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Delegado Mário Lamblet, foto do blog visãolaflora |
"Negativa ao pedido de escolta para magistrado, e falsas alegações de que teria ligações políticas com ex-prefeito, podem ter derrubado Lamblet".
"Após completar dois anos à frente da 127ª Delegacia Legal de Búzios, o delegado Mario Lamblet deixará a função, após sofrer forte pressão do prefeito André Granado e autoridades do Judiciário, ligadas a ele. De acordo com Lamblet, desde que se anunciou o resultado nas urnas de outubro, a cúpula da Policia Civil tem sido persuadida a fazer sua remoção, sob alegação de que teria ligações políticas com o ex-prefeito Mirinho Braga, o que Lamblet nega com veemência. Neste esforço de remoção, autoridades ligadas ao prefeito, além do próprio, e membros do Judiciário local fizeram inúmeras investidas contra a chefia da Policia Civil, no Rio, na tentativa de imputar ao titular da 127ª DP, toda sorte de malfeitos. Para Lamblet, sua remoção, anunciada ontem (21), não afeta a boa imagem que construiu perante a população de Búzios nas duas oportunidades em que comandou a Policia Civil na Cidade, tão pouco afeta um currículo formado ao longo de 26 anos na instituição. – Deixo Búzios, tendo cumprido todas as metas postas pela Chefe de Policia Civil no Estado, Delegada Marta Rocha, sendo bem avaliado pela população – disse Lamblet, que segue para comandar a 110ª Delegacia de Polícia, em Teresópolis".
Publicada em 22/02/2011 às 23h47m
Ronaldo Braga
RIO - Uma comissão de moradores de Búzios irá sexta-feira à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio, para fazer novas denúncias contra o juiz titular da 1ª Vara de Búzios, João Carlos de Souza Correa, e obter informações sobre sindicâncias já instauradas contra o magistrado. A informação foi confirmada pelo corregedor-geral do TJ, Antônio José Azevedo Pinto. A corregedoria não revelou que sindicâncias estão sendo feitas no órgão, nem quais são as novas denúncias.
Na semana passada, o novo presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, garantiu que todas as investigações em curso contra magistrados serão realizadas pela corregedoria com o rigor da lei. Em Brasília, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que as investigações sobre o juiz João Carlos serão concluídas em breve. Em março de 2010, uma série de decisões polêmicas tomadas em processos sobre disputas fundiárias em Búzios chamou a atenção do conselho. Magistrados da corregedoria, que fizeram investigações na cidade no início de fevereiro do ano passado, recolheram peças de 17 processos para investigação.
Está marcada para 5 de maio a audiência preliminar, no cartório do 4º Juizado Especial Criminal, no Leblon, do caso em que o juiz João Carlos acusou de desacato uma funcionária da Operação Lei Seca . Na madrugada do dia 13 passado, o juiz foi parado numa blitz na Lagoa, dirigindo um Land Rover sem placa. Ele também estava sem carteira de habilitação. Mas acabou dando voz de prisão à funcionária Luciana Silva Tamburini, alegando desacato. O carro foi rebocado e o juiz, multado. 360