Inúteis. Duplamente inúteis são as duas dragas estacionadas, talvez atoladas no esgoto in natura que se depositou nos fundos do Canal Itajuru e na parte submersa do Canal Palmer na enseada das Palmeiras, laguna de Cabo Frio.
As provas da incompetência de como o Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ) conduziu a questão da contratação das duas dragas é bastante para mandar embora essa turma de charlatões que há anos vem desperdiçando dinheiro público.
Primeiro. Não é possível ignorar e perdoar a estupidez inicial. Consta da Constituição Federal, Capitulo II, Da União, Artigo 20 e, Inciso IX: “São bens da União: - os recursos minerais inclusive do subsolo”. Ora, se as dragas foram contratadas e agora permanecem paradas, já que não se sabe o que fazer com o material que seria retirado, por pertencer à União, de duas, uma, ou ambas: 1) o Consórcio sabia da restrição e do que iria acontecer, tendo, portanto, havido má fé; 2) malandragem.
Segundo. A intenção era a de dragar o canal Itajuru para que a água da lagoa de Araruama fosse renovada. Isso jamais irá acontecer, já que está mais do que provado que a lagoa é fechada.
A combinação de má fé com malandragem é coisa de charlatão que fez curso de mestrado, doutorado e pós-doutorado com o Urubu Malandro.
Governador! Fecha esse Consórcio!
"Vídeo feito de um celular no Canal do Itajuru nas imediações da antiga Casa Canal (centro). O evento é de uma caixa de esgoto feita no governo Alair para acabar com as inundações da Rua Raul Veiga. Quando enche a caixa, a bomba liga e lá se vai nossa laguna. Pergunto onde está o tratamento desta caixa e outra que vem da Rua 13 de Novembro com o mesmo esquema".
Ver:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8887Visitem meu outro blog: "Iniciativa Popular Buzios"
“Voz das águas” é um informativo do Comitê da Bacia Hidrográfica Lagos São João que na capa de sua edição Ano 1 - no 3 - Maio/Junho 2011 anuncia “Novo desassoreamento do Canal Itajuru para renovar as águas da Lagoa de Araruama”, com o subtítulo “O subsecretário estadual do Ambiente Luiz Firmino anuncia melhorias para a região”, a foto do subsecretário dominando a página.
Se para qualquer leitor já é embaraçosa a óbvia intenção de promover os feitos do subsecretário, que não se avexa de ter seu nome associado a um projeto fisicamente impossível de ser executado - mas que ele mesmo vem anunciando desde 2000 - mais embaraçosa é a demonstração de subserviência que autoridades eleitas, legitimamente constituídas, como prefeitos, e profissionais altamente qualificados que ocupam cargos de comando em empresas dos setores público e privado, se permitem submeter.
Eis alguns deles, citados no informativo, que aceitam se expor à exibição pública de sua subserviência a tão notório anunciante de causas impossíveis, senão de evidentes atos de charlatanismo: André Mônica (prefeito de Araruama); Rafael Pinheiro (vereador em Saquarema); João Batista (EMATER); José Alexandre (CEDAE); Paula Medina (Prolagos), Krystina Correia (prefeitura de Cabo Frio), etc., neste etc. se incluindo os que, além da embaraçosa subserviência desceram ao nível da abjeta servilidade, os mais notórios sendo Arnaldo Villanova e Mário Flávio Moreira, ambos do CILSJ.
De nada adianta algum protesto de ser “membro ou colaborador nominal”, de “desempenhar papel simbólico”, de ser “eventual colaborador ou consultor”, de ser “colaborador por força de contrato entre os setores público e privado” nas atividades do Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ). O fato é que tomam conhecimento do que nele se delibera. Caber-lhes-ia a responsabilidade de, pelo menos, alertar que as ações do Consórcio, desde sua instituição, só causaram danos irreversíveis à Região dos Lagos.
t$="true" width="640" /> Consultada sobre a situação da água na saída do Canal Itajuru, fotografada por Antônio Ângelo Trindade Marques, a Prolagos enviou a este colaborador a seguinte resposta: “A observação desta coloração se dá exclusivamente na saída do canal da lagoa, provocado em casos de maré forte. Pedimos avaliação da área fotografada em 24 (domingo), e não constatamos nenhuma ocorrência relacionada a vazamentos de esgotos ou lançamentos irregulares”. (O destaque é deste colaborador)
É um fenômeno curiosíssimo, ao fotógrafo parecendo ser esgoto diluído na água. Trata-se do “ser ou não ser eis a questão” e sendo localizado e intermitente poderia se tornar uma atração turística. Tal ideia já havia sido sugerida por Luiz Antônio Nogueira da Guia em seu “Jornal do Totonho”, que deveria registrar direitos sobre ela, tendo inclusive prioridade na exploração do serviço de transporte de turistas para o posto de observação.