Por que isto é importante?
"O maior campo de dunas ativo do estado do Rio de Janeiro está em vias de desaparecimento. O campo de dunas da Praia do Peró (Cabo Frio-RJ), assim como sua fauna e flora de restinga, estão sendo destruídas para a implementação de um enorme complexo hoteleiro que comprometerá toda a planície costeira do Peró. As licenças de instalação já foram concedidas pelo INEA, dando início a destruição da mata de restinga e a remoção e aplainamento das dunas. Esta área tem um valor ambiental importantíssimo, principalmente por ser um dos últimos campos de dunas do estado do Rio de Janeiro que ainda não sofreu processo de urbanização. Por isso o ecossistema das dunas do Peró é habitat de espécies endêmicas do RJ, como o Lagartinho-branco-da-praia (Liolaemus lutzae), e o pássaro Formigueiro-da-Praia (Formicivora littoralis). Ambas as espécies estão em extinção. Exigimos que as obras do empreendimento sejam paralisadas imediatamente e que os órgãos ambientais se expliquem diante da população".
"Olá,
Martim A. B. Moulton
Kátia Mansur
Ver:
http://adf.ly/V5o83Comentários no Google +:
Sério? A maioria das pessoas que são contra os grandes empreendimentos , não tem a menor noção do conteúdo, contexto, objetivos, legados e são contra o progresso, mas cobram do poder público, emprego, oportunidades, e principalmente nem se manifestam quando há invasões desordenadas desses espaços, todos deveriam ser informar melhor sobre o assunto antes de assinar petições!!!
No caso seriam dois hotéis, como consta do relatório da FEEMA de 2007 publicado na edição impressa da revista CIDADE ONLINE (www.revistacidade.com.br)
de agosto de 2007. Consta no relatório:
“O reposicionamento do Hotel Boutique 1, situado na ZCVS, com a preservação da área de duna de 5.536,00m2; - A alteração na distribuição dos Bangalôs do Hotel Boutique 2, com a preservação da área de duna de 21.100,00m2; - O reposicionamento dos lotes e dos buracos de golfe do Loteamento do Golfe, com a preservação da área úmida brejosa de 65.000,00m2”.
O e-mail enviado por este colunista foi: “Boutique Hotels Group. I am a columnist for the online magazine CIDADE (www.revistacidade.com.br) published in the city of Cabo Frio, state of Rio de Janeiro, Brazil, There is information that two Boutique Hotels will be built in the area known as “Reserva do Peró”, city of Cabo Frio. Would you confirm this? Thank you”. Tradução: “Sou colunista da revista CIDADE ONLIEN (www.revistacidade.com.br) publicada na cidade de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Há informação de que dois hotéis Boutique serão construídos na área conhecida como “Reserva do Peró”, cidade de Cabo Frio. Confirmam isso? Obrigado”.
A resposta recebida em 13/06/2011 é:
“De: Bill Howell [mailto:bhowell@howellny.com]
Enviada em: domingo, 12 de junho de 2011 13:20
Para: 'C Ernesto S Lindgren '
Assunto: RE: New hotel in Cabo Frio, Brazil
We are not involved nor are we aware of any boutique hotels being built in that region. We are aware that a person by the name of John Sears has been fraudulently using our company name for personal gain. Best regards”
Tradução: “Não estamos envolvidos nem temos conhecimento de qualquer Boutique Hotel nessa região. Temos conhecimento de que uma pessoa de nome John Sears tem fraudulentamente usado o nome de nossa empresa para ganho pessoal. Cordialmente.”
A resposta do Sr. Bill Howell deixa claro de que um estelionatário de nome John Sears vem usando o nome do Grupo Boutique. Pergunta-se: com que tipo de gente a turma que propôs o Projeto da Reserva do Peró se envolveu?
Dos seis hotéis citados no relatório da FEEMA, Sheraton, Boutique 1 e Bangalô Boutique 2 são invenções. Restam Hotel Bangalô Bora-Bora e Hotel Bangalô Moorea. O Club Med Brasil deverá informar até o final de julho, detalhes sobre o resort e o nome da construtora que o construirá, já tendo, inclusive, a licença para fazê-lo.
Ernesto Lindgren
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A Lei nº 11.771(conhecida como Lei do turismo), de 17/09/2008, regulamentada pelo Decreto7.381, torna obrigatório que todas as pessoas físicas e jurídicas que atuam nacadeia produtiva do turismo cadastrem-se no CADASTUR do Ministério do Turismo (MTUR). São obrigadas a fazer o cadastro as pessoas eempresas que desempenhem as seguintes atividades:“ hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras deeventos, parques temáticos, acampamentos turísticos, e guias de turismo”.
Consultandoo cadastro verificamos que quase toda prestação de serviços na principalatividade econômica de Búzios está na ilegalidade. Estão cadastrados somente 94 meios de hospedagem (devemos ter mais de 300), 26 agências de turismo e 12 guias de turismo. Nenhum parque temático, acampamento turístico, transportadora turística ou organizadorade eventos estão legalizados.
Ocadastramento promovido pelo MTUR visa promover o ordenamento, a formalização e alegalização de serviços turísticos no Brasil e obter uma prestação de serviçosconfiável e de qualidade. Os prestadores de serviços cadastrados poderãoparticipar de eventos, feiras e açõesrealizadas pelo Ministério do Turismo e pela Embratur, tais como o Salão do Turismo,Vai Brasil e Portal da Hospedagem e terão também acesso a linhas definanciamento específicos para o turismo, por meio de bancos oficiais. Além disso, poderão participar de programas dequalificação promovidos e apoiados pelo Ministério.
Osempresários de Búzios, com exceções claro, são muito meigos (créditos para oprofessor Chicão). Vivem reclamando da ilegalidade dos outros, principalmentedos ambulantes, mas são tão ilegais quanto eles; muitos não tem nem alvará; morremde medo das fiscalizações de ICMS e da Delegacia do Trabalho; muitos nãoassinam carteira e, quando assinam, colocam valor inferior ao recebido pelo empregado para sonegar imposto; em geral, pagam salários de fome; não remuneram as horas extras na altatemporada; e se apropriam das gorjetas de seus garçons. A cidade é campeã emprecariedade de relações trabalhistas e, por conseqüência, em processos nasvaras do trabalho da Região.
Umex-presidente de uma Associação Empresarial, nessa linha de crítica à ilegalidade, disse: ela "se espalha na economia buziana(nestes últimos 7 anos) ...há competidores (dos empresários honestos) que crescem à margem da legalidade,alimentados pela sonegação, pirataria, falsificação, adulteração e má qualidadede seus produtos. Seguem protegidos pela impunidade de Búzios... E o problemanão é só do comércio varejista .. estão pelas ruas e praias de Búzios” (JoséWilson, Buziano, 19/03/2004).
Como se apirataria e sonegação fossem coisas só de “ilegais”. Em 13 de Abril de 2004, umadvogado da Nike, acompanhado de um oficial de justiça, em uma operação debusca e apreensão de produtos falsificados da marca nos comércios(aparentemente legais) do Centro e Manguinhos, “visitou 20 lojas e encontrouprodutos falsificados em 19 (!) delas. Nessas, cerca de 500 (!) produtos foramapreendidos, a maioria camisas da Seleção Brasileira e do Flamengo (tem gostopra tudo), bonés, bolas, shorts e tênis” (OPM, 23/04/204).
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