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Folha afixada na porta do consultório do Instituto Buziano de Saúde |
Meu comentário:
Doutor Claudio Agualusa, com todo meu respeito, gostaria que o senhor soubesse que, por princípio, sou contra terceirização de serviços públicos, em especial de serviços médicos. Sou a favor de uma saúde pública, gratuita e de qualidade. Portanto, por princípio, acho que o Instituto Buziano de Saúde (CNPJ 04.783.898/0001-72), do qual o senhor é diretor médico, nem mesmo deveria existir. Sairia muito mais barato para o Estado do Rio de Janeiro ter um médico oftalmologista lá no posto do Detran de Búzios fazendo os exames oftalmológicos necessários. Mais barato para o Estado e para as 30 pessoas que estavam no seu Instituto.
As atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica do Instituto (Serviços de ressonância magnética, de diagnóstico por imagem sem uso de radiação ionizante, de diagnóstico por registro gráfico - ECG, EEG e outros exames análogos, de diagnóstico por métodos ópticos - endoscopia e outros exames análogos e
de litotripcia (ver
https://www.infoplex.com.br/perfil/04783898000172) não me interessam por serem atividades de uma empresa privada. Se para estes serviços particulares, o Instituto não aceita pagamento em cheque ou não fornece nota fiscal, não me interessa. O problema é de quem usa o serviço e das autoridades fiscais. Assim como não me interessa saber se o senhor na sua vida privada bebe ou não, dirige ou não. Não me diz respeito. Espero que a minha vida privada também não lhe interesse.
Agora a prestação de serviço público terceirizado me interessa e muito, por ser público. O senhor diz que a clínica está em atividade há 15 anos, mas foi credenciada pelo Detran apenas em 25/02/2002 (portaria 2.817) por ato do presidente senhor Eduardo Chuahy (PDT), como Clínica de Medicina de Tráfego e Psicologia de Trânsito. Para estes serviços públicos, a clínica não pode e não deve recusar pagamento em cheque. Também não pode terceirizar a terceirização.
Sobre o exame oftalmológico, acredito que quem não leu o papel afixado na porta do consultório foi o senhor (ver acima). Lá está escrito que o usuário será submetido a um exame médico-pericial e "não somente" ao exame de vista (oftalmológico). "Não somente" quer dizer que também haverá exame de vista oftalmológico. Elementar meu caro Claudio. Sinceramente, me incomoda fazer exame de vista com um cirurgião plástico. Incomoda também a muita gente. Inclusive a atendente teve que explicar, por telefone, que o exame de vista não seria feito por um oftalmologista.
Nem o senhor, ortopedista, nem o cirurgião plástico exerce a ATIVIDADE HÁ APROXIMADAMENTE 16 ANOS. Se a clínica foi credenciada em 2002, vocês, no máximo, exercem a atividade há 12 anos.
Enquanto estive lá, nenhuma nota fiscal foi emitida. Tenho testemunhas. Éramos 15 para o exame oftalmológico e mais outros 15 para o psicotécnico. Espero que este exame, pelo menos, tenha sido feito por um psicólogo. Ou o cirurgião plástico também se aventura na psicologia?
Fui o único que pediu nota fiscal. E todos, inclusive eu, diferentemente, do que estava estabelecido no cartaz, pagamos adiantado. A funcionária do seu Instituto só me deu o troco na saída do exame.
Grande abraço.
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Placa da Clínica de Avaliação médica e psicológica de Búzios |
Minha carteira de habilitação venceu. Quase ninguém sabe quando isso acontece. Em geral, as pessoas descobrem quando são paradas em uma blitz. Por sorte, descobri quando minha cunhada precisou de meus documentos para fiança de um imóvel que ela pretendia alugar. Jornalista da antiga, não podia deixar de ler todas as informações contidas na minúscula carteirinha de habilitação. De imediato ela bradou um alerta: Luiz tua carteira tá vencida!!!
Resultado: entro no site do DETRAN e descubro que tenho que pagar um DUDA de R$ 107,00. Compareço no dia agendado, tiro foto e impressões digitais de todos os dedos e sou informado que tenho que comparecer em um tal de Instituto Buziano de Saúde Ltda para fazer exames levando R$ 59,00, dinheiro em espécie. Não consigo entender como uma empresa terceirizada por um órgão público se atreve a fazer exigência deste tipo. Como, cheque não serve?
O exame. Qual exame? Calculo que "de vistas", por causa da minha idade já avançada. Ligo pro número que me deram e sou informado que deveria comparecer às 10:30 horas de hoje. Minha mulher, que renovara carteira antes de mim, faz o maior terror dizendo que se eu fosse no horário só seria atendido lá pelas 2 horas da tarde. Resultado do terror: antes das 9:30 estava lá, mas três consulentes mais prevenidos que eu já tinham chegado. Eu era o quarto.
Fui aconselhado pela recepcionista a dar uma volta, já que meu lugar estava garantido. Volto às 10:30 e nada do oftalmologista chegar. Qual o quê? O esperado oftalmologista era um cirurgião plástico- chegou às 11:10 horas e não se desculpou- e eu já não era mais o quarto a ser atendido, mas o sexto. Um sujeitinho muito conhecido das funcionárias e do cirurgião conseguiu "atravessar" dois na minha frente.
Enquanto esperava, tive tempo de ler um cartaz afixado na porta do médico cirurgião plástico que, nas horas de folgas, fazia exame médico-pericial. De repente escuto a atendente aos berros ao telefone informar a uma cliente, que deveria ter a mesma dúvida minha, que o médico, apesar de não ser um oftalmologista, era um "médico do tráfego"- foi assim que ele assinou meu exame- e que não importava se em outras ocasiões ele fazia cirurgia plástica.
Mas voltando ao cartaz que estava lendo, ele informava que não era permitido pagamento adiantado do exame mas, acredito que esqueceram de avisar à funcionária, de todos era cobrado antecipadamente o valor de R$ 59,00. Nota fiscal? Eu pedi, mas ficou para depois do exame, inclusive o troco de R$ 1,00. Na saída, quando cobrei a nota, a recepcionista ficou toda desconcertada e não conseguiu imprimi-la. Prometeu enviá-la por e-mail, mas nada. Não a recebei até agora. Vou pedir para um fiscal de ISS da Prefeitura dar uma passadinha por lá.
Por sinal, parece uma característica do DETRAN de Búzios. Eles não fornecem nota fiscal. Fiquei sabendo que as duas empresas que ficam com as guardas dos carros apreendidos nas blitzes não dão recibos dos valores pagos: R$ 148,00 pelo reboque e R$ 70,00 pela diária. O que fazer? Justiça neles?
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