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Olney Motta Vianna, jornal Interpress |
Segundo Olney Motta Vianna, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Cabo Frio, a Prefeitura de Cabo Frio tem 21.500 servidores: 9.000 concursados; 10.000 contratados; e 2.500 comissionados. Nesta questão está em pior situação que Búzios. De sua população total- 186.227 habitantes- 11,54% estão empregados na Prefeitura. Eta Cabidão! Como Alair Corrêa é chegado a um cabide de emprego, nada deve mudar!
Para ele, o problema maior está no elevado número de contratados: "Esse monte de contratado sem concurso público é uma esbórnia". São eles que mais oneram a folha de pagamento. A Prefeitura tem mais funcionários contratados que concursados. Situação que se repete desde 1990. Olney acrescenta que "a administração funcionaria bem com a metade desse número".
A aplicação do Plano de Cargos e Salários (PCS)- que mobilizou recentemente a categoria- é "uma aspiração de mais de 30 anos do servidor municipal". Nos últimos anos, o funcionalismo teria visto seus vencimentos encolherem "de três para pouco mais de um salário mínimo". O PCS "vai devolver dignidade ao funcionalismo". Vai tirá-lo de um "estado de miséria total para um estado de dignidade". Essa situação de penúria pela qual passa atualmente o servidor público municipal de Cabo Frio não é uma coisa nova. Ele foi colocado nessa situação "pelos últimos governos que passaram pelo município nos últimos 16 anos".
Se fosse aplicada a Lei dos Pisos de Ivo Saldanha o servidor "ganharia muito mais", pois ela estabelecia um piso de três salários mínimos iniciais, o que daria R$ 1.900,00. Como a Lei nunca foi cumprida, "nós fizemos, dentro do PCS, uma nova Lei dos Pisos, onde todas as categorias estão sendo beneficiadas".
Fonte: Jornal Interpress, nº 179, dezembro de 2012
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Miltinho discursando na solenidade de posse da nova diretoria da ASFAB |
“Quem trabalha no Serviço Público precisa de ter discernimento no sentido de que sua vida, em algum momento, pode ser alvo de questionamentos quanto a aumento demasiado de patrimônio, se o ganho é realmente de ponto batido, se também não é mais uma boquinha arrumada, nos conchavos.Em Búzios é público, que existem muitas boquinhas magras e gordas.São as chamadas ilegitimidades na máquina pública. Mas são legais. Diriam os defensores.E daí?Nem tudo que é legal é ético.Citemos por exemplo o seguinte: o prefeito,o vereador pode nomear sua esposa para cargos em comissão. É legal, é. Insisto mas não é ético.
Tomei conhecimento que um ex-vereador, sentiu-se ofendido porque o nome de sua filha saíra num blog como sendo remunerada da PMAB. O que há de errado, se ela consta do rol de funcionários? Também não podemos afirmar que sua contratação é ilegal.Pode não ser ética. Mas também juízo de valores são coisas muito pessoais.
Mas quero me reportar para o tema que nos move. Quem é remunerado pelos cofres públicos de qualquer ente da Federação está sujeito a ter seus ganhos publicados em qualquer lugar. Nós que somos Servidores não temos nenhum medo de devassa em nossos ganhos. Aliás é lícito que seja público, se há compatibilidade entre o que possuímos e os ganhos. É dever do Servidor não privar os cidadãos que lhes paga, de quanto ele recebe. Agora se o cidadão quer privacidade quanto a remuneração. Então deve seguir os passos da iniciativa privada.Porque aí ele só deve obediência dependendo dos ganhos a Receita Federal.Vamos deixar claro, límpida esta questão.Quem quer privacidade não seja funcionário público porque funcionário público é servo da sociedade. E o servo é quem optou pela vida pública”.
Milton da Silva P Filho (Miltinho)