível (letra de imprensa)
ASSINATURA
DOCUMENTO
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Comentários no Facebook:
Maria Cristina G PimentelLuiz, valeu. Essa foto é comovente. Pena que quem licenciou e quem quer construir não tenham o mangue, no coração, mas apenas um monte de pedra.
há 26 minutos ·
Maria Do Horto MoriconiEssa foi forte. Mas na foto com a Dona Eva, parecia tudo tão meigo. Toda a patota. Sempre lembro da mão que balança o berço... ê filme de terror!
Quando passei o abaixo-assinado pedindo o impeachment do prefeito Mirinho Braga fiquei impressionado com o medo demonstrado pela população de Búzios de colocar uma simples assinatura numa folha de papel. Era demais para mim: estava diante do medo de um povo de exercer um direito de cidadania!
Antes de pedir para a pessoa assinar, perguntava o que ela estava achando da administração atual, e se estava a par da nova situação político-eleitoral do prefeito, a partir do julgamento do mérito da ação anulatória impetrada pelo prefeito contra decisão da câmara que havia cassado os seus direitos políticos por cinco anos. Ação perdida, direitos políticos perdidos. Era óbvio.
Quase todos afirmavam que o governo Mirinho Braga estava péssimo, que não estava fazendo nada, que havia fortes indícios de que muitos recursos públicos estariam sendo desviados e coisa e tal. Mas quando pedia para assinar o abaixo-assinado muitos recusavam, mesmo tendo explicado que o prefeito não poderia permanecer no cargo após a decisão do juiz de Búzios. Como é que uma pessoa inelegível pode continuar governando uma cidade? Não é que as pessoas não concordassem com os argumentos. Não é que não quisessem. Não é que faltassem razões para assinar. O que sobrava era medo. Muito medo de represálias. E isso era verbalizado como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem nenhum constrangimento.
Alguns me disseram que não podiam assinar porque poderiam perder o emprego (contratado, comissionado, ou empregado em alguma terceirizada) ou fazer algum parente perder o dele. Mesmo alguns funcionários concursados alegavam que poderiam sofrer retaliações tais como serem transferidos para locais distantes de suas residências ou para setores que nada tivessem a ver com suas carreiras. Setor de arquivo, almoxarifado, por exemplo. É como se tivessem medo de serem colocados de castigo pelo pai/patrão/prefeito cruel. Sabiam que não podiam ser demitidos mas temiam, e como, ser castigados.
Até mesmo lideranças do movimento sindical dos trabalhadores do setor público (ASFAB) que diziam concordar com o teor do abaixo-assinado, disfarçavam, mas não assinavam. Chegavam a pegar folhas para passar entre a categoria mas nunca as devolviam . Dissimulados, disfarçavam o quanto podiam. Chegavam a aparentar que torciam para que se conseguisse o número necessário de assinaturas, mas na verdade estavam preocupados unicamente em não queimar a possibilidade de aquisição de uma comissão qualquer que o prefeito poderia lhes presentear no futuro. Quem sabe?
O fato de não assinar podia representar o ganho futuro de uma comissão de mais de R$ 2.000,00 reais para uma pessoa que só conseguiu passar em um concurso de R$ 700,00. Já imaginou o que é isso?
Teve um morador que toda vez que me encontrava vibrava com o abaixo-assinado. Perguntava sempre quantas assinaturas já tinham, quantas faltavam, etc. Diante de tanta euforia pedi que ele passasse algumas folhas. Meio sem jeito, me disse que tinha assinado mas que não gostaria de passar o abaixo-assinado. Não lhe cobrei o motivo, pois sabia qual era o seu medo: seu pai tinha cargo comissionado na prefeitura. Deve estar até hoje arrependido de ter assinado.
Alguém pode pensar que somente o trabalhador de Búzios tem medo de exercer a sua cidadania porque pode perder o emprego, por pura dependência econômica. Não há nada mais falso. Grande parte do empresariado da cidade também tem medo. Muito medo. Um empresário, a quem me dirigi com o abaixo-assinado, teve a cara de pau de me dizer: não posso assinar porque sou empresário! Deu vontade de dizer que ele era um empresário de merda, que estava todo ilegal, sem alvará, que sonegava impostos, que não assinava carteira, que roubava horas extras e gorjetas de seus funcionários. Não disse, mas entendi os motivos da existência de tanta ilegalidade em Búzios.
Não é a toa que a ilegalidade é consentida pela administração municipal. Quanto mais ilegal estiver o empresário melhor para o prefeito. O rabo preso fará com que ele não participe de protesto nenhum. Diante de qualquer rebeldia como assinar um abaixo-assinado pedindo o seu impeachment é só o prefeito mandar a fiscalização sanitária fazer uma visitinha em sua cozinha. Ou mandar a fiscalização do ISS dar uma olhadinha em seus livros-caixas. Ou a fiscalização urbanística ver se ele construiu algum puxadinho sem licença. Ou a fiscalização da postura ver se tem alguma mesinha a mais do lado de fora. Isso quando fiscalizações estaduais (ICMS) e federais (trabalhista) não dão uma forcinha extra.
Da mesma forma que domina grande parcela das famílias buzianas com os empregos públicos- como se esses empregos fossem seus-, com as ilegalidades empresariais consentidas- que não são poucas- o nosso prefeito domina o patronato também. É o governo do Terror!
É. Está tudo dominado pelo medo!
Búzios precisa urgentemente de uma Primavera como a Primavera Árabe. Os moradores de Búzios precisam sair às ruas, desatar seus grilhões, vencer seus receios e mostrar que somos cidadãos de verdade, conscientes de seus direitos e que não aceitam, de forma alguma, viver sob o domínio do medo.
Observação 1: depois de conseguir algumas centenas de assinaturas resolvi desistir do abaixo-assinado. As dificuldades relatadas acima nos mostraram que levaríamos muito mais tempo do que pensávamos inicialmente. Agradeço a todos os cidadãos buzianos que o assinaram, cidadãos no verdadeiro sentido da palavra, com os quais tenho orgulho de me relacionar. Outros projetos de lei de iniciativa popular virão porque esta é a razão de ser deste blog.
Observação 2: realmente, por não ter conseguido passar o abaixo-assinado, reconheço que o prefeito saiu vitorioso. Mas parafraseando o grande pedetista Darcy Ribeiro quando reconheceu que perdeu ao tentar fazer uma universidade de primeiro mundo, que perdeu ao tentar implantar o ensino integral nos CIEPs, que perdeu ao tentar impedir a matança dos índios brasileiros, mas que não gostaria de forma alguma estar no lugar daqueles que o venceram, digo o mesmo: Prefeito Mirinho Braga, não gostaria nem um pouco de estar no seu lugar!
Boa esta nobre Luiz! Porém sem novidade alguma sobre o tema. É sabido a muito tempo, que pessoas nesta cidade, tem receio por vezes de se quer dar uma opinião, contrária a administração atual, ou seja lá a que estiver no comando. Muitos tem um certo "rabo preso", mesmo que indireto. Muitos cidadãos tem receio de se expressar publicamente por receio de um parente que esteja contratado pela PMAB ou o próprio, venha a perder a "boquinha" do emprego. Por isto estes governantes não tem a menor pressa em realizar concurso publico, uma vez que perderam um pouco mais de suas forças de domínio neste sentido. Tambem infelizmente tem servidor concursado que tem receio de perder posto (local) de trabalho onde ele possa estar bem acomodado, sem comentar detalhes daqueles que recebem "gordas" horas extras sem que trabalhem para isto. Em diversos setores da Prefeitura tem servidores nestas situações, gabinetes, secretarias, coordenadorias, etc... Até em gabinete de vereadores existe isto, pessoas que recebem horas extras bem GORDAS, sem fazer. Existem duas modalidades, a que os administradores da grana chamam de " PLUS " a mais, pago a pessoas que dizem ser de confiança, e outras que são pagas para simples lavagem, onde o servidor parece repassar parte do que recebeu sem fazer, mesmo que o referido servidor se quer cumpra os dias normais de trabalho. Peça vistas dos contra-cheques e verás! Os vereadores volta e meia solicitam isto. Ouvi burburinhos que existem no MP - tutela de Cabo Frio, diversas ocorrencias de denuncia sobre isto, mas sem providencias ainda.
Acho interessante a colocação do medo. Creio que temos nesta cidade duas situações explicitas: MEDO e COVARDIA. Sim, o medo colocado por nosso querido Luiz, tão óbvio e claro como água, tange nos interesses daqueles que não ´so trabalham e dependem do leitinho da administração local, assim como os seus, digo, a familia interia quando não. Porém, existe tambem a COVARDIA. Esta, pior ainda. Sim, pior porque, além das questões colocadas acima, são pessoas que não abrem novos caminhos na vida, sequer investe suas forças para novas empreitadas pessoas. E assim se renova a cultura do povo local de se deixar levar por promessas de pseudos " politicos " achando que o seu está garantido, não sabendo este imbecil que está alimento a corrupção e corja que depende da ignorancia, medo e covardia dessas mesmas pessoas. É triste, mas é verdade. beijos Luiz♥
Dura verdade! Terrível necessidade! Pobre homem pobre que pensa que tem garantia de alguma coisa! Mas garanto, não sou pastora, não sou empresária, não sou ninguém como dizem por aí...e eu concordo.
Apenas garanto a quem desenvolveu esse medo que tudo tem limite. Vento forte derruba castelo de areia ou de cartas... E aqui tem muito vento. Poder baseado no medo e na corrupção pode permanecer por um tempo, mas não para sempre... É uma questão de paciência, precisamos observar e utilizar esse aprendizado no futuro.
Se informarmos o que corre nos bastidores da política, de forma didática, com exemplos claros, as pessoas acordariam e intuitivamente reagiriam.
Por mais simples que sejam, compreenderiam.
É preciso que seja dito: quem colocou o Rei?
Como ele obteve esse poder?
Por que ninguém fala qual a origem do mal?
Como o prefeito atual conseguiu ser candidato?
Será que existe uma eminência parda?
Um cidadão comum, não político, não tem como chegar ao poder sem uma “ajudinha”.
É hora de dizer quem é, tem que vir à tona para que o povo saiba e veja que nada acontece por acaso, sempre há alguém ou alguma coisa que determina o fato. Se o Rei não existisse, o Conselho de Meio Ambiente estaria funcionando bem, todos estariam defendendo o plano diretor. A cidade estaria protegida da barbárie corporativista.
Se o Rei não existisse, as diversas correntes, mesmo sendo duvidosas, se auto-regulariam, pois um lado controlaria o outro. A população não está feliz, mas mostra um fatalismo estranho.
Tudo é porque é. Tenho um exemplo da inércia dos moradores e da aceitação automática.
Na esquina de minha casa, iniciaram a construção de uma praça que poderia custar uns vinte a trinta mil, pois é uma quadra de areia com uma calçada em volta com quatro postes, três bancos e três mesinhas, mas na placa mostra o custo de cento e nove mil.
Comentei com o pessoal e soube que nem sequer houve unanimidade sobre onde deveria ser construída a praça.Muitos falaram que havia outro local mais adequado, mas que foi uma ordem do Rei em troca de algumas declarações duvidosas...
Os que foram beneficiados, os do entorno, declararam que não interessa o preço se essa é a única forma de ter a praça. O mentor do projeto, residente na tal rua, deu permissão ao Rei para publicar que eu não tinha poder para sair do conselho, incluindo carta branca sobre assuntos pertinentes (vide JPH – observatório)... Mas em troca teria a rua asfaltada e a construção imediata dessa praça como demonstração de sua força política.
Nem pediu que eu não divulgasse a afirmação.
Ainda declarou que diria tudo que precisasse para que a praça saísse do papel, já!
Tudo pela praça. Tudo pelas criancinhas. Alguém acredita em papai Noel?!? Pelo menos foi honesto ao revelar o motivo de seu testemunho em meu desfavor.
Agora tenho um dilema filosófico: será que quando a maioria pensa da mesma forma e a minoria não consegue demonstrar que isso é um erro, essa maioria, em hipótese, estaria certa neste momento e precisaria percorrer um caminho mais longo para acabar chegando a um mesmo ponto no futuro? Isso também é desperdício... deve ser improbidade moral...
Marcia Bispo Do NascimentoLuiz, acabei de comentar lá. Falei da limitrofe diferença do MEDO para a COVARDIA
segunda às 18:55 ·
Eduardo TorrelyLuiz Gomes, parabéns pelo artigo “A CIDADE DO MEDO”. Você conseguiu digitar com poucos caracteres, como é o comportamento do morador de Búzios, quando o assunto é a “Política da cidade”. Está de parabéns!
Monica Werkhauservoce tem toda razão, infelizmente numa cidade, onde o emprego é díficil e o governo não faz nada, sempre será dificil excercer a cidadania
segunda às 18:38 ·
Camila VianaRealmente as pessoas tem muito medo dos governantes nessa cidade. Incrível que até quem não deve nada tem medo de botar a cara. Isso tem que acabar!
Na semana passada foi constituída a Comissão pró impeachment de Mirinho. Membros:
1) Júnior da Conceição carvalho 2) Vera Meire Vieira 3) Francisco de Assis Linhares 4) Marcelo Passos Pereira 5) Kátia 6) Luiz Carlos Gomes da Silva
Na reunião de criação da Comissão ficou decidido que faríamos mutirões pelos bairros e praças da cidade. Um calendário dessas atividades será elaborado na próxima semana e divulgado aqui no blog.