Segundo a percepção dos leitores do blog o município mais corrupto da Região dos Lagos é Armação dos Búzios. O segundo, Cabo Frio. A enquete foi realizada durante o mês de dezembro de 2014. Votaram 98 pessoas. Vejam o resultado:
O município mais corrupto:
1º) ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
60 (61%)
2º) CABO FRIO
21 (21%)
3º) ARARUAMA
4 (4%)
4º) ARRAIAL DO CABO
3 (3%)
5º) IGUABA GRANDE
1 (1%)
SAQUAREMA
1 (1%)
SÃO PEDRO DA ALDEIA
1 (1%)
NÃO SEI
4 (4%)
NÃO TÔ NEM AÍ PRA ISSO!!!
3 (3%)
Meu comentário:
É óbvio que a enquete não tem nada de científico, mas bem que poderia servir de estímulo para que algum órgão ou entidade civil fizesse uma pesquisa séria sobre o tema, como a Transparência Internacional faz, desde 1995, publicando um relatório anual do Índice de Percepção da Corrupção
"que ordena os países do mundo de acordo com 'o grau em que a corrupção é percebida a existir entre os funcionários públicos e políticos'. A organização define a corrupção como "o abuso do poder confiado para fins privados".
É sintomático que a percepção de corrupção seja maior entre os municípios mais ricos como Búzios e Cabo Frio. A escolha de Araruama como terceiro, talvez se deva ao fato do município ter tido seu prefeito recentemente afastado do cargo, mesmo que por curto período, por denúncia por improbidade administrativa. Arraial do Cabo, como quarto colocado, também se explica pelo envolvimento do atual prefeito com problemas judiciais, mas em outra esfera da Justiça, a Eleitoral, por crime de abuso de poder.
Ex diretor citou em delação 28 políticos beneficiários de esquema na Petrobrás
Paulo Roberto Costa relata em 80 depoimentos relação que inclui ministro e ex-ministros da gestão Dilma Rousseff, governador, ex-governadores e parlamentares; são, ao todo, 10 nomes do PP, 8 do PT, 8 do PMDB, 1 do PSB e 1 do PSDB.
Primeiro delator da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa citou em 80 depoimentos que se estenderam por duas semanas, entre agosto e setembro, uma lista de 28 políticos – que inclui ministro e ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT), deputados, senadores, governador e ex-governadores.
O Estado obteve a lista completa dos citados. A relação inclui ainda parlamentares que integram a base aliada do Palácio do Planalto no Congresso como supostos beneficiários do esquema de corrupção e caixa 2 que se instalou na petrolífera entre 2004 e 2012.
Há nomes que até aqui ainda não haviam sido revelados, como o governador do Acre, Tião Viana (PT), reeleito em 2014, além dos deputados Vander Luiz dos Santos Loubet (PT-MS), Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS). Entre os congressistas, ao todo foram mencionados sete senadores e onze deputados federais.
O perfil da lista reflete o consórcio partidário que mantinha Costa no cargo e contratos bilionários da estatal sob sua tutela – são 8 políticos do PMDB, 10 do PP, 8 do PT, 1 do PSB e 1 do PSDB. Alguns, segundo o ex-diretor de Abastecimento, recebiam repasses com frequência ou valores que chegaram a superar R$ 1 milhão – dinheiro que teria sido usado em campanhas eleitorais. Outros receberam esporadicamente – caso, segundo ele, do ex-senador Sérgio Guerra, que foi presidente nacional do PSDB e em 2009 teria pedido R$ 10 milhões para arquivar uma CPI da Petrobrás no Senado.
Sobre vários políticos, o ex-diretor da estatal apenas mencionou o nome. Não revelou valores que teriam sido distribuídos a eles ou a suas agremiações.
Foram citados os ex-governadores do Rio Sérgio Cabral (PMDB), do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) e de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) – que morreu em um acidente aéreo em 13 de agosto, durante campanha presidencial.
Primeiro escalão. A lista inclui também o ex-ministro Antonio Palocci (PT), que ocupou a Esplanada nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma; os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o atual ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, e ex-ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades).
Os 28 nomes são exclusivamente de políticos que teriam sido beneficiários dos negócios da diretoria de Costa. A Polícia Federal e a Procuradoria da República trabalham com outros nomes de políticos que se relacionavam com os ex-diretores da estatal Renato Duque (Serviços) e Internacional (Nestor Cerveró).
As revelações foram feitas em depoimentos prestados por Costa à força tarefa da Lava Jato e fazem parte do acordo de delação premiada firmado pelo ex-diretor com o Ministério Público Federal em troca de redução da pena. Desde que sua delação foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal, ele cumpre prisão em regime domiciliar, no Rio.
Alguns nomes dessa lista também aparecem na relação fornecida pelo doleiro Alberto Youssef, que firmou acordo semelhante – ainda não homologado pelo ministro Teori Zavascki, do STF. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve denunciar os envolvidos no esquema de desvios da estatal em fevereiro, quando tem início a nova legislatura (mais informações no texto abaixo).
A delação do ex-diretor da Petrobrás, já homologada pelo Supremo, estava com Janot desde novembro. Ele aguarda o teor do depoimento de Youssef para cruzar os nomes citados, o que deverá ser realizado até o início da próxima legislatura.
Foro. Na troca da composição do Congresso, alguns dos citados perdem foro privilegiado e passam a ser julgados pela Justiça de primeira instância. Por decisão do ministro Teori Zavascki, as investigações permanecem divididas entre a Suprema Corte e a Justiça Federal no Paraná, onde serão investigados os acusados que não têm mandato.
A lista de 28 nomes foi revelada por Costa exclusivamente no âmbito da delação premiada. Como são citados políticos com foro privilegiado, o caso foi parar no STF. Em depoimentos à primeira instância da Justiça Federal, o ex-diretor da Petrobrás não falou de políticos, mas citou que o PP, o PMDB e o PT recebiam de 1% a 3% sobre o valor dos contratos da estatal para abastecer caixa de campanha.
A investigação desvendou uma trama de repasses a políticos na estatal. A Lava Jato foi desencadeada em março e identificou a parceria de Costa com o doleiro Youssef. Na última fase da operação, deflagrada em 14 de novembro, foram presos os principais executivos e dirigentes das maiores empreiteiras do País, todos réus em ações penais por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crimes de cartel e fraudes a licitações.
FAUSTO MACEDO, RICARDO BRANDT, JULIA AFFONSO e FÁBIO FABRINI
Estudo da Transparência Internacional que analisou a percepção de corrupção no mundo concluiu que a Dinamarca é o país menos corrupto entre os 175 países avaliados. O Brasil ficou na 69º colocação.
“O estudo divulgado nesta quarta-feira (3) pela organização Transparência Internacional mostra que a Dinamarca lidera como país em que a população tem menor percepção de que seus servidores públicos e políticos são corruptos. A nação mais transparente registrou um índice de 92 – a escala vai de 0 (extremamente corrupto) a 100 (muito transparente).
O índice brasileiro foi de 43 – um ponto a mais que em 2013, quando o país ficou em 72º lugar, quando 177 países foram analisados –, ou seja, o Brasil melhorou sua posição, mas piorou sua nota. O país divide a 69ª posição com mais seis: Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Suazilândia.
A Transparência Internacional é referência mundial na análise da corrupção. O relatório é elaborado anualmente desde 1995, a partir de diferentes estudos e pesquisas sobre os níveis de percepção da corrupção no setor público de diferentes países.
América do Sul
A tabela de honestidade na América do Sul tem Chile e Uruguai como países mais transparentes empatados no 21º, com índice de 73. O país mais corrupto é a Venezuela, com índice 19.
Ranking geral
Nenhum país dos 175 citados recebeu pontuação máxima, segundo a ONG, que tem sede em Berlim. Confira os principais resultados:
1ª
Dinamarca
2ª
Nova Zelândia
3ª
Finlândia
4ª
Suécia
5ª
Noruega
6ª
Suíça
7ª
Cingapura
8ª
Holanda
9ª
Luxemburgo
10ª
Canadá
17ª
Estados Unidos, Barbados, Hong Kong e Irlanda
69ª
Brasil, Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Suazilândia
A partir deste ano vamos começar uma enquete para saber em qual município da Região dos Lagos os leitores do blog têm maior percepção de que seus servidores públicos e políticos são corruptos. A sondagem encerrar-se-á no dia 30 de dezembro. Participem votando na enquete situada no canto superior direito do blog, logo abaixo da propaganda do Google. Grato.
Considerando que os crimes contra a Administração Pública não devem correr em segredo de Justiça,
considerando que a transparência nos processos e investigações judiciais é a única forma de "garantir" o controle da população sobre a "gestão da coisa pública e sobre a integridade da Justiça",
considerando que a ação penal nº 500.1446-62.2014.404.700 (número originário) e nº 506.5205-97.2014.407.700, que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba é pública, imperando, portanto, os “mandamentos constitucionais do contraditório e da publicidade”, como afirmou o juiz Sérgio Fernando Moro,
considerando que a sua “divulgação, ainda que pela imprensa, é um consectário normal do interesse público e do princípio da publicidade dos atos processuais em uma ação penal na qual não foi imposto segredo de justiça" (Fonte:”g1.globo”),
publico, a seguir, trechos selecionados da agenda de Paulo Roberto Costa apreendida pela Polícia Federal na residência do réu, agenda que é parte integrante do processo e que já foi publicada na íntegra pelo blog h”quidnovi”.
OS Políticos - os possíveis corruptos
Agenda de Paulo Roberto Costa - nomes de políticos
Observação: as pessoas citadas na agenda de Paulo Roberto Costa não necessariamente são criminosas. São apenas indícios de possível participação em atos ilícitos. Mas com certeza nossos nomes não aparecerão por lá.
Pensamento de Millôr Fernandes na agenda de Paulo Roberto Costa
Corrupto confesso, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, transcreveu pensamento de Millôr Fernandes para a sua agenda. O niilismo pessimista do grande Millor cai sob medida para o corrupto aplacar a sua crise de consciência. Transcrita por um corrupto, soa como escárnio. Mas muita gente boa (não corrupta) se vale desta reflexão de Millôr para não participar da política. É tudo o que os corruptos querem!
"Segundo a revista Veja, Paulo Roberto entregou, ao todo, os nomes de três governadores (considerando-se aí a atual governadora Roseana Sarney e os ex-governadores Sergio Cabral e Eduardo Campos), um ministro (Edison Lobão), um ex-ministro (Mário Negromonte), seis senadores e 25 deputados, além do secretário de finanças do PT. O ex-diretor da Petrobras também confirma que houve pagamento de propina no negócio que resultou na polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O prejuízo bilionário para a empresa brasileira com a compra da unidade norte-americana motivou a instalação da CPI da Petrobras.
O esquema partia de grandes empresas – a maior citada por ele é a Camargo Corrêa – que, para fechar contratos milionários com a Petrobras, transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos da base do governo e a políticos. Estes, antes de receber, tinham o dinheiro lavado por doleiros.
De acordo com Paulo Roberto, relata Veja, algumas das maiores empreiteiras do país, como a Camargo Corrêa, participavam do esquema. Segundo o ex-diretor contou, elas transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos e políticos da base aliada para fechar contratos milionários com a Petrobras. Antes de chegar ao destino final, o dinheiro era lavado por doleiro, diz a revista".
Edison Lobão (PMDB) – ministro das Minas e Energia
João Vaccari Neto (PT) – secretário nacional de finanças do partido
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado
Ciro Nogueira (PP-PI), senador e presidente nacional do partido
Romero Jucá (PMDB-RR), senador e ex-líder dos governos FHC, Lula e Dilma
Cândido Vaccarezza (PT-SP), deputado federal
João Pizzolatti (PP-SC), deputado federal
Mario Negromonte (PP), ex-ministro das Cidades, ex-deputado e atual conselheiro do TCM-BA
Sergio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio de Janeiro
Roseana Sarney (PMDB), governadora do Maranhão
Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência, morto no dia 13 de agosto em um desastre aéreo
"Os números dos envolvidos pelo ex-diretor no esquema operado e, agora, delatado por ele variam conforme a apuração. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Roberto disse que 32 parlamentares, um governador e cinco partidos políticos recebiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da estatal no período em que ele comandava a diretoria de Abastecimento. O único nome mencionado na reportagem do Estadão é o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
De acordo com a Folha de S. Paulo, 61 congressistas e pelo menos um governador receberam dinheiro desviado da empresa. A exemplo de Veja, a Folha cita o envolvimento direto de três partidos da base de Dilma: PT, PMDB e PP.
Por envolverem parlamentares e ministro de Estado, os depoimentos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por andar andamento e julgar processos contra autoridades federais. Réu em duas ações penais – uma sobre ocultação e destruição de documentos e outra sobre corrupção –, o ex-diretor da Petrobras aceitou a delação premiada para escapar de uma pena que poderia chegar a 50 anos.
Um dos principais alvos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Paulo Roberto é acusado de ter recebido propina e de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Ele está preso em Curitiba, mas, pelo acordo firmado, deverá ser posto em liberdade com uma tornozeleira assim que concluir a série de depoimentos".
"Procuradores atuarão na repressão de violações simultâneas à lei de improbidade administrativa e à legislação penal
Com o objetivo de otimizar e fortalecer sua atuação, o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro criou o Núcleo de Combate à Corrupção, que atuará simultaneamente nas esferas cível e criminal para repressão de condutas que caracterizem violação à Lei de Improbidade Administrativa e à legislação penal. A criação do Núcleo está alinhada ao objetivo prioritário do MPF de combater à corrupção.
O Núcleo de Combate à Corrupção do MPF no Rio conta com dez procuradores da República, que atuarão tanto na esferas cível quanto criminal, investigando representações e denúncias envolvendo improbidade administrativa e crimes como peculato, prevaricação, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, emprego irregular de verbas públicas, dentro outros. Antes da criação do Núcleo, a investigação era dividida entre dois procuradores, um da área cível e outro da criminal.
"A criação do Núcleo de Combate à Corrupção otimiza o trabalho do Ministério Público Federal e torna a atuação mais eficiente", explica o procurador da República Sérgio Pinel, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção do MPF no Rio.
Os cidadãos que quiserem fazer uma denúncia ao Núcleo de Combate à Corrupção podem acessar o site http://cidadao.mpf.mp.br/ ou ir pessoalmente a uma das unidades do MPF no estado do Rio de Janeiro. Na capital, o atendimento ao cidadão do MPF funciona na Av. Nilo Peçanha, nº 31, sala 222, Centro. O horário de atendimento é das 11h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Criação da 5ª CCR
O MPF vem adotando diversas medidas para fortalecer o combate à corrupção. Em abril deste ano, o Conselho Superior do Ministério Público Federal aprovou a criação da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR) do MPF, que tem como função tratar da corrupção tanto em seu aspecto cível quanto no criminal, abrangendo crimes praticados contra a administração pública e os atos de improbidade administrativa. As Câmaras de Coordenação e Revisão são os órgãos setoriais que coordenam, integram e revisam o exercício funcional dos membros da instituição e são organizadas por função ou por matéria".
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Todos sabem que o grupo político do Prefeito André trabalha com todas as suas forças contra a CPI do BO. Por razões óbvias. A luz do dia. Como o marido flagrado pela esposa traída com batom na cueca tenta, desesperadamente, encontrar as saídas mais absurdas para tentar explicar o inexplicável. Mal acostumado com a impunidade reinante no Município e no País, reagiu muito tardiamente aos fatos. Fracassou na tentativa de cooptar os membros da CPI. Pelo menos, da maioria dos membros. Errou feio em acreditar na possibilidade do Judiciário avalizar o não comparecimento de membros do governo arrolados como testemunhas. As provas materiais já recolhidas pela CPI tornam inúteis qualquer manobra no tapetão do Judiciário.
Mas existem outras forças políticas que também operam contra a CPI do BO. De modo oculto. Objetivamente, são forças aliadas do Prefeito André. Temem o vácuo político que poderá advir de uma possível destituição do cargo do atual Prefeito, a partir de sua responsabilização criminal, como resultado do que já foi apurado pela CPI. Em vez de destituição, a liderança maior deste agrupamento político preferiria que se deixasse o Prefeito atual sangrar ao longo dos três anos que lhe restam de mandato, o cacifando assim para a próxima disputa eleitoral de 2016. Pouco se lixando pelo que pode acontecer com a Cidade durante o sangramento. O que importa para ele é o Poder pelo Poder.
Daí o seu mutismo atual, enquanto a Cidade brada aos quatro cantos que não quer mais Armação em Búzios. Frio, calculista, doentiamente arquiteta com os seus contra a CPI, contra suas consequências. Como um paranoico político, enxerga adversários a abater por todos os lados. Até mesmo em sua sombra.
Entre os seus, tenta afastá-los dos holofotes da CPI. Enrola-os. Esforça-se para colocá-los naquilo que Lênin chamava de "pântano político". Não os deixam assumir que são governo nem que são oposição. Faz de tudo para desmoralizá-los. Doente politicamente, só se fortalece com a fraqueza dos outros.
Do lado da CPI, tenta desmoralizá-la associando os seus membros ao setor da construção civil. Eles não estariam combatendo a corrupção em si, mas atuando a serviço da pequena especulação imobiliária (construtora de pombais), ansiosa por retornar ao Poder. Esquece que a crítica o atinge como um bumerangue: foram unha e carne muito recentemente.