Segunda-feira, 01.09.14
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BO 654, de 28/08/2014 |
A professora Denise Alvarenga, atuante diretora do SEPE LAGOS, fez o último concurso público de Búzios classificando-se em 9º lugar. Como o Edital estabelecia 8 (oito) vagas para a disciplina que leciona, Português, ela ficou no quadro de reserva aguardando ser chamada. A inauguração de nova escola e a diminuição da carga horária do professor em turma lhe davam a certeza de que de que seria chamada em breve.
No entanto, algumas concursadas classificadas muito depois dela resolveram entrar com recurso e foram chamadas por liminar. Sabendo disso, a professora resolveu não mais aguardar a chamada e
também entrou na luta judicial pelos seus direitos. Ingressou com Mandato de Segurança e conseguiu a convocação imediata. A prefeitura acatou a liminar, mas questionava, na Justiça, alguns desses mandados. Como uma das concursadas na disciplina de português, convocada por mandado de segurança, teve sua liminar cassada, Denise, percebendo que a sua situação vulnerável só seria finalizada com a posse, resolveu não pedir exoneração da rede estadual. Assim que foi nomeada pela Prefeitura de Búzios a pediu dentro do prazo estabelecido. Apesar da Administração Municipal de Búzios estar ciente de tudo isso, o processo de ACUMULAÇÃO INDEVIDA continua correndo por lá.
Este governo, como todos os outros da Região dos Lagos, definitivamente, não gosta de concursados. Eles gostam mesmo é de empregar seus currais eleitorais. E dane-se o bom funcionamento da Administração Pública Municipal.
Comentários no Facebook:
Não vamos tolerar perseguições a ninguém! A professora já pediu exoneração do estado! Quem puder, esteja no dia 10/09 às 11h na Procuradoria. Juntos somos fortes!
Grato.
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Terça-feira, 01.04.14
O modo como a Cidade de Búzios está sendo administrada pelo prefeito André não é "normal". É uma "aberração". Foi o que disse o vice-prefeito de Búzios Carlos Alberto Muniz na entrevista concedida ao jornal Folha de Búzios (ver
https://www.youtube.com/watch?v=8xzev0BPIQQ).
Segundo ele, a administração pública municipal atual é uma verdadeira "caixa-preta", pois não há "transparência nas decisões e no uso dos recursos públicos". O governo não atende aos interesses da maioria da população mas a "outros interesses", de uma minoria. Faz-se muita "politicagem". Esta forma de administrar a Cidade, que segue modelos de administrações anteriores, é "lesiva à população, aos trabalhadores". Tudo o que a população está querendo é "transparência e honestidade". E poder decidir o que fazer com o dinheiro público que, afinal, lhe pertence.
Muniz conclui a entrevista conclamando a população de Búzios a continuar mantendo pressão sob o governo, porque segundo ele, todo o governo é igual a feijão, "se não tiver pressão, não amolece".
Alguns esclarecimentos feitos pelo vice-Prefeito na entrevista:
1) Obra na Tartaruga - segundo ele, a obra foi licenciada em novembro de 2012, nos estertores do governo Mirinho, quando houve um "surto de licenças de obras complicadas, sempre com as mesmas pessoas e os mesmos cenários". Entre as obras cita a do Mangue de Pedras e uma outra na Enseada do Gancho. Entre as pessoas, cita Adriana Saad e Paulo Abranches.
Revela que conseguiu que o INEA revogasse uma cláusula "absurda" contida na licença da obra da Tartaruga que fechava o caminho entre Manguinhos e a Tartaruga.
2) Solidadriedade com o movimento dos Professores - O vice-prefeito se posiciona contra a redução do salário dos professores contratados e a favor da eleição direta de diretores de escola, assim como defende que seja fornecida merenda de qualidade aos estudantes.
3) Estabelecimento de capacidade de carga da cidade - Muniz concorda com a AHB nesse sentido. Compara Búzios a um apartamento. Como dar uma festa aberta a todos em um apartamento de 2 quartos?
4) Defende a implantação do Projeto Índio da Costa.
5) Pela revisão da questão dos navios. Para ele, o local de fundeio não é adequado, a quantidade de pessoas que desembarcam é desproporcional ao tamanho da cidade e o consumo feito pelos passageiros dos navios não dá retorno. A hospedagem em Búzios não tem que ser feita em navios mas na rede de hotéis.
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Terça-feira, 24.09.13
Segundo estudo (IFGF 2013 - Índice Firjan de Gestão Fiscal) desenvolvido pela FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros, "menos de 2% das cidades do país têm excelente gestão fiscal. A maioria das cidades brasileiras não administra seus recursos de forma satisfatória. É o caso de 3.418 municípios, 66,2% do país, que foram avaliados em situação fiscal difícil ou crítica. Apenas 84 municípios do Brasil (1,6%) apresentam alto grau de eficiência na gestão fiscal. A região Sul sustenta o melhor desempenho, com 47,8% de seus municípios entre as 500 melhores gestões brasileiras, enquanto 72,2% dos 500 piores resultados pertencem ao Nordeste. Foram analisados 5.164 cidades do país, onde vive 96% da população".
"Em sua 2º edição o estudo revelou que as prefeituras investiram menos na melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Mais da metade dos municípios (59,1%) destinou, em média, apenas 7,3% do orçamento em investimentos. O levantamento chama atenção também para a dependência crônica das cidades nas transferências de recursos dos governos estaduais e federal: apenas 113 municípios (2,2%) foram capazes de gerar ao menos 50% de suas receitas".
"O índice varia entre 0 e 1, quanto maior a pontuação, melhor é a gestão fiscal do município. Cada município é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto)'.
"O índice é composto por cinco indicadores: IFGF Receita Própria, que mede a capacidade de arrecadação de cada município e sua dependência das transferências de recursos dos governos estadual e federal; IFGF Gasto com Pessoal, que representa o gasto dos municípios com quadro de servidores, avaliando o grau de rigidez do orçamento para execução das políticas públicas; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para pagá-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores".
Veja a seguir a qualidade da gestão fiscal das cidades da Região dos Lagos, mais Rio das Ostras.
1º) Rio das Ostras - Gestão de excelência - IFGF (2013) = 0,8517. 1ª no Estado e 23ª nacional.
Receita própria: 0,3587; Gastos com Pessoal: 1,000; Investimentos: 1,000; Liquidez: 0,9971; Custo da Dívida: 0,9666.
2º) Araruama - Boa gestão - IFGF (2010) = 0,6821. 26ª no Estado e 866ª nacional.
Receita própria: 0,5855; Gastos com Pessoal: 0,5316; Investimentos: 0,7381; Liquidez: 0,8607; Custo da Dívida: 0,7106.
3º) Cabo Frio - Boa gestão - IFGF (2013) = 0,6128. 38ª no Estado e 1596ª nacional.
Receita própria: 0,3912; Gastos com Pessoal: 0,6781; Investimentos: 0,4114; Liquidez: 0,8498; Custo da Dívida: 0,8838.
4º) Armação dos Búzios - Gestão em dificuldade - IFGF (2013) = 059,10. 44ª no Estado e 1883ª nacional.
Receita própria: 0,5221; Gastos com Pessoal: 0,5238; Investimentos: 0,3496; Liquidez: 0,8700; Custo da Dívida: 0,8865.
5º) Iguaba Grande - Gestão em dificuldade - IFGF (2013) = 05741. 54ª no Estado e 2118ª nacional
Receita própria: 0,4739; Gastos com Pessoal: 0,5755; Investimentos: 0,2362; Liquidez: 0,9115; Custo da Dívida: 0,7980.
6º) Arraial do Cabo - Gestão em dificuldade - IFGF (2008) = 05407. 66ª no Estado e 3078ª nacional.
Receita própria: 0,5776; Gastos com Pessoal: 0,5672; Investimentos: 0,4001; Liquidez: 0,5159; Custo da Dívida: 0,7703.
7º) São Pedro da Aldeia - Gestão em dificuldade - IFGF (2013) = 0,5070. 74ª no Estado e 3026ª nacional.
Receita própria: 0,4740; Gastos com Pessoal: 0,4858; Investimentos: 0,3207; Liquidez: 0,7007; Custo da Dívida: 0,6124.
Meu comentário:
Temos um município com "gestão de excelência", dois com "boa gestão" e três com "gestão em dificuldade". Reparem que ter pouca receita própria não impede que se tenha uma gestão de excelência. É o caso de Rio das Ostras, o município, entre os citados, que tem o pior índice nesse quesito. O que o leva a esse patamar, entre outras coisas, são as duas notas máximas em "Gastos com Pessoal" e "Investimentos". A relação entre estes dois parâmetros é imediata: gastando-se menos com pessoal sobram mais recursos para investimentos. Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Armação dos Búzios são os municípios que apresentam as menores capacidades de investimento, porque gastam muito com a folha de pessoal. Arraial do Cabo e Cabo Frio, apesar de um pouco melhores, também investem pouco na melhoria da qualidade de vida de sua população. Venho dizendo- e não me canso de repetir- que se deve olhar com muita atenção a gestão realizada por sucessivos governos de Rio das Ostras. A luta pela melhora da qualidade de vida das populações dos municípios da Região dos Lagos está diretamente relacionada ao combate ao empreguismo e clientelismo que ainda predominam nas administrações públicas da Região. Não é a única luta, mas é decisiva.
http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CEC4061424F0141428ED2585768.htm
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Sexta-feira, 30.08.13
Objetivo é saber se a convocação de concursados está sendo respeitada.
Polêmica envolvendo os aprovados no concurso já se arrasta há um ano.
Tomás Baggio
A polêmica que já se arrasta há um ano envolvendo os aprovados no concurso público de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio, ganhou mais um capítulo com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão de documentos na sede da prefeitura. A ordem foi do juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, da 2ª Vara de Búzios, que explicou a decisão ao G1 nesta quinta-feira (29). Segundo ele, existe a suspeita de que o governo municipal poderia estar desobedecendo um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o MP.
"O TAC foi assinado para que a prefeitura respeite a regra do concurso público, deixando de contratar funcionários temporários para as vagas que devem ser preenchidas por cidadãos aprovados no concurso. No entanto, existe a suspeita de que essa regra estaria sendo desrespeitada. Além disso, a prefeitura não atendeu a uma determinação do MP para fornecer uma série de documentos para esta investigação", afirmou o magistrado.
De acordo com ele, a contratação de funcionários temporários deve ocorrer em situações excepcionais, e esse tipo de contrato não deve se prolongar.
Os cargos e funções de carreira pública, de acordo com a Constituição Federal, estão acessíveis aos brasileiros apenas por meio de concurso público"
Marcelo Villas, Juiz da 2ª Vara de Búzios
"É muito comum nas administrações públicas que essa modalidade de contrato temporário seja usada de forma indevida. Eu já cheguei a julgar casos em que um funcionário estava há quatro anos trabalhando com contrato temporário. Mas esse tipo de contrato deve ser feito apenas para situações excepcionais, como uma emergência, por exemplo. Já os cargos comissionados devem ser preenchidos por assessores e pessoas de confiança do prefeito. Mas os cargos e funções de carreira pública, de acordo com a Constituição Federal, estão acessíveis aos brasileiros apenas por meio de concurso público", continou o juiz Marcelo Villas.
Com os documentos apreendidos, o Ministério Público fará um relatório para ser encaminhado à Justiça em até 72 horas. Se no relatório constar alguma irregularidade, uma Ação Civil Pública poderá ser aberta buscando a responsabilização dos gestores públicos.
"É importante frisar que, por enquanto, o que temos é uma suspeita. A investigação irá mostrar se esta irregularidade está de fato acontecendo. Se ela for comprovada, os gestores públicos poderão ser processados por improbidade administrativa e a prefeitura deverá celebrar um novo TAC. O objetivo é que a lei seja cumprida", concluiu o autor da sentença.
Prefeitura suspendeu convocações por seis meses
O concurso público de Búzios foi realizado em 2012 para o preenchimento de 1.415 vagas da administração municipal. Com a mudança de governo no início deste ano, a prefeitura suspendeu as convocações por seis meses para analisar a legalidade das provas realizadas, mas depois do governo afirmou que iria convocar os aprovados.
Por meio de nota, a prefeitura de Armação dos Búzios alegou que já havia encaminhado os documentos solicitados pelo MP antes do mandado de busca e apreensão ser cumprido.
"A Procuradoria Geral do Município informa que encaminhou ofício com as informações solicitadas pelo Ministério Público Estadual no mesmo dia em que foi realizada o mandado de busca e apreensão, contudo, antes de sua expedição", diz a nota.
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Sexta-feira, 03.05.13
PEDRO ANDERSON DAS CHAGAS ALMEIDA
"É professor de Matemática e Física. Nascido no Rio de Janeiro, freqüenta o município buziano desde a infância, quando vinha para a cidade passar férias com a família. Morador de Búzios há 15 anos, foi Diretor de Orçamento e Gestor na Controladoria Geral da Prefeitura de Armação dos Búzios, entre 2005 e 2008, tendo sido também candidato a vereador pelo PHS. Na iniciativa privada, foi gerente de relacionamento no extinto Banco Bamerindus por cinco anos. À frente da Secretaria de Gestão, que engloba setores como Recursos Humanos, patrimônio público, protocolo e TI (informática), Almeida pretende fazer mudanças estruturais para melhorar o atendimento aos servidores e agilizar os serviços internos. Também terão destaque ações como a valorização do servidor concursado, por meio da criação de ferramentas de motivação e melhoria na recepção aos funcionários e público em geral".
Fonte:
"reporterrenatacristiane"O secretário nos relatou em seu discurso que:
-362 servidores permaneciam recebendo mesmo com os contratos vencidos. O que foi feito? Devolveram o que receberam? Os contratos venceram neste ou no governo anterior? Alguém deste governo ou do anterior foi responsabilizado pelo ocorrido?
- Existiam guardas municipais que recebiam 30 horas extras por dia (que só tem 24 horas) ganhando mais do que um médico. Os guardas foram identificados? Foram obrigados a devolver o que foi recebido ilegalmente? Quem autorizou o pagamento foi denunciado ao MP?
-Concursados:
O secretário informou que passaram 1.300 pessoas para as 1.400 vagas abertas. Destes, já foram empossados 800. O que falta para dar posse aos 500 restantes?
Estagiários:
A prefeitura tinha 250 estagiários, mas a nova administração só localizou 138 trabalhando. Segundo o secretário, o governo anterior deu estágio pra todo mundo. Muitos estagiavam em setores que nada tinham a ver com suas área de estudo. Um estudante de fisioterapia "estagiava" na secretaria de Obras. O secretário atual, Genilson, foi obrigado a devolvê-la para a administração. Uma estudante de Direito limpava piscina na Bem Te Vi. Por tudo isso, o governo atual teve que suspender todos os estágios. Mais uma vez pergunto que providências foram tomadas? Quem foi o responsável pela farra dos estágios no governo anterior? Vai ser responsabilizado ou não?
Fornecedores:
Pararam de receber desde outubro, após o resultado da eleição, mesmo que não tivessem interrompido a prestação do serviço para o qual foram contratados. Pergunta: foram pagos pelo governo atual, mesmo sendo obrigação do governo anterior? Houve alguma responsabilização dos gestores anteriores? A auditoria pedida pela Controladoria foi realizada? Quais os seus resultados?
Vale transporte:
O secretário informou que havia servidor público que ganhava muito mais de vale transporte do que de salário. Citou o exemplo de um porteiro que ganhava R$ 900,00 de salário e R$ 1.100,00 de vale transporte. Também disse que muitos servidores fraudavam o endereço para ganhar mais com o vale transporte. O que foi feito com estes fraudadores? Foram punidos?
Observação: os grifos em vermelho são meus.
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Terça-feira, 04.09.12
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Foto Wikipédia |
Para analisar as condições de vida, emprego e renda dos trabalhadores de Armação dos Búzios resolvi compará-las com as de Rio das Ostras, município vizinho. As duas cidades têm receita per capita praticamente iguais. Atentem que não estou falando em renda per capita mas em receita per capita! Ela é obtida dividindo-se o orçamento anual pelo número de moradores. Considerando-se os dados populacionais do Censo de 2010 do IBGE Armação dos Búzios tem uma população de 27.560 pessoas e Rio das Ostras, 105.676. Como os orçamentos deste ano são de 172 e 641 milhões de reais, respectivamente, obtemos a receita per capita de R$ 6.240 para Búzios e de R$ 6.065 pra Rio das Ostras. Praticamente iguais. Já os mercados de trabalho são completamente diferentes.
De janeiro a julho deste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E.), o mercado de trabalho do município admitiu 2.221 trabalhadores e demitiu 2.828, resultando um saldo negativo de 607 desempregados. No mesmo período, Rio das Ostras, teve um saldo positivo de 955 empregados, resultado da diferença entre 6.649 admitidos e 5.694 desligados. Mais importante, levando-se em consideração que ambas as cidades são eminentemente turísticas, o setor que mais contribuiu para o saldo negativo de Búzios foi o de serviços: 348. Rio das Ostras, pelo contrário, contratou mais 267 trabalhadores do que demitiu neste setor.
Outro problema do mercado de trabalho de Búzios é o alto índice de informalidade. Enquanto Rio das Ostras tem o menor índice de trabalhadores empregados sem carteira de trabalho em relação ao total de empregados, 25,6%, Búzios tem 37,2%, muito próximo do índice da pobre Iguaba Grande com 37,9%.
A distância entre as condições de vida dos trabalhadores buzianos e riostrenses fica ainda mais clara quando comparamos a remuneração salarial média por setor. Os dados são de 31/12/2010 (M.T.E.) :
Indústria de transformação – salário médio de R$ 2.274,00 em Rio das Ostras (RO). Salário médio de R$ 695,90 em Armação dos Búzios (AB).
Construção civil – R$ 1.495,00 (RO) – R$ 862,98 (AB)
Comércio – R$ 961,00 (RO) – R$ 785,79 (AB)
Serviços – R$ 2.056,00 (RO) – R$ 901,38 (AB)
Agropecuária e pesca – 767,00 (RO) – 698,10 (AB)
O único setor em que Búzios ganha de Rio das Ostras, como não poderia deixar de ser, é na Administração Pública, R$ 1.931,84 contra R$ 1.558,00 de Rio das Ostras. Neste setor estão os parentes, amigos, filhos dos amigos, cabos eleitorais, indicados pelos vereadores da base de sustentação na Câmara, revelando que os frutos da Administração Mirinho Braga não chegam à mesa do trabalhador buziano. Só a sua curriola se dá bem com seu governo.
Em compensação, a criação da Zona Especial de Negócios (ZEN) em Rio das Ostras- Mirinho prometeu, mas não cumpriu, construir uma pequena ZEN em Búzios em 1996- fez com que o salário médio dos trabalhadores do setor "Extrativa Mineral" chegasse a R$ 4.711,00.
Comentários:
Beto, você tem razão quanto ao salário dos concursados. Mas o MTE fala em salário médio. Como tem comissionado a botar pelo ladrão, a média aumenta. Quero sim que você me mande o que tiver, principalmente da carreira do magistério. É possível?
Obrigado pelo elogio e
por visitar o blog
Grande abraço,
Luiz
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Domingo, 29.07.12
Promessas de 2008
Administração
"Tornar a
máquina administrativa da Prefeitura
rápida e eficiente, com áreas de atuação bem definidas, para que todas as ações sejam planejadas de acordo com as reais necessidades das comunidades e da população".
1) "Com a retomada do
Orçamento Participativo, identificar as principais prioridades de cada comunidade nas mais diversas áreas de atuação do Poder Público".
É mentira!
Promessas de 2000
"A Emancipação foi apenas nossa primeira batalha para conseguir a independência do povo de Búzios. A segunda batalha será conseguir colocar em prática os desejos do povo, provenientes de suas necessidades".
É mentira!
Outras Ações:
"Orçamento Participativo"
É mentira!
Mirinho mentiu em 1996! Mentiu em 2000! Mentiu em 2008!
VOCÊ VAI VOTAR EM UMA PESSOA QUE NÃO CUMPRE O QUE PROMETE?
Ver:
http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/07/doze-razoes-para-nao-votar-em-mirinho_30.htmlhttp://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/07/doze-razoes-para-nao-votar-em-mirinho_4370.htmlhttp://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/07/doze-razoes-para-nao-votar-em-mirinho_8083.htmlhttp://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/07/doze-razoes-para-nao-votar-em-mirinho_31.html
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Segunda-feira, 31.10.11
Palestra: “O Controle Social na Administração Pública”.
Palestrante: Dra. Lizete Verillo, diretora de combate à corrupção da Amarribo Brasil desde 2003, psicóloga e consultora organizacional com pós-graduação em Administração Organizacional pela PUC– SP e MBA em Gestão Empresarial.
Data: 9 de Novembro de 2011
Horário: 19h
Local: Branca Confeitaria
Endereço: Praça Porto Rocha, 15 - Centro - Cabo Frio – RJ
Após a palestra será oferecido um coquetel aos presentes.
As inscrições são limitadas, sua presença deverá ser confirmada por telefone através de um dos seguintes números: (22) 2645-6524 ou (22) 9968-4020.
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Terça-feira, 26.07.11
4) A administração em Araruama
Aceitei o desafio proposto por Chiquinho de procurar erros durante seus mandatos (2001-2008). Confesso que não foi muito difícil encontrá-los. Dos oito anos que governou Araruama, teve cinco contas de gestão (2001, 2004, 2005, 2006, 2008) com pareceres prévios contrários do TCE-RJ. Entre as irregularidades achei: deixar despesa a ser paga no exercício seguinte (2004), não aplicar 25% na educação (2005), aplicar 49,28% e não 60% no ensino fundamental, não enviar dados prejudicando o acompanhamento e análise da movimentação dos recursos dos royalties, não obedecer às normas de contabilidade pública para escrituração de contas e repassar mais de 7% à Câmara de vereadores (2006), deixar despesa a ser paga no exercício seguinte, abertura de crédito adicional por excesso de arrecadação sem a respectiva fonte de recurso no valor de R$ 3.214.396,33, deixar déficit financeiro de R$ 2.010.542,04, ter empenhado apenas 89,46% dos recursos recebidos do FUNDEB, ter impossibilitado a verificação do cumprimento dos limites legais com relação aos gastos com pessoal e inativo, em face do não envio do RREO do 6º bimestre de 2008 (2008). Todos estes pareceres contrários foram derrubados na câmara de vereadores, exceto o parecer contrário de 2008 que foi mantido em julgamento no ano de 2010 (ver vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=OsQiWyfWX3g). Com a decisão da câmara, Chiquinho ficou inelegível por 5 anos. Logo em seguida, tentou uma liminar na 1ª instância anulando a decisão da câmara mas não conseguiu. Recorreu ao TJ e a obteve. Como Mirinho, por aqui, alegou não ter tido direito de defesa no legislativo. 5) Educação
Chiquinho alerta para o absurdo de não termos escolas de ensino médio do Pórtico pra fora. Mas está redondamente enganado quando diz que as escolas periféricas só vão até a 5ª série. A escola Ciléa Barreto, situada no Cruzeiro, Rasa, têm 628 alunos do 2º segmento (6ª a 9ª série) (ver "dataescolabrasil", dados de 2010). Sua assessoria lhe passou informação errada. Mas continua o problema do outro lado da parte continental. Os alunos de Cem Braças, Tucuns, São José e José Gonçalves que quiserem cursar o 2º segmento do ensino fundamental têm que se dirigir até Manguinhos (a escola Nicomedes tem 658 alunos), Centro (a Darcy Ribeiro tem 721 alunos) ou Rasa ( a Ciléa). Tem razão Chiquinho quando diz que isso é “proposital” e “diabólico”. Chiquinho diz corretamente que a educação pública de Búzios é uma “tragédia” e que o “grande culpado” é Mirinho. Mas esquece de outra tragédia: a sua. A educação pública de Araruama também é uma tragédia, só menor que a buziana devido às disparidades populacionais e de renda per capita. Mas mesmo assim, uma tragédia. É inadmissível se pretender ter educação de qualidade com o salário inicial de um professor do primeiro segmento do ensino fundamental igual a R$ 663,00. Nem que a vaca tussa. E Chiquinho ainda diz que investiu “pesado na educação”. Se investiu realmente, investiu mal, porque se esqueceu do principal: o salário dos professores. Este é, entre outros, um dos fatores que explica as oscilações e o baixo rendimento no IDEB. Nos anos iniciais (1ª a 5ª série) do ensino fundamental, Araruama teve nota 3,9 em 2005, retrocedeu para 3,8 em 2007 e subiu para 4,2 em 2009, mesmo assim abaixo da meta de 4,3. Nos anos finais (6ª a 9ª série), a nota foi 3,8 em 2005, caiu para 3,5 em 2007 e subiu para 3,7 em 2009, inferior à nota de 2005 e meta de 3,9 (Fonte: http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/). Com esse desempenho, o município não pode ser “referência” para ninguém, muito menos “referência nacional” em educação.
Chiquinho cita dados desatualizados de analfabetismo. Búzios tinha 17% de analfabetos em 2000! Hoje, o censo de 2010, nos diz que Araruama é o município da Região dos Lagos que, proporcionalmente, tem mais analfabetos. São 8.690 araruemenses ou 7,75% da população. Búzios não fica muito longe não. São 1.556 buzianos analfabetos (5,54%).
6) A história se repetirá?
Chiquinho em vários momentos me lembrou o Mirinho da campanha de 2008. Como Mirinho naquela época, Chiquinho diz que Búzios precisa passar por uma revolução ética. Mirinho cansou de afirmar em palanque que, quando eleito, iria acabar com os maus costumes introduzidos por Toninho na cidade, coisas que, dizia ele, nunca existiram em Búzios. Hoje sabemos que os costumes vão de mal a pior.
Como Mirinho em 2008, Chiquinho promete mudar o modo de fazer política, ouvir todo mundo e que a cidade vai virar modelo em saúde, educação, turismo, mobilidade urbana e infra-estrutura.
Como Mirinho em 2008, Chiquinho diz que com ele prefeito de Búzios, todos terão certeza de quem manda realmente na cidade, porque hoje ninguém sabe de verdade quem manda.
Como Toninho em 2008 foi o grande cabo eleitoral de Mirinho, hoje não seria Mirinho o grande cabo eleitoral de Chiquinho?
A minha grande preocupação é que o povo de Búzios caia mais uma vez no engodo de escolher um salvador da pátria para descarregar voto útil para tirar o prefeito de plantão. Em 2004, o povo votou em Toninho acreditando na mudança. Em vez de mudança, tivemos o desgoverno Toninho. Em 2008, o povo descarrega voto útil em Mirinho para garantir a saída de Toninho. Segue-se mais um desgoverno, o de Mirinho. Repetiremos a história em 2012 com Chiquinho para termos outro desgoverno? Acredito que a cidade não agüenta mais um governo desastroso como o atual.
Chiquinho afirmou acertadamente que a “meta fundamental” de qualquer governo é "dar qualidade de vida às pessoas". Então, porque eleger prefeito de Búzios um cara que não deu qualidade de vida pra população de Araruama. Os dados do censo de 2010 provam. Araruama é a cidade da Região dos Lagos que, proporcionalmente, tem mais miseráveis (18.916), que tem mais pessoas vivendo com 1 salário mínimo (58,25%), mais domicílios sem rede de esgoto (82,43%) e sem coleta de lixo (2.283 domicílios), Não dá nem para se desculpar dizendo que a miséria existente antes de seu governo era muito grande. Em seus oito anos de administração a miséria em vez de diminuir, aumentou. Em 2000, Araruama tinha 40.821 pessoas (49,3% da população) com rendimento de 1 SM. Em 2010, esse número pulou para 65.256 pessoas (58,25%) (Fonte: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/link.php?uf=rj). Que os miristas não se gabem: a gestão Mirinho também aumentou o número de pobres e miseráveis de Búzios. No grupo Jornais de Araruama do Facebook:
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Segunda-feira, 04.07.11
Olá Lizete – Rede AMARRIBO
Espero e desejo que estejas bem.
Gostaria de agradecer e dizer que após quase sete anos de Adm. pública, em Realeza-PR, posso dizer que o aprendizado que tive com a AMARRIBO, foi fundamental para que os recursos públicos fossem efetivamente aplicados para o bem estar do povo Realezense.
-Implementamos uma gestão profissional desde o primeiro dia em nossa Administração. Até hoje, nenhum parente presta serviço na Prefeitura, inclusive minha esposa.
-No primeiro mês denunciei a Empresa Sulmed (reportagem recente do Fantástico) que vendia apenas NF(s) de medicamentos até ambulâncias....ônibus para saúde, etc....UMA VERGONHA...
-Também denunciei meu Vice Prefeito, que tentou organizar uma quadrilha com empresas, para desviar dinheiro público.
-Fraudes com Xerox, roubo de peças e equipamentos,diárias, etc.
-Tentativa de desvios da merenda escolar....
-Instalei um sistema de controle de frota, para gerenciamento dos gastos de combustíveis e licitei a compra de óleo diesel, direto da Distribuidora e tu não imaginas a economia que já fizemos, tanto que o TCE-PR, desde janeiro/2011, esta cobrando de todas as Prefeituras o envio dos gastos de combustível por veículo/máquinas, etc com o respectivo “odômetro”...logo teremos reportagens na Globo, sobre os absurdos de valores desviados nesta Conta Combustível...Aguardem.
-Instalei câmara de monitoramento nos postos de saúde, escolas, Parque de máquinas, Principais ruas e avenidas, Centros de Eventos...o índice de furtos e criminalidade diminuiiu muito.> -Implantamos a coleta seletiva em 100% do município e tu não imaginas a economia que fizemos com o aterro sanitário(uma das poucas cidades) que não terceirizou a coleta(outro foco de corrupção) e ainda passamos a não cobrar Taxa de lixo, pra que aderisse a separação nas residências. Além de estruturarmos a Apara(Assoc. de agentes ambientais) que fazem a separação e obtém ótima renda.
-Investimos em Centros de Educ. Infantil, Escola em tempo Integral e consegui a instalação da UFFS(Univ. Federal da Fronteira Sul). Ficamos entre os 40 melhores do IDEB no País. Aqui tem vaga nas creches e estamos construindo mais uma(220 vagas) e mais uma Escola para ensino fundamental(Universidade da Criança
-Na saúde fizemos uma revolução, que hoje temos uma aprovação da população em mais de 90%. Aqui nem ambulância do Município tinha, hoje, temos aparelhos de ultra som, laboratório, até UTI móvel do SAMU conseguimos.
-Um belo Parque Ecológico Central, com lago, pistas de caminhada, academia de ginastica ao ar livre, quadras, etc.
-Desfavelamentos e canalização do córrego.
Gostaria de um dia poder relatar nossa experiência para o Brasil, para que tenhamos milhares de Realezas por ai.
Com um orçamento aprox. de 20 milhões por ano, hoje temos em caixa R$ 3.500.000,00 acreditam?
Da para fazer muito com o orçamento bem planejado, sem corrupção é lógico.
Abração e minha gratidão em nome do Povo de Realeza, por tudo que me ajudaram.
Eduardo Andre Gaievski
Prefeito de Realeza/PR
Observação: o autor autorizou a publicação do e-mail acima.
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