Quarta-feira, 24.09.14
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Campanha do MTE |
Em um município turístico o principal setor de atividade econômica é o setor de SERVIÇOS. Em Armação dos Búzios é disparado o setor que mais emprega. Dos 11.973 empregos formais existentes no município em 31/12/2013, 53% (6.352 empregos) foram gerados pelo setor. Em segundo lugar, vem o setor ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA com 24,7% (2.959 empregos) e em terceiro, o setor COMÉRCIO com 17,7% (2.122 empregos).
Analisando-se a série histórica de dados do setor serviços fornecidos pelo CAGED ESTABELECIMENTO do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) podemos assegurar que ele hoje passa pela pior crise desde que o levantamento estatístico passou a ser feito em 2003. Os três primeiros anos do estudo- 2003, 2004 e 2005- foram de crescimento com o estoque de empregos formais passando de 4.721 em 1/1/2003 para 5.500 em 31/12/2005. A partir de então o setor alternou anos de crescimento com anos de queda do estoque de empregos e consequentemente da atividade econômica. Coincidentemente, os anos pares (2006, 2008, 2010 e 2012) foram de queda e os anos ímpares (2007, 2009,2011 e 2013) de crescimento.
Neste ano (2014), observamos o pior desempenho na história do setor desde que o estudo começou em 2003. O setor perdeu 391 postos de trabalho até o mês de agosto, o que corresponde a 5,8% do estoque com o qual iniciou o ano em 1/1/2014. Perda que não se compara com as perdas de 2010 (155 empregos), 2008 (153 empregos) e 2012 (116 empregos). O estoque atual, de 6.289 postos de trabalho do setor, é inferior ao estoque de 2012 (6.545 vagas).
No segundo setor econômico mais importante de uma cidade turística, a situação é ainda mais grave. A cidade perdeu 198 postos de trabalho no setor COMÉRCIO apenas este ano até o mês de agosto, o que corresponde a 8% do estoque total de 2.450 empregos ofertados no início do ano de 2014. Os 2.252 empregos formais mantidos é inferior ao número de empregos existentes há quatro anos atrás, em 31/12/2009 (2.247).
Os números confirmam o que qualquer comerciante ou hoteleiro vive falando. Um comerciante proprietário de um restaurante famoso de Búzios me disse recentemente que este foi o pior inverno para os seus negócios desde que veio pra Búzios há 20 anos, quando teve que amargar uma queda de 25% em seu faturamento em relação ao ano passado. Confirmou o que os números revelam: muitas demissões estão ocorrendo nos dois setores.
A verdadeira crise econômica tem endereço certo e não está localizada no setor da construção civil como pretende a pequena especulação imobiliária de Búzios. Os vereadores precisam mudar o foco.
Fonte:
http://bi.mte.gov.br/cagedestabelecimento/pages/consulta.xhtml#topoComentários no Google+:
25 minutos atrás - Compartilhada publicamentePrecisamos URGENTEMENTE abrir o leque de possibilidades de empreendimentos geradores de empregos na cidade. A agricultura e as indústrias não poluentes devem ser incentivadas! A criação de Unidades de Conservação - Parques, Monumentos Naturais, etc também ampliam as possibilidades. Vamos à luta!
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Sexta-feira, 19.09.14
A especulação imobiliária de Búzios como toda raposa que adora comer os ovos da galinha de ovos de ouro é muito matreira. Fica na espreita. Percorre anonimamente os corredores da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. Não gosta de publicidade. Muito menos holofotes. Age sempre nos bastidores. Como não consegue mais construir a torto e direito como fazia na administração passada resolveu inventar uma suposta crise no mercado da construção civil de Búzios. Crise que seria causada por uma única pessoa: a nossa secretária de Planejamento Alice Passeri. O desaguadouro natural desse choro, como não podia deixar de ser, foi a nossa Câmara de Vereadores, que se prontificou a convocar a secretária para prestar esclarecimentos sobre a tal crise. Acontece que não existe crise alguma. É puro chororô!
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MTE, Janeiro a Agosto de 2014, foto 1 |
Segundo dados (ver acima) fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) começamos o corrente ano (1/1/2014) com 222 empregos formais no setor da construção civil de Búzios. Destaque-se que apenas são informados os empregos formais. Sabe-se muito bem que no setor impera a informalidade na contratação dos trabalhadores. Logo a situação do emprego como um todo (o formal mais o informal) necessariamente deve estar muito melhor em comparação com a do emprego formal unicamente.
Neste ano (de janeiro a agosto), o setor admitiu 128 trabalhadores com carteira assinada e demitiu 130. Perdeu 2 trabalhadores de um estoque de 222. O que é irrisório!
O quadro do ano passado (2013) é muito esclarecedor (ver abaixo). Sob a batuta da mesma secretária que, segundo a especulação imobiliária e seus porta-vozes, está levando à falência a construção civil de Búzios, o setor cresceu, admitindo mais do que demitindo. Falência, com crescimento? Foram 203 admissões contra 166 demissões, com saldo de 37 empregos formais. Mais uma vez repito: empregos formais, aqueles com carteira assinada. Todos sabem que esta não é a forma de contratação preferida do setor. Portanto, o município podia, no período, estar contando com o dobro de empregos informais na construção civil.
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MTE, Janeiro a Agosto de 2013, foto 2 |
A prova cabal de que o setor está incomodado com a atuação da Secretária Alice Passeri, que simplesmente está cumprindo a legislação em vigor (Plano Diretor, LUOS, etc), é o fato do setor não ter se manifestado em 2012 quando houve queda acentuada do emprego formal no mesmo período analisado (ver quadro abaixo). O saldo negativo de 14 demissões representa mais de 10% do total de admissões. Por que então a especulação imobiliária não esperneou convocando o secretário de Planejamento de então para prestar esclarecimentos na Câmara de Vereadores? Simplesmente porque a especulação imobiliária estava muito bem representada no governo anterior do senhor Mirinho Braga. Dezenas de processos licenciados durante sua gestão foram denunciados posteriormente pelo Ministério Público por conterem irregularidades (por não respeitarem a legislação do Plano Diretor e da Lei do Uso e Ocupação dos Solo).
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MTE, Janeiro a Agosto de 2012, foto 3 |
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MTE, Janeiro a Agosto de 2014, foto 4 |
Os vereadores deveriam se preocupar mesmo é com o desemprego no principal setor da economia buziana: o setor de serviços (ver quadro acima). No mesmo período- de janeiro a agosto de 2014- o setor viu perder 391 empregos com carteira assinada, o que representa mais de 20% do número de trabalhadores admitidos:1.885. Demitidos: 2.276. No mesmo período do ano passado (2013), a perda foi de apenas 54 empregos. Da mesma forma os comerciários também perderam muitos postos de trabalho: saldo negativo de 198 em 882 admitidos.
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Domingo, 02.02.14
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Sede do Sindicato, SECHSN |
Mais uma vez não teve a Assembleia dos comerciários do ramo hoteleiro e similares de Armação dos Búzios. Ver cobertura da Assembleia que não houve no ano passado no post
"E não teve Assembleia".
Desta vez dois dirigentes sindicais compareceram, entre eles o presidente Sergio Trajano, com o qual conversei.
Causa espanto a desmobilização da categoria profissional mais importante de Búzios. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego o município tem 5.488 trabalhadores do setor "serviços". Diferentemente do que eu pensava- e informara erradamente aqui no blog- os "comerciários" (vendedores de lojas, etc) não fazem parte deste sindicato. Eles têm um sindicato próprio, o sindicato dos comerciários.
E não era uma Assembleia qualquer. A categoria (?) está em plena campanha salarial onde será discutida o índice de reajuste e várias cláusulas sociais. Não comparecendo à Assembleia como é que fica? A diretoria vai discutir com os patrões um novo acordo? Em que bases?
Ver:
1)
http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2013/01/trabalhadores-de-buzios-uni-vos.html#axzz2JYmQtDOi2)
http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2014/01/alo-comerciarios-assembleia-da.html#axzz2sAIbOPRL3)
http://ipbuzios.blogspot.com.br/2013/01/e-nao-teve-assembleia.html#axzz2rgl3mJclComentários no Facebook:
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Terça-feira, 28.01.14
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Jornal Primeira Hora, 18/01/2014 |
Alô comerciários e empregados de hotelaria! Tem assembleia da categoria dia 30 de janeiro às 9:00 horas da manhã. Decisões importantes para a categoria, como aumento salarial, contribuição assistencial e condições de trabalho, serão tomadas neste dia. A categoria representa o maior contingente de trabalhadores buzianos. Considerando apenas os que têm carteira de trabalho assinada são 7.500 trabalhadores de um contingente total de 10.612. Todos à Assembleia. O sindicato fica próximo ao supermercado Só Ofertas.
Conversei com alguns comerciários ontem. Eles acham muito difícil comparecerem à Assembleia porque ela ocorre em plena alta temporada. Neste período estão trabalhando 12 horas por dia sem tirar folga há mais de 40 dias. Desde antes do Natal!
Reparem que o edital tem data do dia 13 de janeiro, mas só foi publicado no dia 18, descumprindo a legislação que exige prazo de pelo menos 15 dias de antecedência para a convocação. Pela importância da Assembleia, ela deveria ser convocada por carro de som por toda cidade.
No ano passado estive na sede do sindicato dos comerciários mas não teve a assembleia marcada para as 17:00 horas. Mesmo assim o acordo com os patrões foi assinado posteriormente! Em que bases? Com certeza, os patrões buzianos devem ter adorado!
Ver:
http://ipbuzios.blogspot.com.br/2013/01/e-nao-teve-assembleia.html#axzz2rgl3mJcl
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Segunda-feira, 13.01.14
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Restaurante Buzin, foto blog aviagemdamenina |
Restaurante Buzin - quilo: 83,90
Restaurante Boom - quilo: 79,90
Restaurante Bananaland - quilo: 74,50
Restaurante da Carla - quilo: 49,90
Restaurante Caverna - quilo: 44,90
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Terça-feira, 07.05.13
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Publicidade da ACEB, Jornal O Perú Molhado |
O último jornal O Perú Molhado, de 4 de maio de 2013, em sua página 9, trazia a publicidade da ACEB - Associação Comercial e Empresarial de Búzios, em alusão às comemorações já passadas do Dia do Trabalho. Será que os empresários e comerciantes de Búzios são mesmo "conscientes dos direitos dos trabalhadores buzianos"?
Quem sair pelo comércio de Búzios (bares, restaurantes, lojas de roupas, etc) e conversar com garçons, atendentes, etc, vai comprovar facilmente que muitos dos direitos dos trabalhadores de Búzios não são respeitados por seus patrões. Eles podem até ter consciência desses direitos, mas não os respeitam. Ou seja, muitos patrões de Búzios não cumprem a legislação trabalhista em vigor.
Em janeiro deste ano publiquei o post
"Armacao dos Búzios ilimitada" onde comprovava a afirmação acima. Búzios é um dos municípios (só ganha de Iguaba) da Região dos Lagos que mais tem trabalhadores informais: são mais de 4.0000 trabalhadores -37% da População Economicamente Ativa (PEA) empregada- sem carteira de trabalho assinada. E muitos daqueles que assinam a carteira pagam salários "por fora" para fugir dos encargos trabalhistas. Ou seja, o trabalhador, quando se aposentar, receberá uma aposentadoria "a menor", de acordo com o que consta em carteira. A exploração da força de trabalho dos buzianos- em alguns casos que levantei- assemelha-se às condições da época da escravidão. Soube de um restaurante, administrado por brasileiro, localizado na Rua das Pedras, que não oferece refeição para seus funcionários, nem permite que eles parem para fazer um simples lanche. Eles são obrigados a trabalhar durante 10 horas ininterruptas sem ingerir qualquer alimento! É desumano! Em muitas "casas" (pousadas de renome) horas extras simplesmente não são pagas. Na alta temporada, tem buziano trabalhando até 14 horas por dia, sem receber um tostão a mais. Quase todos os donos de restaurantes e bares de Búzios apropriam-se de 10% das gorjetas dos garçons na maior cara limpa. Uns mais, outro menos. Alguns apropriam-se da gorjeta toda. São raros os que pagam os 10% integrais.
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Sexta-feira, 18.01.13
Todos à Assembleia do dia 30. O sindicato fica próximo ao supermercado Só Ofertas.
Segundo dados do
"Ministério do Trabalho e Emprego", Armação dos Búzios tinha, em 31/12/2011, 10.612 (6.024 homens e 4.589 mulheres) trabalhadores com carteira assinada. Destes, 5.488 são trabalhadores do setor "Serviços" e 2.198 do "Comércio". Somando os dois setores, temos mais de 7.500 trabalhadores de Búzios que serão atingidos pelas decisões tomadas na Assembleia. É por isso que é importante que todos os profissionais dos dois setores participem da Assembleia.
Ocupações que apresentam os maiores contingentes de trabalhadores dos dois setores:
1º) Vendedores do comércio varejista - 752 (229 homens e 523 mulheres)
2º) Cozinheiro geral 561 (302 homens e 259 mulheres)
3º) Camareiro de hotel - 545 (22 homens e 523 mulheres)
4º) Auxiliar de escritório em geral - 426 ( 164 homens e 269 mulheres)
5º) Vigilante - 404 (375 homens e 29 mulheres)
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Segunda-feira, 10.12.12
Lojas Americanas em BúziosFui informado por um buziano que trabalha na loja recém inaugurada que a metade dos 25 empregados contratados é de Búzios. Ainda segundo ele, isso só ocorreu porque a Associação Comercial de Búzios se apressou para apresentar alguns currículos. Quem se encarregou da tarefa foi a psicóloga da ACEB. Parabéns a ela e ao seu presidente, Salviano.
Insólita crise
Parece que os Meuus vão por a venda o luxuoso hotel Insólito da Ferradura. Segundo fontes, inúmeras ações trabalhistas estariam tirando o sossego dos proprietários. A conferir.
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Sábado, 01.12.12
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Entrada da Loja Americanas de Búzios |
Búzios tem charme porque é pequena e aconchegante.
Búzios tem charme porque na cidade convivem o sofisticado e o simples, nunca o grande.
Não tem nada a ver com Búzios:
hiper-mercado
maracanã
shopping
terceiro andar
edifício
sinal de trânsito
engarrafamento
rua asfaltada
elevador
quebra-mola
viaduto
stress
O asno
Observação 1: a liberação de instalação da loja Americanas deve fazer parte do saco de maldades que o desgoverno Mirinho Braga está preparando para o próximo governo e, em consequência, para o povo de Búzios. Em 2004, após a derrota pro Toninho, Mirinho presenteou os comerciantes do Centro com a Feira Hype no campo da SEB em plena alta temporada! Agora, vai levar à falência todo pequeno comércio varejista não só do Centro, mas de toda Búzios!
Observação 2: a instalação da loja Americanas poderia ter sido evitada se o incompetente governo que sai tivesse feito o Plano Diretor do Comércio. Incompetência dá nisso!
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Quinta-feira, 30.06.11
A população economicamente ativa (PEA) de Búzios em 2010 foi de 21.880. Apenas 45% (9.866) têm empregos formais. Não têm carteira assinada ou estão desempregadas 12.014 pessoas. O que prova a precarização das relações de trabalho em Búzios e o alto índice de subemprego e desemprego muito comum nos municípios da Região dos Lagos.
O setor que mais emprega é o setor de SERVIÇOS com 5.498 trabalhadores (dados de 31/12/2010). Mais de 55% da força de trabalho de Búzios com carteira assinada vem de serviços, o que é característica de uma cidade turística. Segue-se ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA com 2.077. Depois vem COMÉRCIO com 1.970. A CONSTRUÇÂO CIVIL tinha apenas 201 operários, a INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÂO, 104. A lista termina com 16 trabalhadores do setor AGROPECUÁRIO.
Nos municípios da Região dos Lagos, como Búzios, somente Cabo Frio e Rio das Ostras têm mais trabalhadores no setor de serviços do que na administração pública. Araruama é o único que têm mais trabalhadores no comércio.
As ocupações com os maiores estoques (dados de 31/12/2010) são: 1) vendedores do comércio varejista, 723; 2) camareira de hotel, 568; 3) cozinheiro geral, 526; 4) garçom, 416; e 5) auxiliar de escritório, 391.
Um vendedor do comércio varejista, em média, ganhava em 31/12/2010, R$ 807,21. A camareira, R$ 679,82; o cozinheiro geral, R$ 906,90; o garçom, R$ 805,61; e o auxiliar de escritório, R$ 1.019,46.
A remuneração média dos empregos formais foi de R$ 1.165,17. Já na ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA essa remuneração saltou para R$ 2.218,18. No setor de SERVIÇOS foi de R$ 910,60. Na CONSTRUÇÂO CIVIL, R$ 906,32; no COMÉRCIO, R$ 825,99; INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÂO, R$ 794,74; e na AGROPECUÁRIA, 689,27.
Confirma-se que os patrões de Búzios pagam mal a seus funcionários. No setor de serviços e indústria só pagam melhor do que Iguaba Grande. No comércio e construção civil, apenas pagam melhor do que Arraial do Cabo e Iguaba Grande.
Os dados confirmam os bons salários da administração pública em relação aos outros setores da economia em toda Região dos Lagos. Vende-se a alma (espírito, ideia, convicção, e tudo mais que se tenha) por um bom empreguinho na prefeitura- o melhor emprego. Tem gente que se fosse lançada no mercado de trabalho de Búzios não conseguiria ganhar os 600,00 ou 700,00 reais da agropecuária ou indústria, mas se aproximando do prefeito (por nascença ou subserviência) consegue ganhar 2.200 reais. É o caso de quase todos os seus assessores I e II, de muitos coordenadores e gerentes, e até mesmo de alguns secretários. Não tem administração pública que aguente!
Fonte:
"perfildomunicipio.caged"
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