Política, Sociedade, Educação, Búzios, meio ambiente, Região dos Lagos

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Espaço de discussão dos acontecimentos políticos de Armação dos Búzios


Segunda-feira, 09.09.13

Doutor, esqueceu a receita?

Foto IG

Durante a campanha eleitoral, o atual Prefeito de Búzios, por ser médico, era apresentado como aquele que tinha a receita para curar Búzios de todos os seus males. Em um município onde a Saúde era considerada como o principal problema, sua receita criou expectativas como se fosse possível, com a utilização dela,  acontecer a redenção do povo de Búzios.   Passados oito meses de governo, não se precisa de muita acuidade visual para verificar  que a promessa  de criação de “uma nova forma de governar” (página 1 do Plano de açoverno) não se realizou. O prefeito doutor iguala-se, sem tirar nem por, aos dois últimos prefeitos que prometeram mudanças no palanque mas que, ao chegarem ao governo, recorreram  aos mesmos métodos usados pelos prefeitos anteriores e incorporaram outros  igualmente condenáveis. Neste e nos governos anteriores,  os Boletins Oficiais sumiram no início do governo, justamente quando são realizadas as principais licitações. Muitas delas com suspeitas de terem sido direcionadas para amigos e financiadores de campanha. O patrimonialismo permanece. E com muita força. 

Neste e nos governos anteriores, nossos mandatários governaram para uma minoria, não resolvendo nenhum dos problemas estruturais da cidade, aqueles que afligem a uma massa enorme de moradores. A Saúde, mesmo com o doutor, continua sendo o principal problema da cidade. Questão de vida ou morte. Mais morte que vida. A educação já mostra indícios que não vai conseguir subir muitos degraus no IDEB, porque parece faltar algo fundamental na sua gestão: a democracia. Educação sem democracia é uma contradição em si. A mobilidade urbana vai sendo espremida por engarrafamentos na baixa estação, sem que o governo mexa uma palha pra mudar o quadro. As cooperativas de vans e a Salineira fazem o que querem  na cidade. Ninguém fiscaliza. Ciclovias, nem pensar. Faltam recursos. Regularização fundiária, idem. O problema do esgoto depende da passagem do chapéu nos governos estadual e federal, porque recursos próprios não se têm. 

Neste e nos governos anteriores, nenhum recurso público é aplicado na geração de trabalho e renda. Prometem-se sempre a construção de um Hotel-Escola, Entreposto Pesqueiro e Mercado Municipal do Produtor Rural, mas nada se cumpre. Deixa-se de construir um Hotel-Escola para a maior categoria profissional de Búzios afim de sustentar os muquiranas da política local, aqueles que nunca trabalharam na vida, profissionais da política. Incapazes de ganhar mil reais no mercado de trabalho percebem, alguns, quase cinco mil reais para dar sustentação aos Mirinhos e Toninhos da vida. Agora, aos Andrés da vida.

Não se têm recursos,  porque este governo, como os governos anteriores,  sustenta uma clientela de parentes, amigos e cabos eleitorais que gera um inchaço na máquina pública que a torna mastodôntica. Tornando-se pouco ágil, não atende adequadamente os moradores e ainda consome quase todos os recursos que poderiam ser utilizados em investimentos para resolver aqueles problemas estruturais da cidade citados acima. Mirinho e Toninho, historicamente só dispunham de 7% de capital de investimento porque consumiam mais de 50% com a folha de pagamento e 43% com a manutenção da máquina pública.  André, "com a mesma forma de governar", dispõe dos mesmos míseros 7%. Como os prefeitos anteriores, acredita que sustentando o mastodonte vai  se reeleger em 2016. Ledo engano.

Mirinho governou dessa forma e se deu mal. Toninho, também. Hoje, ambos são ex-prefeitos. Tudo indica que, se o prefeito doutor não  aviar a tempo a receita prometida na campanha eleitoral, ele também se tornará mais um ex-prefeito nas próximas eleições. 

É preciso saber entender o significado do movimento político-eleitoral do povo de Búzios. Há doze anos ele vem fazendo trocando governos para ver se consegue eleger um prefeito que corresponda às suas expectativas. Aquele que traga melhoras em suas condições de vida. Melhoras na Saúde, Educação, Trabalho e Renda, Mobilidade Urbana, Saneamento, etc. Votou em Toninho em 2004 porque queria mudança, uma outra forma/conteúdo de governo, diferente do de Mirinho. Como o governo Toninho não mudou nada, tentou nova mudança. Mas com medo de apostar muito alto, trouxe de volta ao poder o conhecido Mirinho. Como o governo Mirinho também não mudou nada, sendo um desastre igual ou pior do que o governo Toninho, o povo resolveu apostar alto no cavalo paraguaio atual. 

Doutor, ou o senhor avia a receita da campanha eleitoral ou terás o mesmo destino dos inhos que nos desgovernaram, tornando-se mais um ex-prefeito  em 2016, se conseguires chegar até lá. Acredito que eles nunca mais se reelegerão em Búzios, assim como acredito que o povo de Búzios continuará corajosamente apostando na mudança. Votar é como nadar, só se aprende a votar, votando.

Comentários no Facebook:

  • Miguel Antonioli Uma pergunta desde a minha ignorancia absoluta sobre tratamentos medicinais: o remédio, seja lá qual for, faz efeito imediatamente numa doença crônica de 16 anos de convalescença? Acho que tem casos graves onde só a amputação total do membro at...Ver mais
  • Luiz Carlos Gomes Podem demorar um pouco pra fazer efeito. Mas pelo começo do tratamento vê-se que não vai dar em nada. Vai apenas agravar ainda mais a doença. Coitada de Búzios.
  • Miguel Antonioli Ainda acho que uma doença cronica e antiga, como a a velha conhecida, precisa de um tratamento holístico, sendo atacada em vários frentes, muito mais, quando velhos sintomas ainda se manifestam a cada dia mais virulentamente . Eu como neto de um...Ver mais
    há 11 horas · Editado · Curtir · 1

    • Patricia Pardo Se for homeopático demora mais.

    • Edson Ramos Miguel Antonioli, tenho visto as suas defesas ao atual desgoverno de Búzios, gosto de você, mas não posso deixar de fazer essa pergunta, você tem procuração do Doutor André? óbvio que as suas defesas são muito boas, mas condizem mais pra um advogado, daqueles que defendem estupradores, assassinos e etc. similar ao atual desgoverno do doutor.

      • Miguel Antonioli Amigo Edson Ramos, não defendo o que você chama de desgoverno, defendo sim o governo que foi eleito pela maioria da população pelo sistema de voto direto. Não tenho procuração do prefeito, nem a teria. Acho que desde a emancipação não tivemos nenhum governo sério, honesto e respeitador, seja no âmbito executivo, nem no legislativo (não coloco o judiciário, pois esse não é eleito pelo eleitor). A ganância desmedida e o enriquecimento explícito dos "representantes do povo" (só Deus sabe como Fizeram) nos 16 anos que a cidade possui, chegam a ser ofensivos. Após 16 anos da emancipação, a cidade, que deveria ser um exemplo de turismo, saúde, educação, boa educação e honestidade, tem demonstrado o contrário, lamentavelmente. Eu, apenas aguardo e boto fé, neste governo, como, lamentavelmente coloquei em todos os governos que já tivemos. Sou do tipo que dá tempo ao tempo.

    • Miguel Antonioli É difícil andar de bicicleta quando tem muita gente colocando cabo de vassoura nas rodas.

    • Edson Ramos Não coloco cabo de vassouras nas rodas de nenhum Governo, apenas sou uma pessoa, um cidadão consciente dos meus direitos, assim como reza a carta magna do nosso país: todo o poder emana do povo e será exercido através dos seus representantes. não quero mais uma vez ser surpreendido, por mais um estelionato eleitoral.


Maria Elena Olivares tem cem pessoas na fila do ultasom, eu sou uma delas

Zilma Cabral Diagnóstico completo da política buziana é mesmo lamentável. Luiz dá nojo e é vergonhoso!!! Mas infelizmente é real.



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por ipbuzios às 21:29

Sexta-feira, 31.05.13

A praga do pragmatismo político

Nas eleições de 2012 trabalhei com todas as minhas forças para impedir a reeleição do prefeito Mirinho Braga por considerá-la a pior coisa que poderia acontecer com o povo buziano.  Mais quatro anos de um governo que representava uma fração da elite buziana, com todas as concessões feitas para a pequena especulação imobiliária, com certeza a cidade não resistiria. Poderia se perder aquilo que a cidade tem de mais importante- a beleza natural de seu meio ambiente. Com esse objetivo, lutei, diuturnamente, para que as oposições se unissem para derrotar aquele que para mim representava esse nocivo projeto político. E que, como tal, se apresentava  como o inimigo político principal da Cidade. Nessa luta, conheci muitas pessoas e fiz algumas novas amizades com aquelas que compartilhavam comigo muitos desses pontos de vista. A especulação imobiliária, tanta a pequena defendida por Mirinho, quanto a grande, defendida por Otavinho, precisava ser contida, custasse o que custasse, sob pena de acabarmos com a nossa galinha de ovos de ouro- nosso meio ambiente especial e nossa belíssima paisagem.
  
Sabíamos que não bastava apenas conter a construção civil desenfreada. Precisávamos também encontrar alternativas ao modelo de desenvolvimento econômico em vigor, baseado no tripé turismo predatório, royalties e construção civil desenfreada. A criação de alternativas de trabalho e renda para a imensa maioria da população buziana demandava alto capital de investimento. Para isso, se fazia necessário conter qualquer forma de desperdício de recursos públicos com o empreguismo, clientelismo, salários de funcionários fantasmas, contratos superfaturados para financiadores de campanha, aluguéis de casas de amigos fora da realidade de mercado, terceirizações absurdamente onerosas, possíveis ralos de corrupção, etc. 
    
Eu na minha trincheira aqui do blog, e eles nas suas, denunciávamos durante a campanha, corajosamente, tudo aquilo que considerávamos mal feitos do governo anterior. Tolerância zero com eles. 

Hoje, muitos desses amigos ocupam, merecidamente, cargos comissionados no novo governo André. Digo merecidamente porque trabalharam com afinco para a eleição dele e nada mais justo que ocupem cargos de chefia e assessoramento no novo governo. O Prefeito tem que trabalhar com aqueles que contribuíram para sua eleição e com os quais tem afinidade. Nada mais justo e natural.

Depois de decorridos quase seis meses de governo, quando encontro esses amigos pelas ruas  percebo um certo mal estar quando pergunto como estão as coisas. Como justificar para si mesmos a ocorrência no novo governo das mesmas práticas político-administrativas que tanto se criticava nos anteriores?  De cara todos são unânimes em dizer que não concordam  e, principalmente, que nada têm a ver com essas práticas. Como se fosse possível participar de um governo e nada ter a ver com os possíveis mal feitos praticados por ele.  Como se fosse possível participar do governo e fazer parte de uma suposta banda boa. Como se o governo pudesse ser fracionado em duas partes, uma boa e outra ruim.  Como o argumento é pueril, e  consequentemente não consegue  convencer ninguém, só resta pra eles o realismo do pragmatismo político como justificativa.

Pragmatismo que leva muitos  a argumentar que política é assim mesmo, que política não tem jeito, que todos querem é levar vantagem mesmo. Alguns chegam a defender aqueles que roubam mas fazem, os Malufs da Região dos Lagos! Dizem que enquanto não mudarmos o sistema político brasileiro todos os políticos para se elegerem vão ter que estabelecer compromissos pré-eleitorais que terão que saldar depois, etc, etc.  O novo governo não teria nada de corrupto, estaria apenas saldando seus compromissos de campanha e blá, blá, blá, mesmo que para isso tenha que fracionar e dirigir licitações. Todos os governos são assim e o de Búzios não poderia ser diferente. Fazer o quê? 

Com base nessa mesma tese um prefeito do PT justificava que se desviassem recursos públicos para caixa dois do partido, mas de forma alguma permitia que esses recursos fossem usados para enriquecimento pessoal. Pagou com a própria vida por denunciar aqueles que, além de desviar dinheiro público pro partido com o seu consentimento, aproveitavam, sorrateiramente, para desviarem também  recursos pro próprio bolso. O falecido ex-prefeito achava que era possível haver desvios apenas ideológicos de recursos públicos. 

Mas a tese é indefensável por ser incoerente. Como justificá-la apenas para o governo atual, o governo do qual fazem parte? Como justificar as críticas contundentes ao governo anterior durante a campanha eleitoral  se o governo atual faz o mesmo?  Da mesma forma, como justificar as críticas de alguns secretários e do prefeito anterior ao governo atual, se fizeram o mesmo quando estavam no poder? Na verdade, tanto a situação atual quando era oposição e a oposição atual enquanto oposição, protestam contra os mal feitos  apenas  da boca pra fora, apenas para provocar desgaste político no adversário. No fundo, aceitam tacitamente essas práticas político-administrativas delituosas como inerentes à politica brasileira e ... buziana.   

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por ipbuzios às 20:46

Quinta-feira, 25.04.13

Os 115 dias do governo André

Decorridos 115 dias do governo eleito sob o signo da mudança, já podemos visualizar, por algumas atitudes tomadas até aqui, que poucas mudanças hão de vir. Quase que podemos adivinhar aonde ele vai dar. O futuro do novo governo, provavelmente, será o passado dos governos anteriores, com o povo mais uma vez derrotando-o em  busca de melhorias efetivas no seu padrão de vida. A esperança desse povo nunca morre!

 Dos desgovernos anteriores, o novo governo herdou práticas políticas que pensávamos, devido ao que foi dito em palanque, que seriam erradicadas de uma vez por todas da vida política da Cidade. Pelo contrário, a praga do empreguismo viceja leve e solta no governo André, tal como nos desgovernozinhos dos inhos. Gente incompetente, cabos eleitorais, que não passam de  verdadeiros muquiranas da política buziana, conseguem altos cargos comissionados- inalcançáveis para eles na iniciativa privada- para não fazerem absolutamente nada... quiçá, nem mesmo comparecer ao local de trabalho. O que o governo tem de melhor- o servidor concursado- mais uma vez é desvalorizado, como nos governozinhos anteriores. A suspensão da chamada dos aprovados no último concurso demonstra a opção preferencial pelos apaniguados. 

O clientelismo e patrimonialismo sem vergonha dos Inhos são escancarados sem o mínimo pudor no novo governo, comprometendo mais da metade do orçamento com a folha de pagamento e  o resto com contratos milionários. Pelo visto, vamos passar mais quatro anos, tal como nos dois últimos governos dos inhos, sem poder de investimento na melhoria da qualidade de vida do sofrido povo buziano. Será mais um governozinho dos amigos. Como tal, assistiremos mais um desgoverno dos 1%, beneficiados com toda sorte de terceirizações de serviços públicos generosamente superfaturadas. Só falta André alçar um novo gringo à corte dos nobres, para se equiparar de vez a Toninho (Nani) e Mirinho ( Mário Michou). Não estranhem se ressuscitarem obscuros contratos miristas como os de limpeza de estátuas e PHODA de árvores, com os editais, clandestinamente,  publicados em um jornal que ninguém da cidade lê.

Quanto às políticas públicas, que realmente interessam ao povo trabalhador de Búzios, tudo indica que continuaremos com a pobre política do feijão com arroz para o povo pobre. Uma política pobre (com poucos recursos) para os pobres. Para os amiguinhos, o filé mignon do orçamento (aluguéis, limpeza pública, manutenção de vias, etc). São cursinhos de curta duração que não formam ninguém, realizado só para enganar os necessitados trabalhadores de Búzios. A secretaria de  Desenvolvimento Social Trabalho e Renda, que deveria procurar alternativa ao atual modelo econômico baseado no tripé royalties-turismo predatório-construção civil, só o reforça com políticas públicas de curta duração, que não qualificam ninguém. E toma-lhe assistencialismo! Para o desenvolvimento da cidade precisa-se de um modelo alternativo ao modelo vigente, com  a instalação de um mini distrito industrial. Também a ser criado um polo universitário para qualificar a mão de obra.  Pelo que se observa na Saúde, com descalabros como a terceirização da cozinha do hospital para beneficiar amigo, mesmo com cozinheiras aprovadas no último concurso, nos leva a crer que ela continuará a ser o setor que mais gera insatisfação nos moradores do município. Restará ao povo, como consolo,  eleger um novo médico em 2016? Na educação, tudo indica que as coisas não serão muito diferentes. O secretário  “inexigibilidade” deverá enfrentar problemas com o TCE como encontrou nos municípios pelos quais passou, como  sempre acontece com aqueles que assumem por  indicações partidárias. A repetir-se as notas obtidas nesses municípios continuaremos com uma educação  incompatível com a nossa riqueza.

A área ambiental parece ser a única em que ocorreram mudanças. E para melhor. Muniz e a secretária Alice demonstram grande cuidado com a nossa legislação urbanística, tão desrespeitada pelos desgovernozinhos anteriores. Fica claro que a pequena especulação imobiliária buziana, com a derrota de Mirinho Borba perdeu a força política que detinha na Península. Com certeza nos livramos dos “pombais” para o lixo da história da arquitetura buziana. Fica a dúvida em relação à postura da secretária de planejamento Alice Passeri quanto à grande especulação imobiliária. Otavinho, representante político desse setor  no  governo Toninho, sempre defendeu a  tese de que era preciso trazer os ricos de volta, facilitando pra eles construções em costões rochosos  e topos de morro. Segundo ele, era preciso ocupar (com ricos) pra não favelizar essas áreas de preservação permanente.  Resta saber até que ponto a aluna se desvencilhou do “mestre”.          

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por ipbuzios às 14:17

Segunda-feira, 21.01.13

Poder “paralelo”

Foto do Facebook de Messias Carvalho


O vereador Messias Carvalho (PDT) publicou em seu Facebook  (”messias.carvalho”) a postagem abaixo:

Noticiante local, de final de semana, estabelece comparações entre ações dos governos anteriores e do atual, sugerindo “desvios” que agora contariam com a cumplicidade/omissão do MP, do Judiciário e de ONG’s. Em tempos de embargos de obras, não seria mais adequado se sugerir, na intenção do noticiante, o “desvio” do foco? Ora, o cenário atual deixa claro que o atual Prefeito esta cercado, por dentro, pelos interesses de remanescentes de um governo derrotado e, por fora e na atual conjuntura política, via Poder “paralelo”, pelos interesses de “encostados” no outro governo, também derrotado recentemente. Se referindo aos “desvios”, o noticiante afirma que ”MP e Judiciário assistem a tudo, até agora, calados”. Mas, fica a pergunta: porque o noticiante deixou de fora o Poder “paralelo”? Passou da hora de se fazer ecoar as “vozes roucas das ruas”, como diz o Vereador Henrique Gomes. Estas sim, até agora, caladas.”

Não sou amigo do vereador no Facebook. Como a postagem é pública e adquire importância por ser  Messias um membro de um dos Poderes de Búzios, resolvi compartilhá-la, assim como a discussão que se seguiu.

Parte superior do formulário
Ruy Borba Porra! Buzianos! Sejam claros. Parem de tergiversar. Fale logo que é o Poder 'paralelo'. Assumam coragem. Não sejam obliquos. O notificante, que no caso deve ser o Jornal PH mensionou corajosamente os Poderes que interferem nos negócios que não são da sua atribuição. Seja corajoso vereador Messias Carvalho, e dê logo nome.

Ruy Borba Me cansa ver essas notinhas sem mencionar as personagens e os protagonistas.

Messias Carvalho OS BUZIANOS SÃO ESCLARECIDOS E DISCERNEM NAS ENTRELINHAS QUANDO "SE COLOCA O DEDO NA FERIDA".

Ruy Borba Não, negativo. Esse é o estilo dos covardes, ou daqueles que pela história foram dominados, e sentem medo de retaliações Messias Carvalho. Linguagem obliqua é típica dos fracos. Não existe isso no meu glossário de vida. E mais dedo na ferida é coisa de Tomés, de baixa credulidade.

Messias Carvalho Ruy Borba, forçosa e respeitosamente dirijo-me à sua pessoa tão somente para esclarecer que "colocar o dedo na ferida" nada mais é do que "acertar no ponto principal" ou, contextualizando, "acertar no FOCO". E, cabe dizer (utilizando uma expressão que, se não é sua, é por vc muito utilizada), "à partir da vista do ponto e não de um ponto de vista".

Ruy Borba Ainda tergiversas Messias Carvalho. Repito: não mencionar claramente o nome das pessoas, ou entidades, é manifestação típica de covardes.

Kin Hernandez Prazer Tomé, um dia na cadeia ! Aguardando processo ...

Kin Hernandez Vamos aos nomes, Ruy Borba é um cancro na sociedade Buziana, me diga 3 amigos sem contar sua mãe e pai que você realmente diria que te amam e que você ama, que estariam com você até mesmo naquele dia na cadeia, sem influencia do dinheiro.



TODOS, ABSOLUTAMENTE TODOS que eu converso em Búzios falam mal de Ruy Borba, o Câncro !!
Eu teria vergonha de ser você !!! Se orienta ...


Kin Hernandez PS: O Kaue conta como um, me diga mais dois ...

Ruy Borba Kin Hernandes é boca alugada por essa gente do PDT. Boca alugada. Não tem valor a não ser referenciado por outros. O dia dele está guardado.

Kin Hernandez Estou no aguardo, quanto a boca alugada, ninguém coloca nada na minha boca Ruy, não diga que os outros fazem algo só por que você faz !! Por favor !! rsrs

Ruy Borba Boca alugada pela Juventude do PDT, SIM. não vou debater com gente que não se mostra em públco.

Kin Hernandez Eu preciso aparecer na sua frente para você ver que eu sou real ? Me poupe né, não sou obrigado a dar as caras para fazer algo pela sociedade, quando digo algo, digo algo útil, sobre a Juventude do PDT, essa juventude tem futuro, minha boca não é aluga...Veja mais

Ruy Borba nos veremos no Fórum.

Kin Hernandez Estou no aguardo, vai me acusar de que ? De te achar um cancro pra sociedade, de dizer que você já passou um dia na jaula ? De achar você um ser inútil na sociedade Buziana ?



Basófias HA HA HA ...


Kin Hernandez E pelo que citam, agora te pedindo desculpas, mas é só do "ouvi falar", você tenta processar todo mundo ou pelo menos avisa que vai... rsrs cão que ladra não morde e se eu sair de casa por um processo, tenha certeza que tu terá que me pagar muito mais só pelo deslocamento. Meu preço é caro !! rsrs

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Carlos Terra A leitura do conflito que faz com que as fraquezas derrotadas tentem um lugar ao sol destruindo-se mutuamente, acaba se tornando um exercício de autofagia, tanto Messias que, covardemente omite identificar o alvo de suas acusações quanto Ruy Borba que coloca um palavrão horroroso ao arrepio de sua vocação de monge, além de subscrever uma coluna chamada periscópio que é acessório do mais covarde de todos os engenhos de guerra, trocam farpas, sem se aperceberem que ambos foram fragorosamente aniquilados no sufrágio popular. Façam uma autocrítica e se abstenham de emitir opiniões, pois ambos perderam a credibilidade. Messias, ao comandar a ausência de seu trabalho remunerado pelo povo, para covarde e casuisticamente proteger seu amo tal qual faz o mais vil dos servos e Ruy Borba, ao ser recolhido pela justiça ao presídio de Bangu 8. É inacreditável que tenham a coragem de criticar quem quer que seja, desobedecendo o dito popular que diz "macaco olha o seu rabo". Parabéns ao rapaz que teve a coragem de colocar Ruy Borba no seu devido lugar a quem pergunto: qual a sua motivação para se vincular ao partido dos mentirosos, o PDT? Me dê só uma razão, tenho enorme curiosidade de conhecê-lo.


Comentário:

  1. Acho que criticar por criticar, a tal ponto de atingir a pessoa, é algo muito equivocado. Não precisa-se chegar a tanto, numa cidadezinha que a " politicagem " persiste e ainda pode demorar muito para ser deletada da mentalidade de alguns. Ademais, até agora a atual administração não demonstrou ter achado o norte, a que veio, um dos indicios, é o fato de hj termos " Dois " prefeitos, um de fato e outro legitimado pelo povo. Não é muito dificil observar tais coisas, Búzios é um " ovo ", se deres um pum no centro, dependendo dos ventos, chega-se na Rasa em instantes ou mais tardar dia seguinte. Acho ainda, este discurso pessoal meio demagogo, se a pretensão é uma defesa direta ou indireta a nova administração. 

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por ipbuzios às 18:06

Sexta-feira, 18.01.13

A LEI, A JUSTIÇA E O HOMEM

Carlos Terra, foto do Facebook
Bons ventos trazem de volta ao Brasil a sensação de que a Justiça existe e seu Código de Leis também, tal qual seu símbolo de balança na mão e olhos vendados sugere. O motivo dessas linhas é perceber o quanto de desconforto este caminho de retorno à normalidade do convívio social, semeia no ambiente dos infratores contumazes, cujo hábito de transgredir o que está combinado, fez parecer que podiam transitar livremente na ilegalidade, sem serem molestados, elegendo a impunidade dos poderosos com uma das feridas que fazia sangrar e debilitava de morte este País maravilhoso.

Impressionante é que a reação dos criminosos contrariados não se dá contra o texto legal, a Lei propriamente dita, mas sempre contra os agentes que, por mérito a sociedade contratou para aplicá-la. Assim se dá porque esses agentes, seres humanos, são  muito mais frágeis e suscetíveis de agressões e suspeitas do que o Código que lhes foi confiado aplicar. De tempos para cá, a Magistratura Brasileira, que flagrantemente reassume as rédeas de suas funções, sofre ataques corporativos orquestrados pelos revoltados com o retorno das regras que deles retira prestígio, poder e dinheiro. Não é outra a razão da enorme polêmica que cercou o STF – Superior Tribunal Federal - quando julgou os homens politicamente mais poderosos do Brasil e os condenou, à frente de toda população brasileira, revelando seus ilícitos, desmoralizando-os ao privá-los da liberdade.

Vale lembrar que o homem ao decidir fazer valer sua natureza gregária, reuniu-se  em grupos que  em decorrência de seu crescimento, exigiram proteção contra agressões externas,  além da disciplina e ordem intragrupo. Essa disciplina e ordem dentro da sociedade grupal são reguladas por um código de conduta que estabelece o que o consenso considera válido e o que  transgride. Foi assim que o homem criou o Estado tal qual conhecemos hoje, muito mais complexo do que nos seus primórdios, a ponto de alguns questionarem quem nasceu antes, o homem ou o Estado. De notar que o homem ao criar as regras do Estado, tinha como objetivo, exclusivamente, segurança contra agressões externas e regras definidas de convívio social, surgindo daí o conceito de Segurança, Lei e Justiça, tal qual o conhecemos hoje. Não faz nenhum sentido, portanto, a rebelião daqueles que, alcançados pela mão pesada da justiça em consequência dos seus desvios da ordem constituída, se rebelam contra os delegados encarregados de observar a aplicação de tais regras, eis que, remunerados para tanto.

Viajei no tempo, na evolução do homem como animal social para chegar a Búzios de nossos tempos, nessa outrora pacata vila de pescadores, agora uma adolescente, que aos dezessete anos abriga uma sociedade diversificada e miscigenada que fazem dela um contexto de grande complexidade. Por incrível que possa parecer, a ausência  da Justiça, acostumou os homens públicos rudimentares de nossa cidade, face à total impunidade diante da Lei, que a normalidade não estava restrita por nenhum enquadramento, que a legalidade de seus atos estava atrelada somente aos seus interesses pessoais mais imediatos, conduta que permitiu ao CNJ – Conselho Nacional de Justiça, exumar 36 processos dos porões da Comarca de Búzios, trazendo luz sobre eles que agora começam a produzir os efeitos que deveriam ter ocorrido anos atrás, dando razão à crença popular de que “ a Justiça tarda mas não falha”. A nova realidade decorrente da ação de jovens Magistrados, que fazem acontecer o que deles se espera, evidentemente contraria, revolta e cria nos atingidos pelo efeito de seus malfeitos, uma reação que pretende deslustrar e comprometer a imagem desses Magistrados perante à população. A consagração que mereceu a Dra. Alessandra na cerimônia de Diplomação, mostrou que fracassaram até aqui.

Escrevi anteriormente algumas matérias em que  saudava a presença desses Magistrados entre nós,creditando-lhes o retorno da esperança de que os direitos da cidadania e a prevalência do Estado de Direito, agora desimpediam o caminho do nosso futuro. Tenho certeza que a demolição de uma dinastia perversa, representada pela continuidade de Mirinho Braga no poder, teve como artíficie principal, determinante, sua desmoralização pública quando foi desmascarado, desnudado de sua hipocrisia revoltante em decorrência de diversas condenações que cassaram seus direitos políticos, seu cargo público e seu patrimônio.

Outros personagens que ocupavam espaços face à omissão da justiça, também foram catapultados por decisões judiciais para longe do que é público, cujo Tesouro sempre foi a vítima preferida. Claro que esse degredo fere fundo o ego, a megalomania, a soberba e a pretensão de continuidade que esses cupins sociais pretendiam eternizar, diante da até então total omissão do Judiciário.

Levanto aqui a minha voz para lançar luz sobre a questão e dar sentido e origem às agressões, ofensas e injúrias, quando Ruy Borba, surgido das trevas, maléfico e repugnante,  lança por todos os meios  injúrias e invencionices despropositadas, carregadas de veneno e ódio, justamente contra aqueles que representam o retorno da normalidade nas relações institucionais, estabilidade esta que representava a maior carência de nossa combalida sociedade buziana. Convoco o povo de Búzios e de todos aqueles que se ocupam rotineiramente das mídias sociais a formar um grande mutirão, um exército de justos, para repudiar veementemente os devaneios desse cidadão que, despropositadamente se considera terceiro melhor currículo deste País, inferior somente ao de dois ministros do STF- Supremo Tribunal Federal, até fazer calar de vez suas manifestações. Parodiando o Rei Juan Carlos pergunto, com mais veemência do que ele: “POR QUE NÃO TE CALAS?”.

Carlos Terra
Pecuarista

Comentários no Facebook:


  • Ricardo Guterres Aguardo ansiosamente que a justiça que tarda mas não falha, coloque na cadeia estes pulhas que se valeram de cargos públicos para roubar de todas as formas e todos os meios....a hora deles está chegando....
  • Maria Do Horto Moriconi Concordo que o movimento reage Búzios e todos que queriam mudanças deva continuar ativo e mandar o 'NEFASTO" para um lugar onde ele não consiga destruir mais nada...

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por ipbuzios às 17:34

Terça-feira, 15.01.13

BATISMOS INFELIZES

Carlos Terra, Facebook


Búzios é realmente surpreendente. O noticiário da mídia e a própria rádio-peão, semeiam sem cessar novidades horripilantes, que não guardam nenhuma semelhança com os fatos recentes e a história dos envolvidos.

Encontrei nas páginas do Jornal Primeira Hora, uma coluna intitulada “O Periscópio”, no rodapé da qual consta como responsável Ruy Borba Filho e como coadjuvantes Vicente Martins, Thiago Ferreira e Ana Tardelli,  o que faz parecer a coluna mais um jornal, cuja redação necessita de colaboradores. O mesmo rodapé registra ser a coluna “matéria paga”, cuja existência não será suficiente para convencer o povo de Búzios de sua efetividade, embora estampada em destaque de negro.

Vamos comentar o nome e o personagem que subscreve a coluna.  Inicialmente, temos que periscópio é um equipamento constituído por um jogo de espelhos de tal forma que seu operador escape do plano de visão dos vigiados. É utilizado principalmente em submarinos, que se movendo na escuridão das profundezas, por intermédio dele, são capazes de enquadrar aqueles que pretendem abater sem que as vítimas os perceba. É assim o periscópio, um espião sorrateiro, um ardil que pretende fazer da surpresa sua principal arma. No passado, durante o governo de Toninho Branco, este mesmo comandante de submarino disparou pela mesma mídia, milhares de torpedos contra seu inimigo, sugerindo que seria capaz de manobrar muito melhor o couraçado que tinha como alvo do que aquele que então o comandava. Guindado pelas urnas e pela mão do ex-prefeito Mirinho, assumiu o leme do couraçado e foi tão infeliz no seu comando que os torpedos que o atingiram, não só o destronam como o levaram à cadeia. Não foi preciso um periscópio para visualizar suas fragilidades, pois a sua paranóia por holofotes e destaques, fez dele um ridiculo e pretensioso “Asmodeus” . Essa comparação não é original, foi ventilada no passado, por pena mais brilhante, mas vejam quanta semelhança guardam Ruy Borba e Asmodeus: Asmodeus, um anjo caído que ao cair se tornou um dos cinco príncipes do inferno, abaixo apenas de Lúcifer- O Imperador. Dentre os príncipes, ele é o especialista enviado pelo inferno para aumentar a violência e a desordem, para encolerizar pessoas, separar casais, liberar obras irregulares, manipular o amor, enfim, Asmodeus é o demônio da luxúria e da lascívia. É este mesmo personagem que reaparece dos quintos do inferno para onde foi devolvido por uma sentença judicial, para atuar em suas especialidades com o único objetivo de desestabilizar aqueles que o venceram. Em sua primeira aparição, já escolhe vítimas, encontra-as, despacha seus torpedos repletos de ira e insanidade.

Tenho comigo que, o povo de Búzios, reconhecedor das bravatas e idiotices desse senhor, vai passar batido pela sua coluna. Acho melhor Ruy, economizar seu dinheiro, porque perdeu a crediblidade, ninguém mais dá crédito à fala de um ex-presidiário.

O outro batismo infeliz é o do blog de Alan Câmara, um dos lacaios de Mirinho, agora no ostracismo. Escolheu o nome de “Buzina de Búzios” para batizar seu blog na Internet, sugerindo que o barulho dele disparado, assuste e afaste as pessoas e os fatos na sua trajetória, como o faz o equipamento dono do nome original.

Presente no teatro de operações da última eleição, pude perceber a destruição total de todos os aparatos do governo Mirinho Braga que foi literalmente atropelado pelo carroussel de insatisfaçãoes do povo buziano. É inacreditável que daquele montão de entulho e  dos destroços, ainda exista uma buzina que possa emitir sons capazes de impressionar seus ouvintes.

A derrota de Mirinho e seu séquito, se deu de maneira global e irrestrita, eis que foi vencido aqui, em Cabo Frio, na eleição pela presidência da Câmara e no Judiciário, sua derrota foi tão fragorosa que não restou sequer um refúgio para juntar seus destroços, foi perda total. Poderia falar muito mais sobre as desventuras que os  personagens acima causaram na nossa comunidade, mas ficarei por aqui, pedindo ao meu leitor que dê asas à sua memória e some aos fatos por mim relatados, outros do seu conhecimento, para nunca mais dar ouvidos ou atenção ao gemido revoltado dos derrotados. Eles merecem somente a nossa clemência e jamais serão perdoados.

Carlos Terra
Pecuarista

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  • Monica Werkhauser élamentavel que o Ruy Broba ainda se acha, a coluna dele não vai ter credito nenhum, os buzianos aprenderam, thiago ferreira sempre foi fake do Ruy, é êle mesmo, pena é usar o nome da ana tardelli .E pagar a coluna , faz me rir

  • Jose Figueiredo Sena Sena Luiz, Carlos Terra tá que tá danado, lá nas bandas das Minas Gerais lá pra dentro mesmo , tem um provérbio muito antigo mais com uma pequetita inteligência dá pra entende-lo " dereitinho " então vamos ao dito cujo " MACACO VELHO NÃO PÕE A MÃO EM CUMBUCA ", e o mais engraçado é que todo macaco velho que sobe em galho podre nunca cai de " PÉ ", sempre cai de cabeça. ( deu entender ou Luiz )

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por ipbuzios às 23:42

Terça-feira, 15.01.13

Do Paraíso à Baixada



Cleber Lopez, foto Sonico
Cabo Frio, na década de sessenta, era o refúgio de artistas e intelectuais que aportaram aqui, atraídos pela cidadezinha de ca-sarios simples e por nossa exuberante beleza natural. Era possível vislumbrar o mar de qualquer lugar da cidade. Sentir sua brisa. Seu cheiro. Esse cenário serviu de inspiração para artistas como Pance-tti, Jean Guilhaume, José de Dome, que imortalizaram em óleo sobre tela cenários que não existem mais. O verão cabofriense ganhou fama na literatura de Lygia Fa-gundes Telles, que ambientou aqui o romance "Verão no Áquário"; "O Barquinho", a composição que deu origem a Bossa Nova foi composta no mar de Cabo Frio num domingo de sol; servimos de cenário para o primeiro nu frontal do Cinema Novo. Os moralistas que nos perdoem, mas Norma Ben-guell, na época, não era apenas um símbolo de beleza, mas também de liberdade e ousadia e "Os Cafajestes", se tornaria um clássico e inauguraria um novo jeito de fazer cinema.

A ponte Rio-Niterói, na década de 70 nos atirou no olho do furacão desenvolvimentista. Vivemos a invasão mineira, responsável por um massacre cultural só comparado ao massacre dos Tupinambás, na Guerra de Cabo Frio (1575) — comandado pelo então governador Antônio Salema que exterminou dez mil índios da região. Os mineiros colocaram abaixo nossos casarios para dar lugar a prédios de gosto duvidoso em nome de um turismo que só enriqueceu os empresários da construção civil e os políticos que permitiram que se construísse um paredão de concreto na Praia de Forte e que deveria envergonhar a todos.

A construção civil, como se não bastasse, transformou a cidade num Eldorado, na terra das oportunidades e atraiu turbas das regiões mais pobres do Estado, que aportaram aqui em busca de trabalho, trouxeram suas famílias e nunca mais foram embora. As primeiras favelas surgiram. E cresceram. Incentivamos, afinal, o poetinha, Victorino Carriço, em seu verso mais infeliz, decretou: "Forasteiros, não há forasteiros, em Cabo Frio Frio todos são iguais..."

A Via Lagos, nos anos 90, teve efeitos ainda mais nocivos sobre a região. O pedágio mais caro do Brasil e a falta de mureta central — exemplos da irresponsabilidade e da falta de respeito com o turismo e com a vida humana — não impediram a nova estrada de transformar a região no quintal da Baixada. É mais econômico, apesar do preço do pedágio, frequentar a Praia do Forte que a de Copacabana, se bem que as diferenças entre as duas estão cada vez menores. A Via Lagos também tem servido para escoar para a região a violência e o tráfico das favelas cariocas em processo de "limpeza" para a Copa e as Olimpíadas, enquanto nossas cidades se transformam no tapete sob o qual o lixo vai ser escondido.

Vivemos no paraíso e estamos sendo expulsos dele. Um dia só vai restar os quadros, os livros e a música para lembrar de uma Cabo Frio engolida pela nossa indiferença e destruída pela nossa ganância. A Cabo Frio do futuro, economia aquecida pelos milhões dos royalties, em nada vai lembrar a cidade que inspirou artistas e poetas. O mar está cada vez mais distante; a brisa encurralada por prédios e o cheiro é de fumaça e óleo diesel. Essa cidade já não inspira ninguém. 

Cleber Lopez é jornalista, editor do jornal Interpress

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por ipbuzios às 18:45

Sexta-feira, 11.01.13

Vícios do costume

Recentemente realizei uma viagem de 8.000 km, saindo de Búzios e percorrendo o Brasil no sentido noroeste, chegando até à fronteira da Bolívia e à cidade de Lucas do Rio Verde, no Estado do Mato Grosso,quase na fronteira do Estado do Pará. Meus companheiros de viagem foram Sandro Peixoto (ex-Peru Molhado) e Beto (Gráfica Matriz). Não os tivesse como testemunhas, não ousaria produzir o relato a seguir: vimos um interior paulista de Franca até à Santa Fé do Sul, congestionado por lavouras de cana, usinas de álcool e açúcar, plantações de laranja e café e cidades riquíssimas como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Barretos, Jaguariúna, Ilha Solteira e bandeiras do Brasil, centenas delas, semeadas aqui e acolá como símbolo do orgulho de ser brasileiro. Ultrapassamos o rio Paraná com sua imensidão impressionante e adentramos o Estado de Mato Grosso do Sul, quando, nas duas margens da rodovia BR 364 e por mais de mil quilômetros, entre São Gabriel do Oeste e Rondonópolis, foi possível perceber por que possuímos 400 bilhões de dólares de reserva internacional. Nessa região, vastíssima, o alcance da vista é ocupado por uma lavoura contínua, variando entre as culturas de soja, sorgo, milho e algodão, sempre sombreadas por enormes bandeiras do Brasil, que, pela falta de hábito, nos arrepiava sempre que apareciam. Assim foi durante nosso percurso no Estado de Mato Grosso que percorremos até à fronteira da Bolívia, no rio Guaporé, retomando o rumo norte, passando pelo Chapadão dos Parecis, totalmente tomado pela agricultura de resultado, moderna, eficiente, de alta produtividade, que encanta e entusiasma quem quer que seja que por lá transite. Silos, secadores, colheitadeiras aos milhares, aviões agrícolas, fábricas de rações, criatórios de aves e suínos em cidades modernas, ricas, punjantes em cujo ambiente se respira trabalho, respeito, dignidade e orgulho, muito orgulho de ser brasileiro e produtivo.

Tive a oportunidade de, na minha Fazenda, durante a vacinação de um lote de gado, parar o serviço, chamar um dos peões que embretava o gado, trajado à caráter (chapéu e bota americanos, camisa de pala, perneira de couro para proteger sua calça jeans legítima, lenço no pescoço e uma fivela enorme na cintura) e perguntar-lhe: qual sua profissão? Prontamente respondeu: “peão de boiadeiro”, em sequência arguí: você gosta dela? obtendo como resposta: “me orgulho muito!”. Continuando a prosa: do que mais você se orgulha?, “do meu cadilac”, respondeu-me ele apontando para uma linda mula gateada, orelhas armadas, arreamento repleto de pelegos coloridos e o resto da tralha todo confeccionado em argolas de aço inox, cujas uniões tinham sido tecidas por ele mesmo. Esse homem, como a maioria absoluta dos demais que vivem nesse meio, rudes, autênticos, altivos e orgulhosos, constroem um contexto ambiental onde o roubo, a traição e a ofensa moral, são gravíssimos desvios de conduta. Função dessa gravidade à qual todos são sensíveis, os infratores são severamente punidos, sofrendo restrições da comunidade que os excluem do convívio, quando não os submetem a sofrimentos físicos comuns naquelas paragens. Chamar um homem de ladrão, traidor ou ofender a sua mãe, pode ser motivo para uma séria hospitalização ou um velório precoce.

Claro que meus leitores ambientados aqui em Búzios, vão estranhar esse procedimento, vão creditar essa prática à um barbarismo incompatível com os tempos modernos. Homem prático que sou, procuro em minhas avaliações pessoais, comparar sempre resultados com métodos e neste caso particular, os resultados destes métodos e hábitos, são incomensuravelmente superiores aos obtidos em outros lugares nos quais a habitualidade desssas práticas as vulgarizou a ponto de integrá-las na normalidade do cotidiano, passando assim os infratores despercebidos, eis que a crítica da sociedade afrouxou estes parâmetros.

Outro diferencial não menos importante refere-se ao trabalho juvenil, que naquelas regiões distantes é habitual, corriqueiro e imprescindível. Adolescentes a partir dos 14 anos, incitados pelo exemplo de seus pares, todos envolvidos na produção, buscam freneticamente ocupações através das quais possam se capacitar a merecer respeito e admiração da comunidade. Assim, em nossa visita a Lucas do Rio Verde, pudemos constatar que somente um restaurante funcionava após as 22h, sendo seus frequentadores, todos de meia idade, nenhum adolescente. Esta cidade ostenta duas marcas invejáveis no cenário brasileiro. É a segunda melhor administrada no país e registra a menor relação bolsa-família por nº de habitantes. Será por acaso?

Como vocês sabem, hoje resido em Búzios e boêmio que sou, faço desse convívio, um laboratório de aprendizado. Não temos hino, bandeiras, história, líderes e portanto, não temos exemplos e motivação para trilhar caminhos alternativos. Tenho certeza que permanecer estacionado na mediocridade de nosso ambiente, fará com que amanhã a realidade de nossos filhos e netos, mergulhados nesses exemplos nefastos, nos encha de vergonha e culpa, pois tudo será resultado de nossa criminosa omissão.

Deixo a critério de meus leitores a tarefa de comparar as duas realidades, para encontrar então por si o abismo e a escuridão que separam o hábito que produz resultados e o que produz viciados, ociosos e criminosos.

A esperança reside na percepção de que o voto popular optou por essa mudança radical de que falo, mas ela só acontecerá com muito trabalho, perseverança, tenacidade e honradez. Mudanças se dão mediante homens e projetos, cuidemos para que não nos faltem esses elementos....

Carlos Terra
Pecuarista

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por ipbuzios às 18:20

Quinta-feira, 18.10.12

Analisando as pesquisas: IBOPE e PROMIDIA entram no jogo sujo dos jornalecuzinhos de Búzios!



Se não fosse o jogo sujo dos jornais Primeira Hora (JPH) e O Peru Molhado (OPM) acredito que a vitória de Dr. André teria ocorrido com uma diferença maior. Talvez 10 por cento a mais. Contribuiu muito para que isso não ocorresse as manchetes de capa dos dois jornais na última semana da eleição com dados da pesquisa 131 do IBOPE feita no dia 23 de setembro, portanto concluída  há 14 dias do pleito e, como tal, já superada pela dinâmica eleitoral de Búzios. O JPH- financiador da pesquisa- provavelmente atendendo a pedido do grupo político do prefeito, nem mesmo a publicou na semana subsequente à realização dela como anunciara. Tampouco se importou em sair com manchete "suspeita" muito semelhante à do seu "rival" OPM. Este, em letras garrafais, anuncia como "ÚLTIMA PESQUISA" a já velha pesquisa 131 do IBOPE. Tudo jogo sujo dos dois jornalecuzinhos de Armação dos Búzios, provavelmente muito bem remunerado. 

O desconhecido instituto de pesquisa ULRICH, considerando a margem de erro de 4,4%, foi o único que acertou o resultado das urnas. E reparem que sua pesquisa foi feita há 10 dias da eleição, no dia 27/9. Assegurava que André teria 48%, Mirinho 44% e Evandro 7%. Resultado: André, 48,55%; Mirinho, 42,46%; e Evandro, 8,80%. O instituto POSICIONE, com pesquisa feita no dia 24/9, também apontava vitória de André sobre Mirinho por 43,2% a 40,6%, mas, considerando a margem  de erro de 4,5%, podemos considerar como erro estatístico o resultado obtido por André.

Um dos que errou feio foi o IBOPE. Considerando que a pesquisa feita pelo instituo- registrada com o número 131- foi realizada um dia antes da feita pelo POSICIONE, não é admissível que aponte um resultado invertido, com Mirinho sendo vitorioso com 41% a 32%. Minha experiência em análise de pesquisas eleitorais me levam a concluir que deve ter havido manipulação do resultado dentro da margem de erro. Ou seja, o resultado verdadeiro seria (41-6) 35% pra Mirinho e (32 +6) 38% pra André. Reparem que este hipotético resultado fica bem próximo do obtido pelo POSICIONE e com os mesmos 3% de diferença. Ambos institutos fizeram pesquisas com diferença de um dia!  

Acredito que a manipulação se deu porque era evidente o crescimento de André nas pesquisas anteriores do IBOPE. Ele pulou de 15% na pesquisa de 16 de Julho para 21% na de 25 de agosto e para 32% na pesquisa 131 de 23 de setembro. Enquanto André "cresceu" 11% da 2ª para a 3ª pesquisa do IBOPE, Mirinho crescia apenas 6%. Considerando a minha hipótese acima, com um resultado mais próximo do obtido pelo  POSICIONE, na verdade André teria crescido 17% (de 21 para 38%) e Mirinho não teria crescido nada (teria permanecido nos 35%). Reparem que o intervalo entre as pesquisas do IBOPE foi de quase um mês.

Outro motivo para  a não divulgação da pesquisa do IBOPE foi a existência de um número alto de indecisos. Ora, se o eleitor não havia decidido ainda, era muito pouco provável que fosse decidir pela reeleição do prefeito. Na última pesquisa, de setembro, o instituto identificou a existência de 14% de indecisos. Eleitores que, com certeza, votariam, em sua maioria, em André. Era preciso esconder este dado.

Enquanto o IBOPE, segundo minha hipótese, manipulava o resultado do 2º colocado, a PROMIDIA e o instituto VISÃO completavam o trabalho sujo manipulando o resultado do terceiro colocado. Em uma eleição plebiscitária, sem segundo turno, isso é fundamental. Enquanto o IBOPE detectava que em agosto (2ª pesquisa) André já passara Evandro, que despencava a cada pesquisa, o PROMIDIA insistia em manter Evandro em segundo lugar, e crescendo. Na primeira pesquisa de agosto (dia 4) Evandro teria 16,1% contra 14,2% de André e na segunda (dia 31) 22,2% a 18,0%. Um outro instituto, muito parecido na forma de apresentar seus resultados com a PROMIDIA- parecendo um instituto laranaja-, o instituto VISÃO, em pesquisa feita em data mais próxima da eleição, reafirma que Evandro estava em segundo lugar com 28,2% contra 19,6% de André. Esta pesquisa foi usada enlouquecidamente pelos partidários do candidato. Ele e os institutos de pesquisa só conseguiram sair mais desacreditados ainda do que entraram no processo eleitoral.

Observação: é preciso ressaltar a dignidade dos jornalistas da Folha de Búzios. Sua manchete, em plena efervescência eleitoral,  foi sóbria e verdadeira. Imprensa tem que ser assim. Parabéns!

 
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  • Odirlei Moraes Depois falaram que era mentira!!!! 20..

  • Zilma Cabral Com o resultado da eleição as máscaras cairão he' he' e quem estava com a verdade mesmo heim ? Cambada de enganadores , dissimulados incompetentes . Também depois dessa eles não enganam mais a nenhum leitor e para acabar ... Chupaaaaaaaaaa Mirinhooooooooo ... kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Ciro Da Silveira Araujo HENRIQUE GOMES CHEGOU A FALAR EM ALTA VOZ E BOM SOM. NINGUEM GANHA DESSE MAGRELINHO NAS UNAS. POIS DR. ANDRE ENGOLIU O MAGRELINHO E CUSPIU OS ÓSSINHOS FÓRA. KKKKKKKKKKKK


    Zilma Cabral Nada como um Jornal novo na praça , mas com muito peso e honestidade para ensinar esses jornalecos mais antigos como se faz um jornalismo de verdade ... Isso sim é honra e dedicação ao leitor . O restante se venderam para cretinice e agora perderam a moral juntamente com esse desgoverno falido sem amor ao próximo . Mas o mais importante é que as verdades sempre aparecem no final e foram todos desmascarados e ponto final .

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por ipbuzios às 16:13

Segunda-feira, 24.09.12

Por que Mirinho vai perder?

Última pesquisa IBOPE registrada no site do TSE traz algumas informações importantes sobre a intenção de voto do eleitorado buziano. Mesclando-se essas informações com os dados estatísticos elaborados pelo TRE-J a respeito desse mesmo eleitorado, podemos assegurar com pouquíssima margem de erro que Mirinho vai perder a próxima eleição porque a desaprovação da sua administração atual é:

1) maior entre os jovens de 16 a 29 anos (56%) e de 30 a 39 anos (57%)- faixas de idade onde se encontra a maioria do eleitorado de Búzios. 

2) maior (61%) entre os que têm ensino médio incompleto, ensino médio completo, superior incompleto e superior completo, que representam 11.822 eleitores- mais de 50% do eleitorado. 

O político do atraso que Mirinho é sempre foi eleito com os votos do eleitorado menos escolarizado. Pra seu azar, por mais que ele se esforce pra manter o povo de Búzios nas trevas da ignorância, o povo buziano insiste, teimosamente, em se educar, mesmo que não tenha um ensino de qualidade. Da última eleição (2008) pra cá (2012), diminuiu o número de eleitores analfabetos. Eram 692. Hoje, são 304. O número de eleitores que só sabiam ler e escrever diminuiu significativamente. Passou de 2.583 para 809. Finalmente, também houve redução, pequena, mas mesmo assim redução, no número dos que não concluíram o ensino fundamental completo. De 7.707 para 7.277. Pra azar ainda maior do prefeito-vanguarda-do-atraso aumentou o número de eleitores com ensino fundamental completo (1.495 para 1.741), ensino médio incompleto (2.971 para 3.329), ensino médio completo (2.656 para 5.089), superior incompleto (672 para 1.345) e superior completo (1.289 para 2.059). 

3) maior (56%) entre as mulheres (salve elas!) do que entre os homens (52%). Pra azar do nosso prefeitinho atrasado  elas são 11.348 eleitoras contra 10.605 eleitores.

Tendo em vista que o atual prefeitinho do atraso, bem ao feitio de quem tem pouca cultura- ressuscitou sua musiquinha xenófoba do Chá-Lá-Lá visando mobilizar seu eleitorado nativo contra os de fora, é importante que ele saiba que teremos em dado novo nestas eleições. Pela primeira vez, teremos uma eleição com a maioria do moradores não sendo nativos: 59 a 41%. O TRE-RJ não nos informa quantos eleitores nativos temos mas podemos fazer um cálculo aproximado. Em 2010, tínhamos 19.238 eleitores em 27.560 moradores. Ou seja, 69,80% da população de Búzios vota. Como temos hoje 21.953 eleitores (dados do TRE-RJ), podemos concluir, arredondando o índice acima para 70%, que temos hoje uma população de aproximadamente 31.361 pessoas (12.858 nativos e 18.502 não nativos). É claro que essa transformação na composição da população buziana é prejudicial aos planos de reeleição do nosso prefeitinho-do-atraso que sempre teve muito mais votos entre os "nativos" do que entre os "de fora". 

Outro dia conversando com um amigo, ele me disse que não acreditava que houvesse gente honesta e independente que votasse no atual prefeito. Estranhei a afirmação e pedi que ele me explicasse. Ele riu. E me falou que quase todo mundo estranha quando ele fala isso. Explicando: para ele existe gente honesta apoiando o atual prefeito, mas o que ele quis dizer é que não existe gente honesta e independente, ao mesmo tempo, apoiando-o. O "e" é inclusivo. 

A conversa me fez concluir que muita gente que hoje é dependente de emprego na prefeitura, como os contratados e comissionados, perderão seus cargos a medida que forem sendo chamados os aprovados no último concurso público. Declarações do ex-secretário Ruy Borba confirmam que todos os contratados e grande parte dos comissionado serão demitidos:

Foto do  facebook "AcordaBuzios"
  Finalmente, a questão da unidade das oposições. É claro que com a divisão é possível que o atual prefeito se reeleja contra a vontade da maioria da população buziana, com apenas 1/3 dos votos. Mas ,a cada dia, cada vez mais acredito que aquele que estiver em terceiro lugar- e todos sabem de quem falo- e teimar em não se unir, será atropelado pelo voto útil da população e vai minguar na praia com 3% dos votos.  E será responsabilizado politicamente por isso.

Observação: como dizem os numerólogos, os números não mentem jamais!


Comentário:

  1. Vou postar a fala completa do ex-secretário para que ninguém fique estragando seus olhinhos tentando ler aquele quadro...

    Ruy Borba
    Por favor, não confundir uma empresa industrial, com capital intensivo, e tecnologia de ponta com uma empresa de serviços. A produção, no caso da Prefeitura, é serviços a maior. Sobre contratados serão todos substituidos pelos concursados, que foram aprovados na seleção pública. Com o quadro completo, os comissionados serão 15% do total do quadro integral. Uma razoável relação (estranho que na Câmara esa relação seja de 98% de comissionados para 2% de efetivos, e nada se fale a respeito)
    16 de Setembro às 23:46

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por ipbuzios às 09:17


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